I Parry Everything – CapĂtulo 28 – Volume 1
Ore wa Subete wo “Parry” Suru: Gyaku Kanchigai
no Sekai Saikyou wa Boukensha ni Naritai
I Parry Everything: What Do You Mean I’m the Strongest?
I’m Not Even an Adventurer Yet!
Light Novel Online – Volume 01:
CapĂtulo 28: Deadman Zadu
Depois que a Princesa Lynneburg e eu fomos arremessados para longe, ficamos observando de longe a troca explosiva de golpes entre Noor e o estranho que havia acabado de chegar.
â NĂŁo pode ser…â eu disse. â Ă quem eu estou pensando…?
â Acredito que sim â respondeu a Princesa Lynneburg, confirmando minhas suspeitas. â O Deadman.
Deadman Zadu. Ele possuĂa muitos codinomes e era um ex-aventureiro de rank S.
â Mas o que ele estĂĄ fazendo em um lugar como este…? â murmurei.
Zadu havia sido um aventureiro originĂĄrio do Estado Livre Mercantil de Sarenza. Alguns diziam que ele era filho de um comerciante rico, enquanto outros afirmavam que ele era um orfĂŁoâ mas quase ninguĂ©m conhecia os detalhes verdadeiros sobre seu nascimento.
Ele começou sua carreira de aventureiro aos quinze anos e não demorou para se destacar. Sua fama cresceu rapidamente e, em poucos anos, ele jå havia conquistado a reputação de um aventureiro extraordinårio, capaz de completar qualquer missão sozinho.
Qualquer missĂŁo.
Adquirir o tĂtulo de Matador de DragĂ”es, uma conquista almejada por incontĂĄveis aventureiros, foi apenas o primeiro de seus muitos grandes feitos. Ele conquistou confiança e popularidade em um ritmo inacreditĂĄvelâ e, em um piscar de olhos, ascendeu ao mais alto escalĂŁo da sociedade.
Pelos padrĂ”es comuns, o rank S era o auge da vida de aventureiroâ um patamar inatingĂvel para a maioria, mesmo apĂłs uma vida inteira de esforço. Zadu precisou de apenas alguns anos para alcançå-lo aos vinte anos de idade.
Seja em força, fama ou fortuna, apesar de sua juventude, Zadu estava no topo. Todos o viam como um prodĂgio incomparĂĄvel e um herĂłiâ e com razĂŁo. Ele estava muito acima da pessoa comum em todos os aspectos. Magia e espadachim eram apenas ferramentas da sua vontade, seu talento para aprendizado era inigualĂĄvel, e ele chegou a dominar a alquimia a um nĂvel que rivalizava com os anĂŁos, lendĂĄrios por sua maestria na arte. Em todas as ĂĄreas imaginĂĄveis, Zadu acumulava fama e status que superavam a todos.
De fato, ele era definido por sua força e superioridade… e esta Ășltima, ele possuĂa em excesso.
O prĂłprio Zadu nĂŁo dava muita importĂąncia para sua fama, mas todos ao seu redor cantavam seus louvores, o colocavam em um pedestal ou o tornavam alvo de inveja. O jovem herĂłi do Estado Livre Mercantil de Sarenza, o aventureiro de rank S Zaduâ sua mera existĂȘncia os enlouquecia.
Conforme sua reputação crescia, atĂ© mesmo aqueles que nunca o tinham visto pessoalmente começaram a exaltar suas virtudes, e nĂŁo demorou para que ninguĂ©m mais duvidasse de sua adequação como aventureiro. Todos o idolatravam, alguns a ponto de veneração… e a habilidade de Zadu correspondia a cada expectativa depositada nele.
Mas entĂŁo, uma famosa famĂlia de comerciantes desapareceu misteriosamente. Todos os membros da casa sumiram num piscar de olhos.
Zadu foi o culpado.
Trinta e seis pessoas foram massacradas por suas mãos, incluindo crianças, parentes e serviçais. Quando questionado sobre o motivo, sua resposta foi simples:
â Porque fui contratado para isso.
Ele os matou porque lhe disseram que o pagamento seria bom. A missão era simples e, conforme prometido, a recompensa foi excelente. Durante toda sua explicação, Zadu parecia genuinamente satisfeito.
Foi entĂŁo que as pessoas perceberam: ao contrĂĄrio de uma pessoa comum, Zadu nĂŁo possuĂa nenhum conceito de certo ou errado. Quando se tratava de missĂ”es, ele nĂŁo fazia distinção alguma.
A frase “quem estĂĄ desesperado nĂŁo pode escolher” era popular entre aventureiros em busca de trabalho, mas ninguĂ©m levava esse provĂ©rbio tĂŁo a sĂ©rio quanto Zadu. NĂŁo importavam os detalhes da missĂŁo, ele a aceitava sem hesitar.
Ele nĂŁo fazia distinção. Enquanto houvesse lucro, ele faria literalmente qualquer coisa. AtĂ© mesmo assassinar um bebĂȘ, se o preço fosse justo. A lei tambĂ©m nĂŁo significava nada para ele; na verdade, trabalhos ilegais que nĂŁo passavam pela Guilda dos Aventureirosâ aqueles que qualquer outro aventureiro hesitaria em aceitarâ eram suas escolhas favoritas.
Ironicamente, o massacre da famĂlia de comerciantes apenas reforçou sua reputação como um homem que completava absolutamente todas as missĂ”es que aceitava, inclusive aquelas que nunca poderiam ver a luz do dia. Ele se tornou conhecido como o aventureiro mais forte vivo, aquele que faria qualquer coisa por vocĂȘ, contanto que pudesse pagar. Com esses rumores se espalhando, a fama de Zaduâ e o medo das pessoas em relação a eleâ alcançaram patamares ainda maiores.
Para alguns poucos, esses rumores tornavam Zadu ainda mais atraente. E Zadu, quando confrontado com as expectativas dessas pessoas, as atendia sem discriminação. A partir de entĂŁo, o tratamento da sociedade para com ele se inverteu completamente. Pessoas e organizaçÔes de todos os tipos passaram de tratĂĄ-lo como um herĂłi para temĂȘ-lo, ao ponto de evitarem mencionĂĄ-lo em conversaçÔes.
Naturalmente, alguns começaram a questionar se Zadu ainda deveria ser um aventureiro, mas sua posição como rank S permaneceu intocada. Ele tinha feitos demais em sua histĂłria, e suas contribuiçÔes para a Guilda dos Aventureiros eram imensurĂĄveis. Sem suas conquistas, a lista de realizaçÔes da Guilda nos Ășltimos anos se tornaria pateticamente curta.
A Associação da Guilda dos Aventureiros realizou uma conferĂȘncia e decidiu reescrever a verdade sobre o crime de Zadu. E entĂŁo, aconteceu um incidente que encerrou toda a discussĂŁo.
Zadu derrubou um paĂs.
Ele enfrentou um exĂ©rcito inteiro sozinho e saiu vitorioso. Depois, de acordo com os desejos de seu cliente, massacrou todos os membros da famĂlia real daquele pequeno paĂs. Seguindo os detalhes da encomenda, ele os empalou um por um na parede usando espadas.
Zadu afirmava que nĂŁo sentiu nada pelo paĂs que devastouânenhuma simpatia, nenhum Ăłdio, nada. Ele o destruiu sem experimentar uma Ășnica emoção.
Claro, isso aconteceu porque ele apenas seguiu as instruçÔesâporque a missĂŁo era do lado “bom”, se Ă© que se podia dizer isso. Zadu mostrou que poderia destruir um paĂs inteiro sem hesitação, como se estivesse apenas pisando em um formigueiro.
â Qualquer missĂŁo Ă© uma boa missĂŁo.
Para Zadu, esse ditado comum entre aventureiros era uma verdade absoluta. Aos seus olhos, todas as missĂ”es eram iguais. Ătica, bom senso, forças armadas, dignidade e histĂłria de um paĂs… Nada disso importava. Destruir um reino inteiro nĂŁo parecia diferente de erradicar um covil de goblins.
Conforme a notĂcia do feito de Zadu se espalhou, atĂ© mesmo a Associação das Guildas de Aventureiros, que antes fazia vista grossa Ă s suas açÔes, percebeu que nĂŁo podia mais permanecer em silĂȘncio. No dia seguinte, ele foi destituĂdo de suas qualificaçÔes como aventureiro, uma recompensa enorme foi colocada por sua cabeça, e missĂ”es para sua captura foram distribuĂdas para todas as guildas de aventureiros do continente.
Em uma Ășnica noite, âZadu, o aventureiro mais forteâ se tornou âZadu, o pesadelo procuradoâ. Aventureiros renomados se agruparam e partiram ansiosos pela recompensa, apenas para descobrir que ele jĂĄ havia desaparecido.
Por um tempo, nĂŁo houve notĂcias de Zadu. Figuras importantes de diversos paĂses ofereceram quantias astronĂŽmicas por sua captura, temendo por suas vidas. Isso levou a um aumento constante na recompensa por sua cabeçaâe no nĂșmero de aventureiros atrĂĄs dela, esperando enriquecer.
Logo, quando a recompensa de Zadu atingiu um valor verdadeiramente absurdo, uma pista sobre seu paradeiro foi descoberta. O Ăąnimo dos caçadores de recompensa disparou, e os aventureiros formaram grupos, que por sua vez se uniram em uma das maiores forças-tarefa jĂĄ registradas. Seu nĂșmero era vĂĄrias vezes maior do que o necessĂĄrio para matar um dragĂŁo e equivalente ao tamanho de um exĂ©rcito completo.
As chances estavam a favor deles. Eram mais de mil, reunidos com o Ășnico propĂłsito de derrotar um Ășnico homemâZadu. E assim, partiram para o lugar onde ele supostamente estava…
Mas ninguém voltou. No dia seguinte, todos os renomados aventureiros que partiram atrås da recompensa de Zadu foram encontrados mortos.
A Guilda dos Aventureiros estava completamente perdida. Sua Ășnica conclusĂŁo era que Zadu, um ex-aventureiro de rank S, era impossĂvel de ser subjugado. Infelizmente, a recompensa por sua cabeça havia atingido um valor exorbitante. O fluxo de aventureiros tentando capturĂĄ-lo nunca cessaria, e todos eles estavam marchando para uma morte sem sentido.
A partir desse ponto, Zadu se tornaria ainda mais temido, e a recompensa por essa âmissĂŁo impossĂvelâ continuaria subindoâatraindo novos aventureiros para caçå-lo. Seria um ciclo interminĂĄvel de mortes, entĂŁo a Guilda dos Aventureiros tomou a Ășnica decisĂŁo lĂłgica…
Eles alegaram que a caçada a Zadu tinha sido um sucesso.
Como ele havia se mostrado impossĂvel de subjugar, a Guilda criou a narrativa de que a força-tarefa o havia eliminado com sucesso. Precisavam evitar mais mortes sem sentidoâe mais espalhafatoâentĂŁo um anĂșncio oficial foi feito declarando que o alvo da recompensa havia âchegado ao seu fimâ nas mĂŁos dos bravos aventureiros.
Os nomes de seus supostos assassinos foram mantidos em segredo, e todos aqueles que haviam contribuĂdo para a recompensa tiveram seu dinheiro devolvido sob o pretexto de que os aventureiros vitoriosos haviam recusado a quantia.
E assim, para os poucos que sabiam a verdade, Zadu passou a ser conhecido como “O Morto”. Era um apelido apropriado para um monstro que era tratado como morto, mas que ainda estava Ă solta pelo mundo, em algum lugar desconhecido.
Zadu era alguĂ©m que precisava estar morto, pois nada de bom poderia vir de sua existĂȘncia.
A alta cĂșpula da Associação das Guildas de Aventureiros decidiu que a melhor maneira de minimizar o perigo que Zadu representava era simplesmente ignorĂĄ-lo por completoâe a estratĂ©gia funcionou. Zadu, que sempre foi indiferente a status e fama, nunca mais atraiu a atenção do pĂșblico. Para todos, exceto para os poucos que conheciam a verdade, ele foi tratado como um homem morto e eventualmente esquecido.
Claro, era Ăłbvio que Zadu ainda estava vivo. Relatos indicavam que ele continuava a “trabalhar” para aqueles que o contratavam, e cadĂĄveres com as feridas caracterĂsticas de suas facas de mithril em forma de cruz ainda eram ocasionalmente encontrados.
Eu mesmo vi relatĂłrios investigativos sobre esses cadĂĄveres enquanto ajudava a guarda da capital real em seu trabalho.
A arma caracterĂstica de Zadu era chamada de Cruz de Prata. Era o sĂmbolo definitivo da ameaça que as Guildas de Aventureiros do continente decidiram varrer para debaixo do tapeteâuma arma letal que, com a alquimia de Zadu, podia partir dezenas de lĂąminas de ferro no mesmo instante em que ceifava centenas de vidas.
E agora, milhares delas dançavam no céu acima de mim.
â NĂŁo…
NĂŁo havia mais dĂșvidas em minha mente: o homem diante de nĂłs era Zadu. Sua aparĂȘncia, sua arma e, acima de tudo, sua força, deixavam isso claro. Zadu, o ex-aventureiro de rank S… Em uma luta direta contra um monstro como ele, eu nĂŁo teria a menor chance.
Enquanto o desespero tomava conta de mim, as cruzes prateadas cortavam o cĂ©u como um bando de pĂĄssaros. EntĂŁo, todas de uma vez, começaram a cair sobre Noor. Mas isso nĂŁo era tudoâno exato mesmo momentoâ
â [Tempestade Trovejante].
O canto ominoso de Zadu fez com que nuvens negras cobrissem o céu. Relùmpagos despencaram ao nosso redor, rasgando o solo, e o cheiro de queimado encheu o ar.
â Instrutor!
â Pare, minha senhora! Ă muito perigoso! â Desesperado, movi-me para bloquear minha protegida enquanto ela tentava correr atĂ© Noor.
Noor havia engajado Zadu em combate e ainda estava de pĂ©. Enquanto continuava protegendo o garoto demĂŽnio atrĂĄs dele, ele brandia sua Ășnica lĂąmina com uma força tremenda, usando-a habilmente para conter todo o enxame de cruzes.
Aos meus olhos, Noor tambĂ©m nĂŁo era humano… Mas eventualmente chegaria ao seu limite. Afinal, ele estava lutando enquanto ainda tentava proteger o garoto. Pelos padrĂ”es comuns, era uma posição insustentĂĄvel para se manter em batalha. Um oponente fora da curva como Zadu nĂŁo era alguĂ©m que Noor pudesse enfrentar carregando um fardo extra.
Pelo menos… nĂŁo sozinho.
Queria gritar de frustração, mas nenhum som saiu. Minhas pernas me levaram um passo Ă frente, mas entĂŁo as contive. Talvez Noor e eu conseguĂssemos arrancar uma vitĂłria se trabalhĂĄssemos juntos, mas… eu nĂŁo podia esquecer a quem precisava proteger. Meu dever era entregar a Princesa Lynneburg sĂŁ e salva Ă Santa Teocracia de Mithra, onde ela poderia buscar asilo.
Em circunstĂąncias como essas, eu precisava, acima de tudo, manter a calma e avaliar minhas prioridades. Era por isso… era por isso que eu precisava…
â Minha senhora Lynneburg. Posso ter sua permissĂŁo para ajudar Noor?
Meu dever era proteger a Princesa Lynneburg. MantĂȘ-la segura, mesmo que ao custo da minha prĂłpria vida. Mas para que esse dever fosse cumprido… precisĂĄvamos de Noor. TerĂamos que contar com sua força absurda no futuro, eu tinha certeza disso, e era exatamente por isso que nĂŁo podia deixĂĄ-lo morrer. O Reino de Clays nĂŁo podia se dar ao luxo de perdĂȘ-lo. No futuro, ele nos seria indispensĂĄvel.
Embora, confesso, as palavras tenham saĂdo antes mesmo que essa justificativa se formasse.
â Sim, Ă© claro â respondeu a Princesa Lynneburg. â Por favor.
â Agradeço por sua compreensĂŁo, minha senhora.
Eu jĂĄ havia dado outro passo Ă frente antes mesmo de ouvir sua resposta â e, quando suas palavras chegaram aos meus ouvidos, eu jĂĄ estava correndo tĂŁo rĂĄpido quanto meu corpo permitia.
Tradução: Carpeado
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Clement Hodkiewicz
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