Death March – CapĂ­tulo 16 – Arco 17

 

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Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku
Death March To The Parallel World Rhapsody

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Death March 17-16
[Calamidades Cor-de-Rosa]

— ACABOU!? COMO ASSIM ACABOU!?

— Bem, Ă© exatamente isso, ssuyo. Nosso estoque estĂĄ zerado, ssu.

A jovem de cabelos ruivos Nell, que trabalha como vendedora na loja de produtos da Firma Echigoya, respondeu enquanto usava uma bandeja para se proteger das cusparadas que escapavam da boca do homem enraivecido.

— QUANDO É QUE TERÃO MAIS!?

— Ah… a prĂłxima entrega ainda nĂŁo foi decidida, ssu…

— COMO É QUE É!? POIS TRATE DE DEIXAR NA MINHA CASA QUANDO VIER!

— Sen-senhor, nĂłs nĂŁo podemos, ssu… nĂŁo temos serviço de entregas, ssu.

— ENTÃO RESERVE UMA PARTE PRA MIM, PORRA!

— É uma pena, ssu… a gente nĂŁo aceita pedidos de reserva, ssuyo.

— FODA-SE! EU SOU O CLIENTE AQUI!

O “cliente” que Nell estava lidando entrou em uma fĂșria incontrolĂĄvel, obrigando aos seguranças da firma que o segurassem antes que partisse para cima dela.

—  Se, se o senhor realmente quer assim tanto, por que nĂŁo experimenta comprar dos aventureiros em frente a torre, ssuka? — Nell tentou dar um conselho ao homem quando este estava sendo arrastado pelos seguranças para forma da firma.

Por alguma razĂŁo, o conselho pareceu tĂȘ-lo feito lembrar de alguma experiĂȘncia ruim, visto que o mesmo passou a disparar linguagem abusiva enquanto era carregado.

— Essa confusão toda foi por causa dos doces, outra vez?

— Yup, ssu. “Me dĂȘ agora, cafĂ© ou cola, qualquer um serve!”, ele gritava.

Nell respondeu a pergunta de sua colega de trabalho, a SecretĂĄria da GerĂȘncia, Tifaliza.

— A placa de [Estamos Sem Doces] na entrada parece nĂŁo ter surtido efeito, nĂŁo Ă©?

— Um monte de gente não sabe ler~

Apesar da popularização dos [CartÔes de Estudo] que dizem ter se originado na Cidade de Seryuu, a taxa de alfabetismo da capital continuava baixa como sempre.

— Talvez a gente devesse pedir para a Tama-sensei desenhar uma placa nova, ssukane?

Sem que ninguém percebesse, a sombra aos pés de Nell se agitou um pouco.

— Desenhar? Não seria escrever?

— Desenhar, ssu. Mesmo quem não souber ler, pode entender o desenho, ssuyo.

— Deixando de lado a sua impertinĂȘncia em sugerir incomodar a um dos [Matadores de DemĂŽnios], usar gravuras parece uma boa ideia. Vamos oferecer uma recompensa a algum artista que esteja em bons termos com a firma.

A sombra aos pĂ©s de Nell se aquietou tristemente quando Tifaliza terminou sua proposta. NinguĂ©m ouviu o pequeno suspiro “Uma pena~” que veio de um canto escuro da loja.

Aparentemente, teremos que aguardar mais um pouco atĂ© a prĂłxima chance de presenciar a nossa Gata Ninja revelar seu gĂȘnio artĂ­stico ao mundo.

◇◇◇

— Eu sabia, trĂȘs eram demais pra gente!

— NĂŁo cara! NĂłs podemos ganhar! TrĂȘs Goblins nĂŁo sĂŁo nada!

— Caralho mano, a gente pode!

Cinco garotos segurando ferramentas agrĂ­colas como se fossem porretes estavam lutando contra trĂȘs Semi-Goblins de Vanguarda na [Torre]. Apesar desses inimigos nĂŁo poderem ser considerados fortes de forma alguma, esses adolescentes nunca tiveram um treinamento apropriado em sua vida.

Os garotos ensanguentados continuaram a bater nos Semi-Goblins com suas armas improvisadas enquanto eram feridos pelas garras dos inimigos.

— ARGH! TÃO PERSISTENTE!

— CONTINUA BATENDO, PORRA!

— SE MATARMOS TRÊS DE UMA VEZ, TENHO CERTEZA QUE VAI CAIR UM DOCE! ENTÃO BATE, PORRA!

— VERDADE!?

— VERDADE!

Pelos itens que poderiam ser obtidos nos andares mais baixos, doces vendiam mais do que fragmentos de nĂșcleo mĂĄgico agora que os preços haviam despencado.

— Olhem ali!

No instante em que a batalha dos garotos estava chegando ao clĂ­max, a voz de um homem pode ser ouvida nos arredores.

— Hehee, valeu pelo Goblin!

— Ops, aqui mais um~â™Ș

TrĂȘs homens armados correram para cima dos garotos e mataram dois semi-goblins em um instante. Tudo aconteceu tĂŁo rĂĄpido que eles sĂł conseguiram ficar parados olhando enquanto os homens jĂĄ avançavam para cima dos itens de queda.

— Oh que sorte, um doce!

— E esse aqui deixou um nĂșcleo completo, nĂŁo sĂł um fragmento!

Ignorando os meninos, os homens começaram a celebrar o resultado de seu saque.

— EI! NÃO ROUBEM AS PRESAS DOS OUTROS!

— AQUELES GOBLINS ERAM NOSSOS!

— HÃ??? OS GOBLINS ERAM DE QUEM, MOLEQUES!?

— ESTÃO DIZENDO QUE A GENTE ROUBOU!???

O sorriso no rosto dos homens se apagou na mesma hora quando os meninos protestaram e então, com as armas em mãos, começaram a colocar pressão sobre eles. O grupo de malfeitores vestia armaduras de couro em bom estado, assim como espadas e machados de Goblin, itens de queda bastante populares na capital.

— NĂłs salvamos o rabo de vocĂȘs matando esses Goblins!

— Sal…salvaram!?

— HÃ???

Quando um dos garotos tentou fazer uma réplica, um homem barbudo colocou ainda mais pressão neles.

— Merda, o Ășltimo foi embora!

O Semi-Goblin de Vanguarda restante aproveitou para fugir quando o homem barbudo se distraiu.

— CACETE!

— ATRÁS DELE!

Os homens usaram suas armas para manter os garotos longe e depois correram atrĂĄs do goblin. Frustrados em terem suas presas roubadas, os meninos baterem no chĂŁo e nas paredes com os seus porretes.

— DROGA! A GENTE DEU TÃO DURO POR AQUELES GOBLINS!

— MALDIÇÃAAAAAAAAAAAOOO!!!

— Nosso doce… nosso nĂșcleo mĂĄgico…

— E eu achando hoje terĂ­amos mais do que aquele pĂŁo bolorento pro jantar…

— AQUELES FILHOS DA PUTA NÃO TERIAM QUALQUER PROBLEMA EM IR PROS ANDARES SUPERIORES!

Os garotos cuspiam todos os seus ressentimentos enquanto faziam os primeiros socorros nas feridas.

— É! Aqueles babacas supostamente eram para agir como adultos!

A voz de crianças pode ser ouvida de algum lugar. A voz de meninas.

— SIM PUNIDOS!

— PUNIR OS ADULTOS MAUS!

No entanto, nenhum deles achou isso estranho.

— Ah, hmm… JÁ SEI! Bem que aqueles idiotas poderiam cair de cara no chĂŁo enquanto perseguem aquele goblin!

Uma das meninas riu, [Kusu kusu] com a sugestĂŁo do jovem.

As meninas sussurraram malĂ­cias nos ouvidos dos garotos.

— TambĂ©m acho! Eles mereciam ter suas armas quebradas e entĂŁo serem comidos pelos goblins!

— Sim! Tipo encontrar um ogro enorme no meio da perseguição e então serem esmagados com um BOOM!

— E terem suas cabeças devoradas!

O [Miasma] que se esvaĂ­a para fora do corpo dos garotos fluiu para dentro da escuridĂŁo da torre. Ao mesmo tempo, o sorriso sombrio no rosto deles suavizou.

A voz das meninas foi ficando cada vez mais inaudĂ­vel, a medida que foram se afastando.

— Err…

— O que a gente estava fazendo mesmo?

— Reclamando que nossos goblins foram roubados?

— Bem, quem se importa com aqueles caras? Vamos procurar uma nova presa.

— É, ficar reclamando não vai encher nossa barriga, mesmo.

Os garotos voltaram à sua caçada sem se lembrarem de terem ouvido aquelas vozes misteriosas.

◇◇◇

— Tsc, essa porcaria correu pelo andar inteiro.

— E só pra pegar a bosta de um fragmento.

— Isso foi uma enorme perda de tempo.

Em um ponto bem distante de onde estavam os garotos, o grupo de homens finalmente conseguiu abater o Semi-Goblin de Vanguarda que havia fugido.

— Porra, nós viemos bem longe.

— Que luta Ă© esse aqui mesmo?

— E como Ă© que eu vou saber?

— Foda-se, não tem qualquer monstro nesse andar que possa com a gente mesmo.

— NĂ©. Na verdade, nĂŁo ia ser uma boa se viessem mais goblins?

— Sabe que tu tem razão.

Sem saber qual exatamente era a graça, os homens olharam entre si e deram vårias gargalhadas.

— Tu falou alguma coisa?

— Eu não.

Apenas um deles reagiu a voz das meninas.

— UAA!

Um dos homens ficou com o pé preso em uma depressão que surgiu no solo e caiu de cara no chão.

— Mas tu Ă© muito burro mesmo.

— Cala boca! Porra, esta torre Ă© cheia de armadilhas inĂșteis.

— Como se isso fosse uma armadilha, idiooooota!

— Como Ă© que Ă©!?

O homem que caiu começou a gritar com o que havia rido da desgraça dele, como se estivesse tentando esconder o embaraço.

— Ei, parem com essas briguinhas enquanto estivermos na torre.

O lĂ­der tentou mediar seus dois amigos que estavam segurando um ao outro pelo colarinho, mas estes homens temperamentais nĂŁo mostraram qualquer sinal de que iriam parar.

— Vamos lĂĄ, qual Ă©…eh?

No instante em que ele iria intervir nos dois que começaram a trocar socos, sentiu a vibração de passos pesados. Ele entĂŁo mandou os outros ficarem em silĂȘncio e pĂŽs a orelha no chĂŁo.

— Merda, tem alguma coisa grande vindo.

— Grande?

— Tipo aquele bando de aventureiros formado por [Gigantes Menores]?

O lĂ­der correu em disparada sem ao menos responder aos outros dois.

— E-EI!

— Qual foi a dele?

Nenhum deles entendia o que tinha assustado o lĂ­der.

O senso comum dizia que apenas Semi-Goblins de Vanguarda apareciam nesses andares e isso havia sido enraizado profundamente nas pessoas conforme os meses foram passando.

— Por bando de Gigantes Menores, tá falando do time [Comedores de Ogros]?

— Pode ser que seja tambĂ©m os [Caçadores de Doces].

— Ah Ă©, tem esse tambĂ©m. Droga, por que uns grandalhĂ”es desses nĂŁo ficam apenas nos andares de cima?

— Me pergunto a mesma coisa.

Era estranho pensar que esses dois tinham a presunção de criticar os outros quando eles mesmos tinham essas péssimas maneiras.

Foi entĂŁo que os passos finalmente chegaram.

— Eh!?

— Ei, ei, isso Ă© sĂ©rio!?

A face dos homens se deformou em horror quando se depararam com um [Semi-Ogro de Vanguarda] vindo em direção a eles.

— O W R G W A A A A A A A A !!!

Eles correram desesperadamente quando o monstro rugiu e, em seguida, os passos estrondosos da criatura começaram a ecoar logo atrås deles.

— PORRA, O QUE FAZ UM OGRO AQUI!

— EU SEI LÁ! AQUELE FILHO DA PUTA DO JIFU FUGIU ANTES DA GENTE!

— LÁ ESTÁ ELE!

O líder deles estava em pé logo atrås do pilar para onde corriam. Embora só pudesse ver suas costas, eles se conheciam hå tanto tempo que não tinha como errar.

— PORRA, POR QUE TU CORREU SEM AVISAR A GENTE!?

— NÃO FICA AÍ PARADO NÃO! É UM…!

O homem parou no meio da fala. Isso porque eles notaram que a outra metade do seu amigo estava faltando.

— UUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

— JIIIFUUUUUUUUUUU!!!

O grito dos homens foi abafado por um sĂșbito impacto. Foi entĂŁo que eles perceberam que o outro Ogro os havia alcançado e os atingiu com um soco, jogando os dois contra uma parede.

— ArgH! VAMOS FUG…!

Ele desistiu de dizer “vamos fugir” para o seu amigo depois de ver que o pescoço dele estava torcido em uma direção estranha.

O homem tentou se arrastar para longe, mas o segundo Semi-Ogro de Vanguarda bloqueou seu caminho enquanto mastigando alguma coisa em sua boca suja de sangue.

— UWWWWWWWWAAAAAAAAA!!!

O homem tentou balançar sua espada, mas esta se partiu ao meio quando atingiu a armadura da criatura. O ogro então, pegou o homem ainda se debatendo com as duas mãos e estendeu sua enorme mandíbula, dando uma grande bocada.

As meninas de cabelo cor-de-rosa se lamentaram ao lado do homem com o pescoço torcido.

Quando as duas primeiras meninas desaparecem em um  buraco aberto na parede pĂșrpura, a Ășltima que insistiu em se livrar do Semi-Ogro de Vanguarda correu atrĂĄs de suas amigas, desaparecendo logo em seguida tambĂ©m. Depois de comerem os trĂȘs corpos, a dupla Semi-Ogros de Vanguarda reinaram com fĂșria e medo aquele andar.  

No dia seguinte, rumores se espalharam por entre as tabernas de como Munabudachi, Shatei e uma guerreira da raça Dogkin haviam dado conta dos Semi-Ogros.

Como nota adicional, aparentemente os garotos que tiveram suas presas roubadas conseguiram escapar ilesos da calamidade jĂĄ que eles haviam ido para outro andar antes de tudo acontecer.

◇◇◇

— Masuta, “estou indo instruir os jovens organismos”, assim reporto.

Nana, vestindo o seu disfarce, veio se despedir de Satou, que estava na sala de estar do PalĂĄcio da Ilha SolitĂĄria. Os veteranos do orfanato a tinham pedido para lhes ensinar a como serem exploradores em seu local de prĂĄtica na torre.

— Tenha cuidado.

— Sim, masuta. “Valorize sua vida”, assim firmemente prometo. — Nana o saudou firmemente antes de sair.

A razĂŁo para o seu disfarce foi para ocultar a sua identidade como membro dos [Matadores de DemĂŽnios]. Embora, qualquer um que conversasse com ela descobriria imediatamente sua identidade por causa de sua forma peculiar de conversar, mas nĂŁo tinha problema desta vez.

— Mestre, Elterina-san e Tifaliza-san vieram da firma para ver o senhor.

— Muito obrigado, Lulu. Elas estão no escritório?

— Sim.

Lulu entrou logo depois que Nana saiu para informar a Satou sobre as visitas.

— Mu!

Mia, que estava fazendo uma performance musical para ele na sala, mostrou sua insatisfação em ser interrompida.

— Desculpe, Mia. Quando eu voltar do trabalho, podemos continuar, tudo bem?

— Nn.

Depois apertar as pequenas bochechas infladas de Mia, Satou partiu para o escritĂłrio.

— Kuro-sama, pedimos desculpas por vir sem hora marcada.

Quando entrou no escritĂłrio, a gerente Elterina e sua secretĂĄria Tifaliza, fizeram uma reverĂȘncia.

— NĂŁo, vocĂȘs nĂŁo precisam fazer isso.

Depois de oferecer um assento a elas, Satou se acomodou no sofĂĄ.

— Sim, sim, vocĂȘs deveriam vir aqui com muito mais frequĂȘncia.

Teleportando-se para dentro da sala, Arisa falou casualmente com elas enquanto acomodava-se ao lado de Satou. Diferente da peruca loira habitual, ela permanecia com seus cabelos pĂșrpuros livres quando estava no palĂĄcio da Ilha SolitĂĄria.

— É sobre a questĂŁo dos doces, nĂŁo Ă© mesmo? Qual foi o resultado?

— O Instituto Real de Pesquisas não detectou qualquer substñncia particularmente perigosa. Aqui estão os resultados.

Ele pegou os documentos passados por Tifaliza e rapidamente deu uma olhada neles.

— NĂŁo diferem muito dos relatĂłrios dos ClĂŁs Burainan e Boruenan, mas… o que seria essa nota de “causa dependĂȘncia”?

Satou fez sua pergunta depois de mencionar o nome de dois renomados clãs Élficos, famosos por amarem fazer pesquisas. Diferente deste, os relatórios deles não indicavam esse tipo de efeito.

— Esse nĂŁo Ă© um resultado direto da anĂĄlise. Como descrito, todos os testes foram negativos quando experimentados em aves e ratos de laboratĂłrio. Esta nota se trata de uma observação feita na população da Capital Real. Os efeitos de dependĂȘncia se mostraram mais leves do que o de drogas banidas como a [Droga Corporal] e o [PĂł DemonĂ­aco], estando no mesmo patamar que o vĂ­cio em ĂĄlcool.

Rudy: o [PĂł DemonĂ­aco] Ă© uma droga que aumenta o nĂ­vel da pessoa, mas, se usado em excesso, transforma ela em um monstro de padrĂŁo vermelho.

Ouvindo a explicação de Tifaliza, Satou ficou absorvido em seus pensamentos. Isso porque estava indeciso se esse nĂ­vel de dependĂȘncia era alto ou nĂŁo.  Ele mesmo tem o costume de beber, mas nunca chegou ao nĂ­vel de dependĂȘncia. Por outro lado, embora haja aqueles que conseguem parar, outras pessoas precisam atravessar um ĂĄrduo caminho, ou atĂ© mesmo de ajuda mĂ©dica.

Além disso, o motivo para ele ter solicitado as anålises foi por causa da atitude extrema das Fadas Aladas da Floresta Boruenan em sua demanda por doces, depois de ter começado a trazer estes itens em suas visitas.

— NĂŁo estĂĄ escrito aqui, mas seriam os sinais mostrados irritação ao ficar sem doces, ou usar de meios inescrupulosas para obtĂȘ-los?

— Mi-minhas sinceras desculpas. NĂłs nĂŁo nos aprofundamos quanto a…

Tifaliza parou no meio de suas desculpas.

— Falando nisso, houve aquele caso, hoje. Quando Nell informou a um cliente que os nossos estoques de doces haviam acabado, ele causou uma confusão e inclusive tentou atacar a Nell.

— Está tudo bem com ela?

— Sim, ela estĂĄ bem. O nĂ­vel dela Ă© alto, alĂ©m disso, a segurança conseguiu agir a tempo.

Tifaliza deu um pequeno sorriso quando viu a expressĂŁo de Satou aliviar.

— Considerando que algo assim aconteceu, seria uma boa ideia ouvir a opinião dos pesquisadores. Quem era o encarregado?

— Um homem chamado “Pesquisador Associado do Instituto Real de Pesquisas”.

— Ah, aquele cara…

Rudy: Trata-se do pesquisador com o apelido de “Segundo Lugar” que apareceu no capĂ­tulo 17-08 [O Crescimento dos Montes-PĂșrpura].

Satou murmurou para si depois de lembrar do evento que aconteceu durante a primeira aparição das torres.

— Como iria demorar muito se fĂŽssemos atravĂ©s da mansĂŁo na capital, se importam se eu for junto pela firma?

— Claro que não!

ApĂłs sorrir para a gerente, Satou se transformou em Kuro. Sem a mĂĄscara ou a cicatriz no rosto, nem suas roupas caracterĂ­sticas, ele vestia apenas um elegante traje comum no Reino Shiga.

— E obviamente, eu irei tambĂ©m!

— Claro, pode vir.

— Eu~tambĂ©m~?

— Ir.

Mia, que estava espiando pela porta e Tama, que saiu de algum lugar da sombra de Satou, apareceu para acompanhar também.

— Parece que não tenho escolha. Tenham certeza de se disfarçarem, entendido?

— Nn.

— Aye~!

Mia colocou uma peruca loira igual a de Arisa enquanto Tama insistia que estava tudo bem, jå que ela era uma ninja, mas, no final, não resistiu a tentação de conjunto de Tigerkin que Satou mostrou a ela. Não que isso tenha a ver com o enorme laço cor-de-rosa que ela achou que lhe combinaria bem.

Arisa não parecia muito diferente, visto que ela apenas vesti sua peruca, mas como misteriosamente ninguém nunca descobriu seu status como [Matadora de DemÎnios] enquanto vestia isso, não houve qualquer reclamação.

◇◇◇

— Kuro-sama! Todas as bonecas de Seven-sensei foram vendidas! Por favor, avise a ela que precisaremos de um novo lote na próxima vez que encontrá-la.

As bonecas em questão foram brinquedos que Seven-sensei (Nana) passou a fazer para as crianças do orfanato. As crianças começaram a ter liçÔes de costura recentemente e Nana estava dando liçÔes a elas.

— Tudo bem, terei certeza de passar o recado a ela.

Kuro e as garotas passaram pela ĂĄrea de vendas no primeiro andar antes de irem para fora.

— Ah! Tifa-san! VocĂȘ falou com a Tama-sensei, ssuka?

— Sobre~?

— Hm? Não me diga! Tama-sensei, ssuka!

— Shiii~!

Tama fez o sinal de [Segredo] para Nell quando esta gritou.

— Sin-sinto muito, ssu.

Depois de se desculpar, Nell pediu para que Tama fizesse o quadro alertando a falta de doces no estoque.

— Difícil~?

— EntĂŁo nĂŁo tem como, ssuka…

— Pode funcionar com imagens que se movam, mas o nĂșmero de coisas que o desenho pode representar Ă© muito grande. Por exemplo, proibido fumar, com um X dentro de um cĂ­rculo vermelho, e assim vai.

— Mesmo a Arisa-chan não sabe, ssuka.

— Nell, Kuro-sama e companhia estão ocupados agora. Deixe para falar em outro momento.

Elterina interveio e passou um leve sermĂŁo me Nell.

— Ah, não, ssu! Sinto muito, Kuro-sama, ssu Tama-sensei, vamos conversar mais depois!

— Aye~ Aye~!

O grupo acenou em despedida a Nell e aos outros empregados da forma, enquanto caminhavam até a carruagem que estava à espera.

— Não necessariamente precisa ser uma placa de proibido. Podemos colocar uma que indique há doces sobrando, não?

— Ah, entendi. Desenhar um armazĂ©m vazio pode funcionar tambĂ©m.

Arisa bateu palmas em realização com a sugestão que Satou lhe deu.

— Isso ou talvez abrindo uma fabrica de doces, assim os estoques nunca faltariam. NĂłs temos aquele monte de grĂŁos de cafĂ© do ImpĂ©rio Saga, mesmo.

— Ah, isso seria maravilhoso e ainda abriria novas oportunidades de negĂłcio tambĂ©m. Quando voltarmos, vamos falar sobre isso com a Tifa-san e decidir o local para a fĂĄbrica.

— Nn. ■■

■ [Invocar Pombo Correio].

Mia usou a [Magia de Invocação] que tinha acabado de aprender com um [Orb de Benção] do Labirinto Fantasmagórico. Diferente de pombos comuns, este familiar pode ir para qualquer lugar que o invocador conheça.

Rudy: Aparentemente, os pombos correios eram treinados para ir a apenas um lugar especĂ­fico.

Teria sido mais råpido usar a Magia Espacial [Telefone], mas percebendo que Mia estava ansiosa para usar seu novo feitiço, Satou decidiu colocar uma carta no pombo e o deixou voar.

— EntĂŁo, vocĂȘ tambĂ©m acha que esses doces fazem parte de algum esquema do Deus DemĂŽnio?

— Ainda não estou certo.

Satou respondeu com toda honestidade. Considerando como eram os DemĂŽnios e DemĂŽnios Lordes, ele nĂŁo tinha como dizer que o Deus DemĂŽnio era completamente virtuoso. No entanto, tendo em mente que ele fazia questĂŁo de informar aos reencarnados que trazia sobre os riscos de abusar das habilidades Ășnicas, tambĂ©m nĂŁo foi possĂ­vel dizer que era completamente mau.

A carruagem atravessou o portĂŁo de entrada do Instituto Real de Pesquisas enquanto Satou ponderava sobre o assunto.

◇◇◇

Hoje, as meninas estavam sussurrando nas profundezas da torre também. Levaria ainda um pouco mais de também antes que suas vozes alcançassem Satou.


Tradução feita por fãs.
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