Isekai Maou – CapĂ­tulo 1.6 – Volume 1

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Isekai Maou to Shoukan Shoujo no Dorei Majutsu
How NOT to Summon a Demon Lord

Light Novel Online – CapĂ­tulo 1.6:
[Sendo invocado – Parte 6]


CapĂ­tulo 1: Sendo invocado – Parte 6

Nota: A partir de agora, estarei me referindo ao protagonista como Diablo, pois ele praticamente abandonou sua identidade como Takuma.

Enquanto continuavam pela årea repleta de rochas espalhadas, em direção ao grande rio que corria de norte a sul, uma robusta ponte de pedra tornou-se visível.
Era a Ponte Fortificada de Ulg, localizada na margem ocidental da cidade.
Além da ponte, havia um forte semelhante a um portão de castelo e, depois dele, a cidade propriamente dita.

No jogo, a viagem da Starfall Tower atĂ© lĂĄ levava trĂȘs minutos a pĂ©, mas aqui pareceu levar trĂȘs horas.
“Bem, um jogo em que vocĂȘ precisa andar por trĂȘs horas provavelmente seria chamado de porcaria. Por outro lado, nĂŁo hĂĄ razĂŁo para construir um forte a apenas trĂȘs minutos de distĂąncia da cidade.”

Segundo as informaçÔes do jogo, a Ponte Fortificada de Ulg era uma fortaleza construĂ­da para proteger a Ășnica cidade da regiĂŁo.
Isso porque, a leste da cidade, ficava a Man-Eating Forest, e alĂ©m dela, territĂłrios de seres demonĂ­acos e monstros poderosos.
Para conquistar a masmorra conhecida como The Ruins of The Primal Forest dentro da floresta, os jogadores usavam a fortaleza como ponto de encontro para seus grupos e como ĂĄrea de descanso para recuperar HP e MP.
“No entanto, normalmente eu apenas passava por aqueles que esperavam por seus grupos e seguia para a masmorra sozinho.”

“Como a Ponte Fortificada de Ulg Ă© usada neste mundo?”
Ele não conseguia avistar ninguém que parecesse um aventureiro.
Localizada no meio da estrada principal que ia para o sudeste, a Ponte Fortificada de Ulg funcionava como uma espécie de posto de controle.
Os guardas confirmavam as identidades de quem passava e inspecionavam seus pertences. Em termos modernos, era como uma revista alfandegĂĄria.
Havia um grande nĂșmero de guardas armados, e Diablo entendeu que aquele era um ponto de defesa importante.
Apesar das armaduras pesadas, os guardas mantinham uma postura ereta e vigilante.

Quando o grupo de Diablo atravessou a ponte e tentou entrar na fortaleza, um guarda bloqueou seu caminho.

― Ei, vocĂȘ aĂ­!

O guarda usava uma armadura de metal que cobria apenas a parte superior do corpo e empunhava uma alabarda na mĂŁo direita.
NĂŁo usar armadura nas pernas era padrĂŁo para a infantaria. Consequentemente, a parte superior do corpo estava protegida por uma armadura espessa.
Era um humano, um homem com cabelo castanho-claro, curto e despenteado.
Seus olhos eram grandes, e seu rosto trazia um traço de nervosismo.
Olhando de perto, parecia bem jovem.
Talvez fosse melhor chamĂĄ-lo de “jovem guarda”.

“Imagino que posição os guardas ocupam neste mundo?”
No jogo, eles eram a polícia. Aventureiros que cometiam mås açÔes eram punidos pelos guardas.
Por exemplo, aventureiros que matassem outros jogadores fora de competiçÔes ou roubassem itens tinham seus nomes exibidos em vermelho como Criminosos. Ao se aproximarem de locais como cidades e fortalezas, eram cercados pelos guardas e espancados atĂ© a morte.
“Seria possĂ­vel que eu me tornei um criminoso?”
Sua atuação como Rei Demînio era apenas uma fachada — ele não havia feito nada particularmente ruim.
Como os nomes nĂŁo eram exibidos, ele nĂŁo podia ter certeza.
No jogo, um evento em que um guarda da Ponte de Ulg os parasse para uma revista nĂŁo havia sido implementado. Ele ficou bastante apreensivo com esse desenvolvimento inesperado.

Se agisse de forma tĂ­mida aqui, a imagem de Rei DemĂŽnio que construĂ­ra perante as duas garotas se desfaria.
Ele precisava dar uma resposta magnĂ­fica!

Ele forçou a voz, tornando-a mais grave:

― O que foi, seu insolente? Para ousar deter este Diablo para uma inspeção, vocĂȘ deve ter uma desculpa adequada, nĂŁo Ă©?

O guarda deu um passo para trĂĄs, como se estivesse chocado.
Ele obviamente exagerara.

― N-Não
 É apenas uma verificação de rotina para quem vai e vem de Faltra, mas nunca o vi antes
 Pode ser um pouco rude, mas preciso que informe seu status social e seu objetivo.

Por baixo dos braços de Diablo, Rem ergueu a voz:

― Ele
 Ă© algo como minha SummonedBeast
 Mas as circunstĂąncias sĂŁo complicadas.

Por alguma razão, ela escondera todo o corpo abaixo do pescoço sob o manto de Diablo, mostrando apenas a cabeça.
Shera, da mesma forma, mostrou apenas a cabeça e protestou:

― JĂĄ disse que isso estĂĄ errado! Fui eu quem o invocou!

― EntĂŁo sĂŁo a Rem-san e a elfa Shera-san
 Mas, SummonedBeast? Nunca vi ou ouvi falar de um humanĂłide antes. AlĂ©m disso, ele fala, sabia?

Rem olhou para ele com seus olhos penetrantes.

― Com o meu poder, posso invocar uma SummonedBeast que nunca apareceu antes. Ou estarĂĄ duvidando de mim?

Era um tom de voz coercitivo, mas, como apenas sua cabeça aparecia e suas orelhas de gato se mexiam nervosamente, ela parecia um gatinho assustado. TĂŁo kawaii.

O guarda ainda parecia confuso com a pergunta “estĂĄ duvidando de mim?”.

― N-NĂŁo, nĂŁo hĂĄ como duvidar do poder da Rem-san! PorĂ©m, isso é  A SummonedBeast nĂŁo parece estar usando a gargantilha necessĂĄria.

― Gargantilha? ― rugiu Diablo.

Dizia-se que os Magos não tinham força física, mas, ao atingir o nível 150, levantar duas garotas — uma em cada braço — era tarefa fácil.

― O quĂȘ!? ― gritou Rem.

― Pare com isso!! ― protestou Shera.

Rem e Shera tentaram resistir, mas Diablo as puxou facilmente para a frente.

― Se Ă© a gargantilha, estĂĄ aqui, nĂŁo estĂĄ?

― Ehh!?

O guarda ficou chocado.
Rem e Shera estavam com os rostos completamente vermelhos, tentando esconder as gargantilhas com as mĂŁos.

― 

 Isto Ă© humilhante ― sussurrou Rem.

― Uuu
 VocĂȘ entendeu tudo errado! ― queixou-se Shera.

O guarda balbuciou, desnorteado:

― Huh? Normalmente, Ă© a SummonedBeast que usa a gargantilha, mas
 Ehh!? Mas em membros de tribos
 Ehh?

― Hum
 Comparar-me a essas SummonedBeasts comuns Ă© desconfortĂĄvel. Por favor, nĂŁo me desagrade ainda mais.

― 
 Por favor, deixe-nos passar ― implorou Rem.

― VocĂȘ ainda precisa de algo mais!? ― exigiu Shera.

Diante da pressĂŁo de Diablo e dos protestos de Rem e Shera, o guarda saiu de seu caminho.

― D-Desculpe! Tenham cuidado!

― Muito bem, sigamos.

― Ah, jĂĄ disse que vocĂȘ estĂĄ indo rĂĄpido demais! Ou melhor, nĂŁo ande tĂŁo destacado!

― 

 Esta situação
 NĂŁo acredito
 Assim que chegarmos Ă  cidade, vou dissolver esta magia.

Ignorando as objeçÔes das duas, Diablo começou a andar.
Rem e Shera entraram em pĂąnico e correram atrĂĄs dele.
Os outros guardas e transeuntes na Ponte Fortificada de Ulg estavam igualmente surpresos ao ver as gargantilhas nas garotas.
Eles olhavam com grande interesse para as duas, que as usavam, e para Diablo, que as liderava.


Faltra era uma cidade de clima quente, abençoada pelos rios.
Seus residentes eram gentis e alegres, e, por ser um local agradĂĄvel, o nĂșmero de aventureiros que ali se estabeleciam nĂŁo era pequeno — segundo as informaçÔes do jogo.
A área ao redor era de nível aproximadamente 60. No contexto geral do jogo, isso não era nada, mas representava o fim do início. Se os jogadores se estabelecessem aqui, provavelmente não continuariam


Ainda assim, era inegĂĄvel que se tratava de uma cidade conveniente, acolhedora e bonita.
A muralha externa, feita de pedra, tinha formato octogonal.
Um canal, que extraĂ­a ĂĄgua do rio, corria ao seu redor como um fosso.
A ĂĄgua era direcionada para o centro da cidade, aparentemente dividindo-a em setores.
A muralha de pedra e o fosso serviam como proteção contra animais e monstros. Animais selvagens eram uma grande ameaça para as pessoas comuns e também causavam danos às plantaçÔes.
No entanto, a ameaça mais significativa eram os seres e bestas demoníacas.

A proteção da cidade não era apenas física, como a muralha e o fosso.
Em cada ponta do octĂłgono da muralha, erguia-se uma torre.
Eram estruturas longas e estreitas, semelhantes a antenas.
Elas formavam a barreira mĂĄgica que protegia a cidade.
A barreira nĂŁo impedia a aproximação ou passagem de qualquer um, mas interceptava especificamente existĂȘncias demonĂ­acas e seus ataques.
Graças à poderosa barreira, a cidade tornara-se uma zona segura, onde seres e bestas demoníacas não podiam entrar — pelo menos, essa era a definição pretendida.

Diablo manteve os olhos na ponte levadiça do lado ocidental da cidade.
Ele prĂłprio era um DemĂŽnio.
Essa era uma das raças que os jogadores podiam escolher ao se juntar ao MMORPG Cross Reverie.
As informaçÔes sobre os DemĂŽnios eram as seguintes: “Embora humanoides, sĂŁo uma raça que herdou o sangue dos seres demonĂ­acos. TĂȘm marcas de nascença no rosto e no corpo que se assemelham a tatuagens. Embora inferiores a outras raças em termos de força fĂ­sica, destacam-se em magia. Particularmente, o alto valor de INT, que determina o poder mĂĄgico, sĂł pode ser alcançado por esta raça. No entanto, seus parĂąmetros de HP e AGI, que influenciam a sobrevivĂȘncia, sĂŁo baixos, tornando-os uma raça que precisa de proteção, mesmo entre os magos.”

Ser um Mago DemĂŽnio e agir de forma independente, como Diablo, era considerado raro.
Como a barreira da cidade interferia com qualquer coisa demoníaca, Demînios e seus itens — incluindo suas armas e equipamentos — não podiam entrar na cidade.
Por essa razão, havia portÔes nas quatro direçÔes cardeais, permitindo a entrada e saída de qualquer um.
Ele era livre para ir e vir no jogo, mas provavelmente seria inspecionado de forma mais rigorosa, como ocorrera na Ponte Fortificada de Ulg — era o que Diablo antecipava.

As pessoas viviam neste mundo. Eram diferentes dos NPCs, que sĂł se moviam conforme sua programação.

Quando chegaram Ă  frente do portĂŁo, jĂĄ era tarde da tarde.
O sol, que iluminava a muralha de pedra ocidental, projetava uma luz vermelha intensa.
Os pastos por onde tinham caminhado estavam completamente vermelhos, como se estivessem em chamas.
Ele pensou que era uma cena belĂ­ssima.
Rem e Shera, acostumadas a vĂȘ-la, provavelmente nĂŁo diriam nada, mas Diablo ficou secretamente maravilhado.

Seis guardas armados estavam postados em frente ao portĂŁo.
Rem e Shera passaram por eles, tentando esconder as gargantilhas puxando as golas de suas roupas e cobrindo-as com as mĂŁos.
Desta vez, não foram parados para uma inspeção.
No entanto, sentiam-se observados. Estavam chamando atenção.

Entraram na cidade.
Ao adentrar a rua principal, ladeada por construçÔes de pedra, Diablo apontou para a praça.
Seguir para aquela ĂĄrea era um hĂĄbito adquirido no jogo, quase como um passeio turĂ­stico. Seu objetivo era parar e observar a cidade.
No entanto, a ĂĄrea prĂłxima ao portĂŁo oeste, no crepĂșsculo, estava repleta de pessoas — estava lotada.
Até mesmo caminhar era difícil devido à multidão.

“EntĂŁo, todos estes eram NPCs?”
Era um nĂșmero tĂŁo grande que seria impossĂ­vel implementar no jogo. Naturalmente, seria diferente, pois seria difĂ­cil se locomover pela cidade com tantos NPCs, e nĂŁo seria divertido no jogo.
Estas eram vĂĄrias “pessoas comuns” que nĂŁo pareciam ser comerciantes, recepcionistas da Guilda, ou mesmo aqueles que distribuĂ­am missĂ”es.
Havia outras raças alĂ©m de humanos: Elfos de orelhas longas, Pantherians de orelhas triangulares, AnĂ”es barbudos e robustos, Grass Walkers â€” que pareciam crianças, mas tinham orelhas e rabo de coelho — e, embora nĂŁo visĂ­veis, DemĂŽnios com marcas de nascença no rosto e corpo.
Vestiam roupas simples e armaduras, carregavam sacos de palha e armas, andavam livremente, conversavam entre si e regateavam mercadorias.

Diablo observou tudo como se estivesse em um sonho, mas
 ele originalmente nĂŁo se dava bem com multidĂ”es. AlĂ©m disso, apĂłs sucessivas situaçÔes surpreendentes, seus nervos estavam exaustos.
“Oh, merda, estou começando a passar mal.”

Ele se sentou, como se a fadiga que nĂŁo sentira durante a caminhada tivesse surgido de repente em seus ombros.
Ainda escondendo o pescoço, Rem aproximou-se dele e, com o rosto completamente corado, falou:

― 
 Com licença.

― O que foi?

― 
 Eu gostaria
 de ir para a hospedaria, mas



Seu rosto estava vermelho, e ela parecia inquieta.
“SerĂĄ que ela quer usar o banheiro?”
Nesse caso, ele sentiu pena dela e nĂŁo ousou perguntar mais.

― Hum
 Vamos fazer isso. Eu tambĂ©m estava pensando que jĂĄ era hora de ir para uma hospedaria.

Ao mesmo tempo, uma voz chegou aos seus ouvidos:

― Essa nĂŁo Ă© a Rem-san e “aquela” jovem elfa? Por que elas estĂŁo usando gargantilhas?

Provavelmente por terem parado. Quando perceberam, uma multidĂŁo se formara ao redor do grupo de Diablo.
Sussurros podiam ser ouvidos:

― Eh? Essas duas não eram Invocadoras?

― Mas elas estĂŁo com os Slavery Chokers? Isso nĂŁo era para estar nas SummonedBeasts


― NĂŁo, eles nĂŁo sĂŁo usados apenas em SummonedBeasts, mas tambĂ©m em escravos


― Então quer dizer que elas se tornaram escravas desse homem!? Essas duas!?

― Shh! VocĂȘ estĂĄ falando alto
 Olhe, a aparĂȘncia vilanesca desse homem. Mesmo entre os DemĂŽnios, poucos sĂŁo tĂŁo intimidadores. O que sĂŁo aqueles chifres?
 Eles sĂŁo deformados e parecem sinistros


― SĂ©rio
 Para fazer “aquela” Rem-sama sua escrava, ele deve ser alguĂ©m perigoso. Melhor informar a Sociedade dos Magos.

― Tem algo que quero perguntar
 Aquela jovem elfa parece ser de uma linhagem importante, nĂŁo Ă©?

― Ei, eles olharam para cĂĄ. SerĂĄ perigoso se nos envolvermos. Ele definitivamente tem mĂĄs intençÔes.

Eram comentĂĄrios terrĂ­veis.
Parece que chegaram aos ouvidos de Rem e Shera também. As garotas estavam com os rostos vermelhos e olhavam para baixo.
Seus ombros tremiam levemente.

“Estou surpreso. EntĂŁo hĂĄ um sistema de escravidĂŁo neste mundo.”
Ele pensara que a vergonha das duas por exibir as gargantilhas vinha do fato de saberem que a magia de escravidĂŁo fora refletida, mas estava enganado.
Elas estavam envergonhadas por serem confundidas com escravas.
Como nĂŁo existia escravidĂŁo no jogo, ele nĂŁo havia considerado isso.
No entanto, Rem era uma celebridade, tratada com “-sama”, e Shera parecia vir de uma famĂ­lia nobre.
“Uwaah, o que eu faço!?”
SĂł entĂŁo percebeu o fato cruel: ele estava “liderando” essas garotas famosas pela cidade como se fossem escravas.

Diablo sentiu-se profundamente constrangido.
A atenção ao seu redor só aumentava.

― Ei, vocĂȘs, por que ainda estĂŁo paradas? NĂŁo queriam ir para a hospedaria?

Graças às pessoas da cidade abrindo caminho, ficou um pouco mais fåcil andar.


Tradução feita por fãs.
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