Digimon Tamers 00 – CapĂ­tulo 11

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Digimon Tamers 00

Web Novel Online – CapĂ­tulo 11 [Intuição Persistente]


O convite de seu pai foi aceito prontamente por Lee, que o acompanhou sem perder tempo.

O jovem jå esoerava que coisas críticas estavam por vir, jå que deu pai estava o tempo inteiro buscando por informaçÔes.

Programador dedicado e agora trabalhando em casa, o Sr Janyuu sempre reservava o domingo para descansar, mas nĂŁo hoje.

Sentado frente a seu computador, o senhor falou:

— Lee, como conversamos ontem sobre o aparecimento de Gummymon e os outros, temos que pîr os pingos nos ís.

— Pai, eu estou ciente das responsabilidades.

— Sim, eu sei. Mas, tambĂ©m nĂŁo tenha deixado claro, te trouxe aqui para nĂŁo alarmar Shiuchon e sua mĂŁe.

— UĂ©… Mas porque? O que aconteceu?

— Olhe isso… — disse, abrindo um prompt no monitor.

Na tela do computador, Lee pÎde ver leituras de aumento de dados, medidas que seu pai realizava para uma empresa de monitoramento da própria rede, o que não levantou preocupação ao jovem.

— Pai, o que seu trabalho tem a ver com o Gummymon?

— Jianliang, eu fiz uma triangulação a partir do momento que Gummymon apareceu em nosso mundo novamente. TambĂ©m realizei monitoramento pelo menos trĂȘs horas antes disso ocorrer…

— E o que significa isso?

— Veja isso tambĂ©m
 — disse, apontando para o grĂĄfico — Esse foi o momento que toda a rede de Shinjuku ficou sobrecarregada. O aumento foi rĂĄpido, mas considerĂĄvel.

Isso chamou a atenção de Lee. Calado e com o olhar vidrado na tela do computador, ele continuou a ouvir seu pai explicar.

— Entretanto, justamente quando Gummymon apareceu, de acordo com o que sabemos, a rede ficou instável.

— Mas digimons são seres digitais. Na certa um portal se abriu e causou isso.

— Lee, essa Ă© sĂł uma das centenas de “wormholes” que o sistema da empresa que eu trabalho conseguiu detectar.

— O que?! — o jovem juntou as peças logo apĂłs. — Isso quer dizer que…

— Gummymon, Gigimon, Pokomon… Eles nĂŁo foram os Ășnicos que vieram, estou certo disso.

De um olhar atencioso para um mais preocupado e, em proporçÔes ainda pequenas, de temor.

Esse era o sentimento de Lee.

— “NĂŁo pode ser
” — ele pensava, incrĂ©dulo. — “NĂŁo agora
 EstĂĄ muito cedo para que eles precisem lutar!”

Esse era o cerne da conversa, acordado como o entendimento do seu pai.

— A conversa que tivemos previu isso
 — falava Janyuu. — Mas, sendo sincero, não esperava que fosse tão rápido.

— Pai… — Lee cerrou seus punhos, enquanto ainda observava a tela e ouviu seu pai continuar.

— Tem outros digimons por aĂ­, Lee. Estamos sendo invadidos novamente — o senhor falava. — A pergunta que fica Ă©: como? Temos um aparato tecnolĂłgico exponencialmente superior comparado a 5 anos atrĂĄs.

Decerto, a tecnologia galgou degraus ligeiramente conforme os anos passavam. Entretanto, em um intervalo curto de cinco anos, o boom foi exponencial.

Nessa Ăłtica, o ano de 2001, em termos tecnolĂłgicos, era longĂ­nquo comparado com o que a humanidade produziu no ano de 2006. Um abismo quase sem fundo de realidades.

Sob esse ponto de vista, Sr Janyuu concluiu melhor suas idéias.

— A explosão de dados rastreados, antes de Gummymon aparecer, durou menos de uma fração de segundos. Mesmo que durasse um pouco mais, era impossível não termos uma leitura mais aprofundada.

— Pai, se isso for mesmo verdade, então
 — o temor tomava mais da mente de Lee. — “Podemos sofrer algum ataque a qualquer momento!”

— Sinto muito, meu filho
 São más notícias, eu sei.

— Droga… DROGA! — gritou Lee, correndo para fora da sala de seu pai.

— Ah… Lee?! O que
 — o senhor se assustou com a atitude explosiva.

O jovem correu com vontade até a sala de estar, chegando rapidamente até onde seu amigo digimon estava.

Lå, o avistando, o levou ao colo, abraçando com força.

Isso deixou Gummymon assustado.

— Ahh… O que foi, Lee?

— Gummymon
 VocĂȘ precisa mesmo ficar mais forte!

— Preciso, nĂ©? Eu sei… Momantai!

Lee chegou a ficar com os olhos marejados por causa dessa notĂ­cia aterradora.

Seu pai lhe mostrou fatos e ele sabia que era questão de tempo até que precisasse entrar em ação novamente.

O jovem Jianliang se tornou mais forte e passou a tomar a responsabilidade das coisas que se propunha fazer.

Sua personalidade se tornou mais aberta e compreensiva, além de ter se tornado mais empåtico.

Isso era visível na proximidade com Shiuchon, que também cresceu, acompanhando seu irmão.

Eles estavam mais maduros, mas nem isso era o suficiente.

ăăźă“ăšă«ă€ă„ăŠ (enquanto isso)…

牧野柶 (ResidĂȘncia da FamĂ­lia Makino)

時間: 11:00 AM

— Ora… Onde foi que ela foi parar?

Essa era Ruki falando.

A jovem, caminhando por sua grande casa procurava por Pokomon, que havia sumido.

Na verdade, nĂŁo foi bem assim.

— Onde ela se escondeu? — perguntou Ruki, para si.

Com comportamento acometido em lugares mais espaçosos, a digimon simplesmente sumiu da vista de Ruki.

Durante a procura, sua avĂł, Seiko Hata, caminhava de kimono florido pelo corredor onde sua neta estava.

— Oi, Rukinha — disse a anciĂŁ, com um sorriso no rosto. — JĂĄ sei: estĂĄ procurando por sua amiga, nĂŁo Ă©?

— Ela sumiu outra vez… — a garota olhava ao redor, sem sucesso. — JĂĄ Ă© a terceira vez hoje! Saco…

— Ei, calma! A Pokomon Ă© sĂł um bebĂȘ.

— Ah, vĂł, desculpe. Mas nĂŁo Ă© dela que estou reclamando.

— Então de quem?

A eterna competitividade de Ruki, ativa a toda potĂȘncia, sempre lhe testou ao mĂĄximo. Desta vez nĂŁo seria diferente.

— Estou reclamando de mim mesma! — ela gritou, mostrando frustração.

— De vocĂȘ mesma?! — perguntou sua avĂł, surpresa.

— A Pokomon está me testando, pra saber se eu consigo encontrá-la! Odeio perder desafios, só isso!

— Ah, agora entendi. Uma vez competitiva, sempre competitiva. Por um minuto pensei que ela tinha sumido de vez por ser um bebĂȘ, hehe.

— Que nada. Pokomon, mesmo sendo um bebezinho, que Ă© o que ela Ă© agora, tĂĄ ouvindo? — Ruki gritou pelos corredores – se vocĂȘ pensa que pode me enganar, vai tirando o cavalinho da chuva!

— Ruki, não grite com ela assim.

O tom parecia ser de revolta, do mal sentido, mas nĂŁo. Ruki sĂł estava frustrada por nĂŁo estar vencendo em um jogo.

Mesmo assim, ela nunca saiu do personagem, no bom sentido.

— Ela quem começou! Pensa que pode me enganar!

— E a quanto tempo vocĂȘ estĂĄ procurando?

Um silĂȘncio ocorreu, com Ruki, envergonhada, dizendo:

— Meia hora
 — falou, desviando o olhar de sua avó.

— Isso Ă© tempo demais, nĂŁo acha?

— Não o suficiente pra me fazer desistir.

— Mas o suficiente pra te enganar, hahaha! — a Sra Hara começou a rir.

— Ah que saco… AtĂ© vocĂȘ, vovĂł?

Ainda que o clima nĂŁo fosse tĂŁo sĂ©rio como Ruki demonstrava, ela estava mesmo determinada a encontrar Pokomon, tirando um pouco da parte “nĂŁo se levar a sĂ©rio” da atividade das duas.

Continuando sua procura, a jovem entrou no salĂŁo de artes da famĂ­lia Makino: era um lugar com quadros da cultura japonesa e com vasos asiĂĄticos.

Claro, boa parte era nacional, mas havia também chineses e até tibetanos.

Sua avó era uma entusiasmada em espetåculos artísticos e também de apressar figuras e quadros. Por isso sua coleção sortida.

Voltando à procura, em um outro ponto da sala, haviam também eståtuas pequenas de representaçÔes de youkais, daquelas que adornavam a frente de templos ou casarÔes do Japão.

Mas, enquanto olhava cuidadosamente pelo salĂŁo, Ruki percebeu algo:

— Que cheiro esquisito Ă© esse?

Um cheiro peculiar, se assim dizer, de pelo molhado de raposa.

Seguindo pelo seu sentido olfativo, a jovem estava entre estĂĄtuas, onde uma lhe chamou sua atenção logo de cara: era a Ășnica que possuĂ­a uma cauda de raposa, o que levou a crer que:

— NĂŁo tem como me enganar! — indagou a jovem, levantando a suposta estĂĄtua. — Achei vocĂȘ, Pokomon!

Sem poder esconder mais seu anonimato, a pequena raposa desfez o disfarce, pulando no colo de Ruki, dizendo:

— É, vocĂȘ me achou, Ruki.

— É, achei sim! Pensou que eu era tĂŁo descuidada assim, Ă©? Hehe! Eu venci!

— Mas vocĂȘ demorou… EntĂŁo foi um empate.

— Empate?! Nem vem!

— VocĂȘ levou quase uma hora… O inimigo jĂĄ teria fugido.

— Ah, mas vocĂȘ nĂŁo Ă© minha inimiga, Pokomon – Disse, abraçando-a carinhosamente.

— Ruki…

O carinho demonstrado por Ruki a sua amiga digimon era mesmo sincero.

A jovem domadora, que no passado era uma garota que nĂŁo externava seus sentimentos, desta vez estava ainda mais madura, expondo um lado mais emotivo a Pokomon, que se apoiou no colo da jovem, se aconchegando inclusive.

Era sĂł uma brincadeira inocente, mas com um simbolismo complexo.

æ•°ćˆ†ćŸŒ (minutos depois)…

ç‰§é‡ŽæœŹć ‚ (SalĂŁo principal Makino)

時間: 12:00 PM

A hora do almoço.

O tradicional salĂŁo da famĂ­lia Makino estava como antes: uma mesa baixa ao centro, onde haviam marcos da citada famĂ­lia nas paredes e, na lateral, portas corridas abertas que mostravam o lindo jardim florido da residĂȘncia.

Ruki e sua avĂł estavam sentadas em cada lado da mesa, com Pokomon, como sempre, se encontrava comendo ao fundo.

Até mesmo a Sra Hata comentou:

— Pokomon, porque nĂŁo fica junto da gente aqui na mesa? VocĂȘ Ă© praticamente da famĂ­lia… NĂŁo precisa ser tĂ­mida nem acanhada conosco.

— Eu agradeço, Sra Hata, hehe… Mas eu me lembro que sempre ficava assim estava tudo bem.

— Hehe… Essa pequena bola de pĂȘlo fofa… — disse, olhando para Ruki em seguida — VocĂȘ estĂĄ me surpreendendo positivamente, Rukinha.

— E porque está me dizendo isso? — disse, tomando suco de uva.

— EstĂĄ cuidando direitinho dela. Parece que minha neta leva jeito com bebĂȘs.

— Ahh… — Ela ficou com o rosto levemente corado — NĂŁo começa com isso!

— Hehe… Fica sĂł entre nĂłs duas. VocĂȘ estĂĄ indo bem.

— TĂĄ… Obrigada… — Ruki tentava desconversar, ainda com o rosto levemente corado.

— Ruki, a propĂłsito, jĂĄ Ă© a oitava vez que vocĂȘ alimenta a Pokomon desde que ela voltou. Eu nĂŁo entendo nada de digimons, mas um animal comer tanto assim nĂŁo Ă© normal.

— NĂŁo se preocupe com isso. “BebĂȘs comem muito, mas bebĂȘs digimons devem comer ainda mais, que nem um Tamagotchiℱ” foi o que a irmĂŁ do Lee, a Shiuchon, disse pra mim lĂĄ na casa dele.

Esse comentĂĄrio de Ruki trouxe risadas Ă  mesa. Sua avĂł adorou ouvir aquilo.

— Como Ă©? Haha… EntĂŁo ela te ensinou direitinho!

— Isso foi muito vergonhoso… Nem começa a dizer! — Ruki estava ainda mais corada dessa vez. — Aquela fedelha cresceu e se tornou uma cuidadora de bebĂȘs de primeira linha, devo admitir.

— EntĂŁo vocĂȘ foi uma boa aluna. EstĂĄ cuidando muito bem dela.

ApĂłs o que a Sra Hata lhe disse, Ruki ficou um pouco pensativa, mas nĂŁo de forma negativa.

Pelo contrårio: a adolescente esboçou um sorriso ao olhar a digimon raposa comendo.

Esse gesto sincero mostrou sua paz interior, coisa que sua avĂł percebeu, o que a fez sorrir de volta.

Ruki havia amadurecido a um ponto que, por mais que tentasse esconder o que sentia, ela sabia como e quando demonstrar isso sem se preocupar.

Mas seu espĂ­rito competitivo ainda estava forte.

O domingo agradabilĂ­ssimo entre os domadores e digimons bebĂȘs estava sendo inesquecĂ­vel para todos os envolvidos.

Mas, a realidade estava logo ali fora, na cidade.

æ•°æ™‚é–“ćŸŒ (Horas depois)…

æ–°ćźżć‘šèŸș (Arredores de Shinjuku)

ć€ćŸŽć·„ć Ž (FĂĄbrica Kojou)

1999ćčŽă‹ă‚‰æ”ŸæŁ„ (abandonada)

時間: 02:00 PM

Uma pequena fĂĄbrica de laticĂ­nios do subĂșrbio de Shinjuku havia fechado as portas por volta do ano de 1999.

Por causa disso, sua fachada em nada lembrava um lugar apropriado para distribuição por atacado de leite e derivados, tampouco para fabricação de qualquer coisa atualmente (2006).

Entretanto, quebrando o clima de abandono do lugar, cercado por maquinĂĄrio deteriorado por ferrugem e poeira, na escuridĂŁo surgiu a silhueta de uma criatura monstruosa.

Seus olhos eletrizados davam a entender que esse era seu tipo, ameaçador por assim dizer.

E as coisas pioraram quando ele disse:

— Devo eliminá-los
 Todos eles! Eu me vingarei
 Eu me vingarei! — o grito ecoou pelo ambiente.

Uma figura misteriosa em plena cidade de Shinjuku.

Uma ameaça estava prestes a eclodir.


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