Digimon Tamers 00 – CapĂ­tulo 7

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Digimon Tamers 00

Web Novel Online – CapĂ­tulo 07 [Levantando EvidĂȘncias]

æ•°æ™‚é–“ćŸŒ (Horas depois)


O fim da manhĂŁ seguiu, como no inĂ­cio da tarde.

Mesmo a hora do almoço batendo a porta, não deu outra: os jovens ficaram o tempo todo cuidando de seus amigos digimons esse tempo inteiro.

— O que o Guilmon gosta de comer, Takato? — perguntou Shiuchon.

— Pão
 — o rapaz respondeu, com entusiasmo. — Muito pão que meu pai fazia.

— Que tipo de pão?

E o prĂłprio Gigimon respondeu:

— Pão Guilmon! Com certeza! Gigi!

— PĂŁo Guilmon?! — Shiuchon estava com dĂșvidas. — Mas que tipo de pĂŁo Ă© esse?

— É um pão do Guilmon!

— Tá, mas o que leva? Qual os ingredientes?

— Está fazendo uma pergunta difícil para o Gigimon! — o pequeno estava mostrando em seu rosto total confusão.

Takato precisou intervir:

— Shiuchon, deixa essa do pĂŁo Guilmon comigo. Peço para meu pai fazer, tudo bem? A dĂșvida Ă©: o que devemos dar para bebĂȘs?

A resposta, Ăłbvia, veio da irmĂŁ do Lee.

— Ora… Papinha de bebĂȘ.

— Papinha?

— Sim
 — disse, chamando por alguĂ©m em seguida. — Ah, Ruki?

— Hã? O que foi? — surpresa, ela olhou para Shiuchon.

— Vamos… Me acompanhe Ă  cozinha.

— Peraí, o que quer dizer com isso? — Ruki entendeu a insinuação. — Vai me dizer que eu vou ter de cozinhar?! Eu não faço esse tipo de coisa, nem em casa!

— Hum… Nem pela Pokomon? — Shiuchon soube jogar no emocional.

Foi sĂł Ruki olhar para Pokomon que nĂŁo foi difĂ­cil ser convencida.

— Ah, TĂĄ bom, Shiuchon. Mas que fique entre nĂłs, tudo bem? Que saco…

Minutos antecederam a preparação da refeição para seus amigos digimons.

Ruki ajudava Shiuchon na cozinha (contra a sua vontade) enquanto os garotos ficaram na sala cuidando de Gigimon, Gummymon e Pokomon, que brincavam de pega pega.

Mas, durante esse tempo, eles conversavam:

— Takato… — falou Lee, olhando para o trio.

— O que foi?

— VocĂȘ jĂĄ deve saber o que significa eles terem voltado, nĂŁo?

— Nós desejamos que isso acontecesse desde que eles voltaram para o digimundo. O que tem?

— Hm… VocĂȘ ainda estĂĄ no momento emocional de termos nossos amigos de volta, mas
 — Lee continuou seu raciocĂ­nio.

— Mas o quĂȘ? Com a ajuda da Shiuchon e de nossos pais, vai dar tudo certo agora!

— NĂŁo Ă© isso. Pense bem: Gigimon, Gummymon e Pokomon voltaram… VocĂȘ acha que eles sĂŁo os Ășnicos digimons aqui no nosso mundo?

O que Lee disse desencadeou vårios sentimentos em Takato, principalmente o de preocupação.

Ele poderia tentar se esquivar dessa hipĂłtese, mas nunca esquecer. NĂŁo foi o que fez, refletindo logo apĂłs as palavras de Lee.

Sendo assim, veio logo a razĂŁo:

— É… VocĂȘ estĂĄ certo. Definitivamente, eles nĂŁo devem ser os Ășnicos.

— VocĂȘ ouviu o que disseram. Grani cuidou deles e…

— “Ele se sacrificou por nĂłs…” foi o que Gummymon disse.

— Aconteceram coisas no digimundo, fato. E ruins, pelo visto.

— Deveríamos perguntar mais coisas pra eles
?

Insistir em certas coisas no momento talvez não fosse a melhor opção.

Era necessĂĄrio averiguar, pois a experiĂȘncia do passado trouxe para cada um um aprendizado; era sabido que, em breve, teriam notĂ­cias.

Mas, como Lee deixou claro, nĂŁo era a hora.

— NĂŁo, Takato. SĂ©rio, eu meio que entendi o que meu pai quis fazer.

— Como assim?

— Ele não deixou que continuássemos com as perguntas mais cedo, lembra? Isso tem um fundamento.

— Qual seria?

— BebĂȘs digimons tem poucos dados. EntĂŁo, se eles ficarem estressados, podem ter reaçÔes.

— Mas, Lee, vocĂȘ sabe quem eles sĂŁo! Basta que cuidemos deles atĂ© que digivolvam.

— Sim, esse Ă© o ponto. SĂł que nĂŁo podemos pular etapas. Primeiro vamos cuidar deles. Depois tentamos descobrir o que aconteceu e, o mais importante, o que estĂĄ acontecendo agora.

— Mas, como vocĂȘ disse antes, eles nĂŁo devem ser os Ășnicos. E, se hĂĄ a possibilidade de terem outros, entĂŁo…

— Uma nova ameaça. Posso estar sendo pessimista, mas para Grani ter tido essa responsabilidade de protegĂȘ-los, entĂŁo hĂĄ uma possibilidade de problemas a vista.

Os dois interromperam conversa por alguns segundos, observando seus amigos digimons brincarem.

Mas nĂŁo foi o momento de ficarem parados.

— Takato, nĂŁo Ă© sĂł uma questĂŁo de cuidar de nossos amigos, vocĂȘ sabe.

— Sim… Eu entendi… — disse o jovem, olhando para os trĂȘs brincando. — Isso nĂŁo Ă© sĂł um cuidado e sim uma preparação para o pior, talvez.

— Eu desejo que seja sĂł uma suposição minha
 — Lee fez o mesmo, olhando os trĂȘs. — Chega de batalhas. Que daqui pra frente sĂł tenhamos boas notĂ­cias como tivemos nesta Ășltima noite e atĂ© agora.

Ela incógnita foi o åpice das suposiçÔes levantadas por Takato e Lee.

Eles estavam certos em estar preocupados, principalmente com o que ocorreu a cinco anos atrĂĄs.

Mais maduros, dessa vez tinham experiĂȘncia sobre o que os digimons representam.

Seja como amigos… ou ameaças.

ăăźă“ăšă«ă€ă„ăŠ(enquanto isso)…

ăƒ˜ăƒ©ă‚ŻăƒŹă‚čăƒ“ăƒ« (Edificio HĂ©rcules)

時間: 02:30 PM

O EdifĂ­cio HĂ©rcules, construção imponente situada no extremo sul de Shinjuku, abrigava residĂȘncias de famĂ­lias mais abastadas da cidade.

Grande parte de seus moradores eram executivos de grandes corporaçÔes e membros de instituiçÔes pelo mundo, tendo alí seu porto seguro no Japão.

E, mais precisamente no décimo segundo andar, tomamos como cenårio um apartamento luxuoso e bem mobiliado.

Na sala de estar, frente a uma TV de Ășltima geração, cujo material de tela era uma tecnologia ainda em implementação, o plasma, vĂ­amos uma garotinha segurando um Agumon de pelĂșcia, enquanto um adulto de terno cuidava de sua segurança, mantendo sua fronte anĂŽnima.

Mas, quebrando o clima paterno, o telefone celular do homem tocou, rapidamente atendido por ele.

E uma conversa se iniciou.

As apresentaçÔes do moço foram diretas.

— Sim? Aqui quem fala Ă© Yamaki.

— Hypnos aqui, senhor Yamaki. Necessitamos de sua atenção imediatamente.

Logo vimos seu rosto, com uma feição nervosa. Nem mesmo seus óculos escuros esconderam essa emoção.

Depois do chamado, o senhor Yamaki Mitsuo, líder da organização governamental secreta Hypnos, foi até um lugar afastado dos demais cÎmodos de seu apartamento.

O acesso era por uma porta lacrada por senha biométrica de sua retina.

A sala, cercada por aparato tecnológico e gabinetes escuros, alimentavam de informaçÔes um grande monitor, que informava em tempo real qualquer anomalia na rede digital de Shinjuku.

Entretanto, por mais que seu computador pessoal fosse poderoso, nada se comparava ao mainframe da Hypnos.

Sentado na poltrona, ele finalmente entrou em contato com sua equipe.

— Onodera, qual a situação?

— Yamaki, uma concentração de energia não identificada na rede foi vista.

— Hm… Fazia um bom tempo que eu nĂŁo ouvia isso… O que significa?

— No momento pouca coisa.

— Defina “pouca coisa”, Onodera!

— NĂŁo conseguimos rastrear sua origem e nenhum banco de dados foi invadido. Ou seja, a cidade estĂĄ segura, mas…

— Vamos para alĂ©m do “mas”. Me diga.

— As leituras da inteligĂȘncia artificial da Hypnos informaram que a tal energia Ă© parecida com os dados de cinco anos atrĂĄs.

— Hm… TambĂ©m fazia muito tempo que eu nĂŁo ouvia isso… e que nĂŁo me preocupava como no passado. — disse, colocando uma das mĂŁos no queixo. — Me diga, Onodera: os dados recolhidos sĂŁo anĂĄlogos aos congruentes que chamamos de “selvagem”?

Os segundos que antecederam a resposta criaram um pouco de Ăąnsia de Yamaki.

Mas ela veio:

— Porcentagem passada por Shaggai informou que a chance disso ser verĂ­dico Ă© de 95%!

— Droga… Isso de novo estĂĄ acontecendo… — ele cerrou o punho, em sinal de angĂșstia. — Muito bem. Onodera, eu estou voltando para o prĂ©dio da Hypnos. Chame a equipe inteira e mantenha a cautela atĂ© que todos nĂłs estejamos aĂ­, entendeu?

— Perfeitamente, senhor Yamaki.

— Ótimo. Eu irei imediatamente.

O monitor se apagou, com Yamaki se retirando da sala Ă s pressas.

Indo atĂ© a sala, onde estava sua filha, lĂĄ tambĂ©m se encontrava uma mulher, que usava um vestido vermelho e tinha cabelos castanhos, alĂ©m de seus olhos, que a tinha a bebĂȘ em seu colo.

Ele, olhando-a, disse:

— Otori, temos um problema.

— Problema? — ela ficou com um olhar apreensivo. — O que foi, querido?

— A Hypnos encontrou um selvagem.

— Como Ă©?! NĂŁo pode ser
 — seu semblante ficou mais fechado.

— Como a cinco anos atrás. Um selvagem encontrado por Shaggai.

— Meu Deus… — Otori deixou bem claro o tom de urgĂȘncia em sua voz. — Devemos mesmo ir para lĂĄ agora!

— NĂŁo… — decidido, Yamaki pegava seu celular enquanto falava a sua esposa. — Quero que vocĂȘ fique aqui e cuide da Seiko. Eu irei atĂ© o prĂ©dio da Hypnos agora mesmo.

— VocĂȘ sabe que eu sei operar os computadores melhor que vocĂȘ! — ela falou, com a criança no colo.

— Sim… E tambĂ©m sabe cuidar da nossa filha muito melhor do que eu. Eu preciso que minha esposa tenha controle de tudo, mas sĂł eu assumo as responsabilidades do que acontecer na Hypnos a partir de agora.

— Hm… VocĂȘ sempre estĂĄ puxando para si a responsabilidade das coisas — ela sorriu, quebrando um pouco o clima pesado do momento.

— É, vocĂȘ tambĂ©m me conhece melhor do que eu mesmo — ele falou, jĂĄ prestes a sair pela porta. — Quero que fique monitorando a cidade na sala de comando. Foi uma excelente ideia a sua de ter trazido parte do seu maquinĂĄrio para cĂĄ desde 2001.

— Sim… Eu sei. E tambĂ©m sei que vocĂȘ estĂĄ sĂł pensando em proteger todo mundo.

— Acertou em cheio.

Não demorou muito até que Yamaki deixasse o edifício.

Com pressa, entrou no veículo executivo recém chegado, e seguiu a toda velocidade em direção ao centro de Shinjuku.

E, lĂĄ dentro, pensativo, ele indagou:

— “Posso estar preocupado com tudo isso, mas eu já esperava que um dia iria receber reporte sobre selvagens invadindo a rede
”

Com o automóvel cortando o trùnsito pela estrada até o prédio da Hypnos, Yamaki continuou a pensar:

— “Droga. PrecisĂĄvamos de mais tempo atĂ© pelo menos 2010 para triplicarmos o poder de Shaggai. Isso aconteceu cedo demais.”

Assim que aportou no interior do grande edifĂ­cio, se lembrou de pessoas especiais em sua vida.

Sim, ele pensou nos domadores lendĂĄrios.

— “Eu sĂł espero que aqueles garotos estejam bem e seguros… e que nĂŁo tenham contato com nenhum digimon
”

Mesmo passado tanto tempo, as lembranças, agradåveis ou não, foram guardadas com carinho em sua mente.

E, desde entĂŁo, Yamaki trabalhou com os melhores engenheiros e programadores do JapĂŁo para desenvolver seu sistema de monitoramento de rede.

Ou seja, o tempo todo a Hypnos esteve fazendo seu trabalho de proteger a cidade.

Mas, pelo visto, isso estava só no começo


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