Digimon Tamers 00 – Capítulo 20
Digimon Tamers 00
Web Novel Online – Capítulo 20
[Memorias de um Ataque e um Abraço]
電車の車庫の近く(Proximidade do G. de Trens)

Meikume
Como vimos no turbulento capítulo anterior, Meicoomon estava à frente do galpão de manutenção de trens da cidade de Shinjuku.
Não foi difícil para que ela conseguisse localizar o monstro digital atuando pela cidade assim que o digivice de Meikume ativou.
Como fato curioso, na localidade onde se encontrava, não havia movimento, restando somente alguns prédios já fechados pelo fim do expediente, e caminhões que eram utilizados para transporte de maquinário e instrumentos da malha ferroviária de Shinjuku.
Era uma zona distante do centro urbano.
Não tão isolado, mas o suficiente para que o anonimato fosse um subterfúgio.
Após um longo salto, ela aterrissou no asfalto.

A pequena digimon, com a determinação estampada em seu rosto, estava decidida:
— Eu tô sentindo… — falou, olhando para o galpão. — O inimigo tá logo alí! Tenho que ir logo e lutar contra ele!
Ela conseguiu ouvir ruídos no local, dado suas capacidades felinas de audição.
Suas orelhas felpudas reagiram ao barulho e, pressentindo o inimigo próximo, seus pelos ouriçaram, dando como certo o embate vindouro.
— Eu vou derrotar o inimigo bem rapidinho pra voltar pra ver a Mei! Hehe… — radiante, seus olhos brilhavam, deixando claro sua vontade de lutar. — Quero ver só a reação dela!
A digimon, como se estivesse fazendo uma encenação de luta, gesticulava a simulação ao mesmo tempo que se viu como a vitoriosa:
— “Meicoomon, você é muito forte! Sou sua fã! Estou orgulhosa de você!” — a pequena imitava os trejeitos de sua domadora. — A Mei vai adorar, nyah!
Ela estava vislumbrada.
Meicoomon não cansou de imaginar como seria a recepção de sua proeza por parte de Meikume.
Seus dotes teatrais continuaram.
— Aí eu vou dizer: “nada que eu, a Meicoomon, não possa fazer pra proteger os fracos e oprimidos!” Hahaha! — com uma das mãos sobre seu peito, manteve sua meta. — Se prepara, inimigo! Hora de lutar, lutar!
A reatividade de Meicoomon só não contava com o desespero e histeria de uma domadora como a Meikume: a menina, como uma águia, voou contra a digimon fofa, impedindo que prosseguisse.
Aos berros, ela segurou a felina com força:
— AH, MAS VOCÊ NÃO VAI NÃO!
A jovem, com seu rosto demonstrando irritação, fez com que os planos de Meicoomon de entrar em combate virasse só um delírio, como ficou evidente em sua reação:
— Mei?! O que voxê tá fazendo aqui? — disse a felina, assustada com a aparição inesperada de Meikume.
— O que parece? Impedindo você de fazer besteira! — a menina, ainda gritando, mostrou a ela sua insatisfação. — Você não vai lutar nunca!
— O quê?! Mas… tem um inimigo alí!
— Por isso mesmo que você não vai!
Levando sua parceira digimon, era esperado que Meicoomon não fosse aceitar sem tentar argumentar.
Claro, ao jeito dela:
— Por quê, hein?!
— Porque eu não quero! — os berros de Meikume eram uma constante.
— NÃO! — imitando sua domadora, ela também gritou. — Eu tenho que lutar, Mei!
— Não! Você não tem que lutar! Você não tem que fazer nada! Esquece isso!
— Por que tá fazendo isso?! — Olhando para a jovem, ela, mais uma vez, tentou argumentar. — Posso ser pequenininha, mas eu sou bem forte!
— Não é por isso, Meicoomon! Você não tem que lutar!
— Mas muita gente pode se machucar se eu não fizer alguma coisa!
Como sabido, Meikume faria de tudo para deixar sua digimon longe de embates.
Ela sempre recorria às mesmas narrativas:
— A polícia existe pra isso! — Meikume e seu ceticismo.
— Polícia?! Mas são humanos! Só um digimon pode lutar contra outro!
— Se não for a polícia, então o exército! Meicoomon, sempre vai ter quem nos proteja! Sempre teve e sempre terá!
— Como pode ter tanta certeza?
A ideia de Meikume de proteger sua parceira tinha muitas pontas soltas.
Sem argumentos plausíveis, recorreu ao sentimentalismo mais uma vez.
Claro, ao seu jeito despreocupado e irresponsável.
— Ah… Bem… Tipo… — sem ter palavras para dizer, a jovem tentou divagar. — Olha, vamos voltar pra casa, só isso. Não quero você lutando ou fazendo nada assim!
— Mas Mei… — Meicoomon não estava convencida. — Pode ser que tenha pessoas precisando de ajuda.
A insistência da felina fofa em procurar pelo suposto inimigo estava mesmo tirando Meikume do sério.
Ela tentou esconder sua preocupação a todo custo, ter um papel de mais autoridade sobre a pequena digimon.
Evidente que não era o correto e que Meicoomon, por todo o contexto acerca dos digimons, queria lutar.
Mas a sua domadora não iria recuar:
— Meicoomon, não vou falar outra vez: vamos para casa agora! — insistiu Meikume, desta vez mais incisiva.
— Mas Mei…
O limite da paciência da ‘princesa digimon’ havia chegado ao fim. Seu grito histérico deixou mais claro:
— CHEGA!
Foi nesse momento que Meicoomon se manteve calada, assustada com mais um dos berros inconsequentes da menina.
A domadora, mesmo agindo dessa forma, lançou argumentos.
Ela se sentiu mal, após pensar.
— “Droga! Não posso esquecer do que prometi pra ela…”
A lembrança da última noite veio à tona.
Por mais que Meikume tivesse a autoridade, a confiança que Meicoomon tinha nela não poderia ser perdida, na reflexão instintiva da jovem.
Tão logo, a menina tomou uma postura mais racional.
— Como eu te disse: sempre aparece alguém pra nos defender. Por isso que tem a polícia, exército… As pessoas estão seguras, longe de problemas e é isso que vamos fazer!
Todavia, a digimon não parecia querer aceitar isso:
— Mei, tem um digimon inimigo aqui nesse lugar e você tá querendo ir embora?! Deixa eu lutar e salvar o dia!
— NÃO! — ela, se ajoelhando, abraçou a pequena. — Para! Só para com isso! Esquece isso, Meicoomon! Chega!
— Mas…
— Eu sou sua domadora! Então você tem que me obedecer! Vamos pra casa agora!
— Uh… Isso não parece certo… — a digimon fugiu do olhar de sua domadora.
Até mesmo uma garota da idade de Meikume sabia quando alguém estava assustado, que era o caso de sua amiga digimon.
A repetição exagerada nas negativas, por mais redundantes que fossem, deixava claro a imaturidade emocional da domadora.
E ela logo pensou:
— *Droga! Ela tá ficando com medo… e eu não sei o que dizer ou fazer! O que eu… Ah já sei!*
— Meicoomon… escuta.
— Uh… O que foi?
Mostrando ainda mais carinho, Meikume a abraçou com mais ternura, mais do que o normal.
Com um olhar mais sério, ela falou a pequena:
— Eu te protejo.
— Mei…?!
— As pessoas daqui não podem saber que você está comigo, eu já te disse. Eu era mais nova no passado e aconteceram coisas na cidade… Coisas bem sinistras…
Na mente da jovem, recordações aterrorizantes vieram, de flashes desde a época onde Shinjuku estava sofrendo o ataque terrível do Matador.
Meikume tinha 7 anos.

Diante de um cenário caótico e repleto de tensão, a criança presenciou aquele acontecimento catastrófico, lhe causando traumas.
— Meikume, meu amorzinho… — falou a Sra Gajimaru, aos prantos. — Nós vamos te proteger!
Ela era amparada pelos seus pais que, tomados pelo temor, a abraçavam juntos, aguardando pela luta das forças de defesa da cidade e o exército japonês por boas notícias do noticiário.
O clima cheio de incertezas e terror assombrou aquele dia, amargo e derradeiro.
O mesmo apartamento do presente era sua moradia no passado, onde sua família se manteve durante o trâmite fatídico.
— Tudo vai ficar bem, filhota!
As palavras esperançosas e carregadas de otimismo da Sra Gajimaru escondiam a verdade da jovem.
O abstrato sempre guardou a boa forma, mas o concreto não tinha pudor algum.
As semanas seguintes à invasão do Matador eram a melhor definição desta dicotomia.
Tudo piorou… exponencialmente.

Nesse meio tempo de sua agonia, a ainda mais jovem Meikume olhou pela janela e avistou o rastro de domínio do Matador, tão terrível quanto o tempo enclausurada dentro de sua residência.
Os seres digitais criados pelo terrível inimigo eram tão pavorosos quanto o próprio D-Reaper.
Contudo, seu amor e admiração pelos digimons tomou ares ainda mais íntimos: ela viu, com seus próprios olhos, quatro deles atravessando o espaço.
Um pouco abaixo de seu apartamento pela janela, a jovem pôde ver Justimon, SaintGalgomon, Sakuyamon e Dukemon, que lutavam contra a ameaça digital.

Mesmo que seus olhos tenros e inocentes não pudessem analisar tudo o que estava acontecendo, o contexto em si já dizia por si só que a situação alarmante ganhou um horizonte colorido.
Aquilo foi um começo.
— Olha, papai… mamãe… — apontou a pequena, seus olhos brilhavam. — Quem são aquelas lá, hein? Eles parecem ser nossos heróis…
Seu medo foi diminuído pelo brilho da esperança, dado o visual impactante que guardou em seu subconsciente, ainda que abstrato nos dias atuais.
Porém, seus pais não eram tão complacentes como ela ao vê-los lutando.
— Filhota, sai de perto da janela! — disse sua mãe, a levando para longe das extremidades.
Seu pai, o Sr Ryu, apontou para fora, olhando ao redor e percebendo a gravidade da situação:
— Eles vão dar um jeito… — sua voz falhando era um reflexo de seu desespero. — São… São só aqueles monstros de novo… Eles sempre aparecem…
A Sra Gajimaru, analítica, foi mais enfática:
— Não são só “eles”, Ryu! Você viu o noticiário… Isso é diferente!
Um forte estrondo foi ouvido, vindo do embate apocalíptico do centro da cidade.
O tremor atingiu o apartamento, deixando tudo mais sombrio.
— Querida, fique longe das janelas e vá para debaixo da mesa agora! — o Sr Ryu, desesperado, puxou suas defendidas.
Meikume, insistindo na desobediência, conseguiu se soltar de sua mãe e foi foi outra vez até uma das janelas, onde voltou a ver os digimons.
Seu temor dava sinais de ir embora, dando lugar a um imenso vislumbre:
— Olha! Eles estão voando! São os heróis, mamãe!
Tudo aquilo tornou o entendimento imaturo da jovem mais fantasioso do que real, lhe fazendo imaginar um cenário onde o inimigo era vencido por heróis.
Mas seus pais tinham o medo estampado em seus rostos.
— Meu Deus… — sua mãe, tomada pelo desespero, a tomou no colo sem perder tempo. — Ryu, feche as janelas! As cortinas também!
— Tu-tudo bem! — falou o homem, se apressando. — Protege ela… Por favor…
As horas em Shinjuku passaram tão rápido quanto o espaço tempo da lembrança de Meikume.
A família Gajimaru foi uma das várias outras famílias que ficaram isoladas no meio do apocalipse.
Não havia continente suficiente para salvar a todos.
A linha que delimitou suas vidas da morte era frágil, mantida só com a fé e esperança.
Mesmo nesse cenário desolador, a Sra Gajimaru, como uma guardiã, abraçava Meikume bem forte.
Assim como suas palavras:
— Eu te protejo… — disse, com lágrimas nos olhos. — Não importa o que acontecer comigo, eu vou te proteger, Mei!
O terror continuou, com o escopo escalando a cada minuto.
Os eventos se mantiveram por dias a fio, com os domadores lendários tentando acabar com o Matador.
A instabilidade entre o mundo real e o digital estava em frangalhos, prestes a eclodir em um final trágico e, até então, inevitável.
Mas, mesmo nesse clima soturno, Meikume foi protegida e seu coração guardou as sensações e as imagens por todos esses anos, principalmente por saber do fim do grande mal que atacou a cidade de Shinjuku.
Enfim, o sinal.
As boas notícias.
O noticiário foi o mensageiro.
— A criatura denominada Matador foi detida! Seres desconhecidos detiveram a ameaça! Seja lá quem for, Shinjuku respira aliviado!
A calmaria logo veio, repleta de resignação.
Meikume e sua família sobreviveram ao traumático evento, que culminou na parcial destruição da cidade e de abalo da população local.
A paz interior da menina, ainda inocente e desprovida de entendimento pleno do mundo, travava uma batalha incessante contra as trevas que tentavam corromper seu cerne, saindo vencedora após o final da terrível ameaça.
Os anos se passaram, as feridas na cidade e na sociedade cicatrizaram.
Assim como o desenvolvimento de Meikume.
Isso até o dia que, por ser fã incondicional dos digimons, investisse tudo seu tempo livre em fantasiar em ser uma domadora.
Ela guardou aquela experiência no fundo do seu coração.
Era um trauma, sob constante instabilidade, a movendo a subliminar sua angústia na fantasia.
Porém, sua positividade esbanjava poder e brilho.
O acontecimento traumático lhe trouxe dois aprendizados: a proteção mais do que zelosa de seus pais e, principalmente, sua paixão pelos monstros digitais.
Esse último, em contrapartida, teve seus pais não aceitando, pelo simples fato do que o Matador representou de mais terrível em suas vidas.
Poderia ser qualquer mídia: de jogos até mangás, figuras de ação, camisas e pelúcias, Meikume passou a idolatrar digimons, tendo todas as coleções possíveis.
Isso foi ampliado à décima potência após duas novas paixões que adquiriu: o desejo de desenhar e, o mais importante, sua predileção pelo card game de Digimon.
Fã fervorosa de Digimon Adventures, sua ânsia tomou proporções maiores após o retorno da continuação da história no ano passado: Digimon Adventures Tri.
Meikume se identificou com a Meiko e sua parceira, a Meicoomon.
Foi amor à primeira vista, já que a imagem de ambas é quase idêntica.
Mas nem mesmo a continuação que tanto aguardou conseguiu apagar as decepções de um final que, para ela, parecia injusto demais com Meiko e Meicoomon.
Como sabido, ela criou seu próprio mangá, sob sua ótica de como a história deveria seguir.
Conto esse que, com a presença real de sua parceira Digimon, tinha nuances verdadeiras e que faria de tudo para proteger Meicoomon.
Em segundos, ela voltou ao presente, focada em manter sua guarda.
Por isso mesmo, seu olhar se tornou maduro.
O que aconteceu no anime lhe serviu como um tipo de mensagem, daquelas que traziam consigo um significado muito íntimo.
— “Desde aquilo que aconteceu aqui, eu penso dia e noite em digimons…” — ela pensava, olhando para sua parceira. — “Porque a Meicoomon apareceu no meu quarto do nada?!”
Enfim, a autocrítica.
Demorou até que se desse conta do motivo, da explicação plausível, da digimon ter aparecido.
Meikume pensou bem, mesmo com suas limitações.
Ela chegou a um entendimento.
— “Eu desenhei o meu mangá naquela noite antes dela surgir como mágica…” — as conexões com os fatos afloraram em sua mente. — “Pera! A Mei apareceu no dia seguinte depois que eu… SONHEI! É ISSO!”
Um descobrimento enigmático ocorreu em seus pensamentos.
Meikume conseguiu, com isso, definir para si o que de fato aconteceu:
— “Eu ‘criei’ a Meicoomon aqui! Só pode ser isso! Eu quis tanto ela comigo que ela apareceu mesmo, mas por quê?!”
Incógnitas permaneceram. Não seria tão fácil chegar ao real motivo.
Mas era um caminho que tinha ciência de ser o certo… ou próximo disso.
Entretanto, um vulto sombrio, como um emissário, surgiu em sua mente, apagando por alguns segundos a sua boa leitura.
Algo em seu interior, lá longe, que lhe trouxe um novo trauma.
Era recente, em uma lembrança aterrorizante tal qual o Matador.
Olhos levemente iluminados e cobertos por uma franja, pareciam indagar que o mal por ali estava presente o tempo todo, lembrando a Meikume o verdadeiro motivo de querer proteger Meicoomon.

Uma voz feminina, sussurrando em seu subconsciente, a fez gelar até a alma.
— O mundo inteiro está corrompido… — a silhueta, escondida nas trevas, falou. — E você sabe disso, domadora patética. O destino já foi traçado… e estarei à sua espera, Meikume Gajimaru. Balanța și usturimea ei…
O tom sinistro e ameaçador fez com que ela engolisse seco o imenso mal agouro que sentiu.
Desta vez o coração de Meikume estava batendo forte.
Ela se lembrou de como seus pais a protegeram esse tempo todo e, por instinto, tinha o desejo de fazer o mesmo.
O medo e a esperança ditavam o ego da jovem.
Nutrida deste sentimento, Meikume se acalmou, em um raro momento de maturidade involuntária, que a fez agir da melhor forma possível no momento.
Ela, olhando para a pequena digimon, falou:
— Meicoomon, meus pais me disseram pra não me preocupar e viver feliz porque eles me protegem, então é isso: quero te livrar de problemas do mesmo jeito que eles!
Meicoomon até tentou contra-argumentar, como sempre. Mas, desta vez, foi interrompida: com muito cuidado, a jovem domadora apoiou a cabeça dela sobre seu ombro.
Mais terna que de costume, Meikume disse:
— Só vamos embora… — ela se levantou, com a felina no colo. — Desculpa se eu gritei com você, mas é que eu só quero o seu bem! Nem eu ou você temos obrigação de enfrentar coisas perigosas. Vai aparecer alguém que vai nos salvar… eu sei que vai!
— Uh… Tá bom… — disse, abraçando Meikume. — Voxê tá falando mais sério dessa vez. Então vô aceitar, tá?
— Que bom que entendeu, Meicoomon!
A garota pegou sua digimon, começando a caminhar em direção ao centro da cidade.
E, caminhando para longe do galpão, ela dizia:
— Quando a gente chegar em casa vou fazer um chocolate bem quentinho com panqueca!
— Oh Sugoi!
Meikume teve sucesso em convencer Meicoomon a não lutar, retornando para sua casa em seguida.
Mas será que essa foi mesmo a melhor escolha?
Podem estar indo para casa, mas o problema ainda existe.
Os domadores lendários terão um desafio imenso pela frente.
Quão grande será?
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