Hai to Gensou no Grimgar – EX 3: Capítulo 11 – Volume 14+

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Hai to Gensou no GrimgarGrimgar of Fantasy and Ash

Light Novel Online – Ex 3:
[CapĂ­tulo 11: As Leis da Natureza]


O caçador Itsukushima forneceu o mínimo de equipamento para Yume e a levou imediatamente para a floresta próxima de Altana.

— Eu costumava ser um soldado voluntĂĄrio como vocĂȘ. Mas desisti. Sabe por quĂȘ?

— Humm. Queria dinheiro pra se divertir? Algo assim?

— Eu não sou um ladrão — respondeu ele, exasperado.

— Desculpa, Itsukushima. A Yume falou o que veio na cabeça!

— NĂŁo diga qualquer coisa aleatĂłria… Bom, tanto faz. Presta atenção. Desde que entrei para a guilda dos caçadores como soldado voluntĂĄrio em treinamento, sempre fui um caçador. JĂĄ faz vinte anos. A vida de caçador combina comigo, entĂŁo eu quis ser caçador mais do que quis ser soldado voluntĂĄrio. Foi por isso que larguei a outra profissĂŁo e mudei de ramo.

— Uhum. Uhum. VocĂȘ Ă© tĂŁo legal, Itsukushima.

— E-Eu sou?

— A Yume nĂŁo entende muito bem, mas acha que vocĂȘ Ă© legal. VocĂȘ acha que a Yume pode virar uma caçadora como vocĂȘ?

— Se vocĂȘ levar isso a sĂ©rio, talvez. A propĂłsito, sobre o jeito que me chama…

— Itsukushimaaaa?

— Isso. É disso que tĂŽ falando. VocĂȘ nĂŁo tĂĄ tirando sarro de mim, tĂĄ?

— Miau? — Yume cruzou os braços e inclinou a cabeça de lado. Depois, bateu palmas. Ela achava que sabia o que “tirar sarro” queria dizer.

Yume enfiou as mãos nas axilas de Itsukushima e começou a mexer os dedos.

NT: No original, Ă© “poking fun” e a tradução literal de “poking” Ă© “cutucar”.

— Wahah?! Ei?! Yume?! O que vocĂȘ tĂĄ fazendo?! Wahahah! Wahahahah?!

— É isso, nĂ©? Isso Ă© tirar sarro de vocĂȘ, nĂ©?

— N-NĂŁo! Para! Para com isso! E-Eu sou sensĂ­vel aĂ­! Para…!

— Tá bom! A Yume vai parar!

— Hahh… Hahh… Hahh… Hahh… O-O que vocĂȘ pensa que tĂĄ fazendo…?

— A Yume achou que tava tirando um sarro de vocĂȘ. Errou?

— Isso Ă© cĂłcega! Pode atĂ© envolver cutucar e ser divertido, mas Ă© outra coisa! Entendeu?!

— Ohhh. É diferente, nĂ©? A Yume entendeu errado. Desculpa aĂ­, Itsukushima.

— De novo isso! Por que vocĂȘ continua me chamando sem honorĂ­fico?!

— Mas vocĂȘ Ă© o Itsukushima, nĂŁo Ă©?

— Eu sou o Itsukushima! Sim, eu sou! Mas nĂŁo Ă© esse o ponto!

— EntĂŁo qual Ă© o ponto?

— Não, espera um pouco.

— Esperando.

— Isso tĂĄ errado. TĂĄ errado. Eu nĂŁo sou esse tipo de cara. Ou nĂŁo deveria ser. EntĂŁo por que…?

Itsukushima baixou a cabeça, murmurando algo para si mesmo.

Sem saber quanto tempo aquilo ia durar, Yume se agachou, apoiando as mĂŁos nas palmas para relaxar enquanto esperava.

Ela foi ficando cada vez mais sonolenta, atĂ© se sentar no chĂŁo. As pĂĄlpebras estavam pesadas…

— Eeeei?! Por que tĂĄ dormindo?! É hora de dormir agora, Ă©?! — ele gritou.

— …Fumew? — Yume levantou o rosto e acenou. — Ei, Ă© o Itsukushima.

— Claro que sou o Itsukushima! Seria estranho se eu tivesse virado outra pessoa, não seria?!

— É, seria mesmo, nĂ©? Mas mesmo assim, a Yume tĂĄ feliz que vocĂȘ Ă© o Itsukushima.

— C-Como assim?

— Itsukushima, desde o começo, vocĂȘ tem falado bastante com a Yume. Parece que vai ensinar um monte de coisa sobre ser caçador. A Yume tĂĄ feliz de ter te conhecido.

— A-Ah, Ă©? B-Bom, entĂŁo. Eu realmente pretendo ensinar. Mas antes. Antes, a gente precisa deixar bem claro qual Ă© a nossa relação.

— Qual Ă© a relação entre a Yume e o Itsukushima?

— N-NĂŁo fala desse jeito, com esses olhinhos brilhando virados pra cima. Isso sĂł complica as coisas pra mim. NĂŁo, nĂŁo cobre os olhos com as mĂŁos desse jeito! Assim vocĂȘ nĂŁo enxerga nada! É perigoso. Seja normal. Normal, tĂĄ bom?

— Normal, nĂ©. Entendi. A Yume vai dar o melhor pra ser normal.

— Mas ser normal nĂŁo Ă© algo que vocĂȘ “tenta ser”…

— Então a Yume não vai tentar!

— NĂŁo tĂŽ convencido, mas… tudo bem, acho? Tudo bem, nĂ©? TĂŽ perdendo a confiança aqui…

— TĂĄ? Bom, vai ficar tudo bem, Itsukushima. Porque vocĂȘ Ă© um caçador bem legal.

— NĂŁo sei se um elogio vindo de alguĂ©m que nem sabe o que Ă© um caçador ajuda muito…

— UĂ©, entĂŁo vai ter que ensinar tudo isso pra Yume a partir de agora!

— V-VocĂȘ tĂĄ certa. É pra isso que eu tĂŽ aqui, afinal de cont… NĂŁo!

— Nuh?

— Se vocĂȘ for entrar para a guilda dos caçadores, eu vou ser seu pai. AliĂĄs, se eu fosse mulher, eu seria sua mĂŁe.

— QuĂȘĂȘĂȘĂȘ?! VocĂȘ era uma garota?!

— Eu sou homem, dá pra ver claramente! Em nenhum momento eu disse que era mulher!

— Ah, não disse? Hã. A Yume se assustou.

— VocĂȘ tirou uma conclusĂŁo apressada demais — disse ele, frustrado. — E olha, normalmente eu nĂŁo sou tĂŁo falante assim. Sou mais calado. Sou um caçador, afinal… Bom, deixa isso pra lĂĄ. Huh, sobre o que a gente estava falando mesmo…?

— Sobre como vocĂȘ Ă© a mĂŁe da Yume? Era isso? MamĂŁe?

— Pai! É pai. Mesmo entre as feras selvagens, embora nem todas, existe um vínculo entre pais e filhos. A mãe e o pai ensinam os filhos a sobreviver. Seguindo essa lei da natureza, a guilda dos caçadores tem caçadores experientes que viram pais e guiam os novatos no caminho.

— Oooooh. Parece complicado. A Yume ficou toda enrolada de pensar nisso.

— Por causa dos seus mal-entendidos, eu tambĂ©m fiquei todo enrolado de… de pensamento.

— Desculpa, Itsukushima. A Yume deve ter aprendido umas coisas erradas.

— T-Tudo bem. NĂŁo Ă© nada demais. NĂŁo precisa se desculpar… NĂŁo, pera aĂ­, nĂŁo tĂĄ tudo bem!

— Então pode dizer pra Yume o que tá errado com ela? Explica bem claro e brilhante.

— Como Ă© que eu vou explicar de forma clara e brilhante…?

— Hmm. Flash! Que nem isso, talvez?

— …Desculpa — suspirou Itsukushima. — Acho que isso tĂĄ um pouco… nĂŁo, completamente fora do meu alcance. Isso nĂŁo tĂĄ indo a lugar nenhum, entĂŁo vamos deixar pra lĂĄ. Pode ser?

— Pode ser, Itsukushima.

— Isso!

— Foo? O quĂȘ?

— Quem Ă© que chama o prĂłprio pai assim?!

— NĂŁo pode, huh? Pai Ă© tipo “papai”, nĂ©? NĂŁo se fala com o papai sem honorĂ­fico? Ah, mas a Yume nĂŁo lembra do pai nem da mĂŁe. Por que vocĂȘ acha que Ă© isso, Itsukushima?

— Acho que perguntar pra mim nĂŁo vai adiantar. É estranho, mas pensando bem, tudo que posso dizer Ă© que as coisas sĂŁo assim mesmo.

— As coisas são assim mesmo?

— O-Okay. VocĂȘ tĂĄ com dificuldade com esse lance de pai. Escuta: basicamente, eu sou seu mestre.

— Ohh. VocĂȘ Ă© o mestre da Yume.

— Isso mesmo. E vocĂȘ nĂŁo chamaria seu mestre sem honorĂ­fico, chamaria?

— Provavelmente nĂŁo. A Yume acha que nunca teve um mestre antes de vocĂȘ, entĂŁo ela nĂŁo saberia.

— E-Eu sou o primeiro, entĂŁo. Bom… Imagino que seja mesmo.

— Mestre, nĂ©? Beleza! Nesse caso, a Yume sĂł precisa te chamar de Mestre, nĂ©?

— JĂĄ Ă© melhor do que sem honorĂ­fico. Faça isso.

— Pois entĂŁo Ă© o que ela vai fazer a partir de agora — disse Yume, inclinando a cabeça em reverĂȘncia. — A Yume tem seus errinhos, mas espera que o Mestre cuide bem dela.

— …C-Certo.

Itsukushima—ou melhor, o Mestre—coçou o pescoço e desviou o olhar por algum motivo.

— Igualmente… Ah, e o certo Ă© “defeitos”, viu? Acho que vocĂȘ quis dizer “defeitos”…


Tradução: ParupiroHPara estas e outras obras, visite o Cantinho do ParupiroH – Clicando Aqui


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