Botsuraku Yotei – CapĂ­tulo 117

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Botsuraku Yotei Nanode, Kajishokunin wo Mezasu
Expecting to Fall into Ruin, I Aim to Become a Blacksmith

Web Novel Online – CapĂ­tulo 117



CapĂ­tulo 117

A questĂŁo do meu retorno ao TerritĂłrio Helan acabou ficando temporariamente nas mĂŁos do prĂ­ncipe Arc. VocĂȘ fica trĂȘs anos sumido e agora um prĂ­ncipe se torna responsĂĄvel por lidar com toda a bagunça que vocĂȘ fez Ă© realmente uma coisa maravilhosa de se testemunhar!

Embora as notícias do meu retorno não estejam programadas para circular tão cedo, aparentemente eu precisava começar a agir com cuidado a partir de agora. Dependendo da situação, poderia acabar sendo incapaz de me comunicar com ninguém por algum tempo e se isso realmente ocorresse, eu faria com que aquele príncipe ouvisse uma coisinha ou outra de mim.

De qualquer forma, tempo livre era o que nĂŁo me faltava agora. 

Apesar de não haver nada que pudéssemos fazer quanto a minha falta de memória, nós poderíamos criar vårias outras novas. Por exemplo, hoje o príncipe Lahsa-sama estava alegremente chamando por mim para passar algum tempo com ele e Iris-sama.

— Por que vocĂȘ estĂĄ sendo tĂŁo reservado assim com a gente?

Au! A primeira coisa que Iris-sama fez no dia foi me criticar durante o nosso café da manhã. Bem, não era para menos que eu estivesse agindo de maneira tímida. Durante o tempo em que me escondi na capital, tudo que fiz foi comer saladas, por isso não era de se estranhar que tivesse ficado com a mentalidade de algum animal herbívoro.

— SĂł estou um pouco nervoso de estar junto ao PrĂ­ncipe Lahsa-sama e a senhorita tambĂ©m, Iris-sama.

— …NĂłs costumĂĄvamos passar o tempo inteiro juntos e nunca te vi agindo assim antes.

— É mesmo? Hmm, quando estou com Lahsa-sama nĂŁo tenho problemas em conversar, mas quando estou perto de vocĂȘ, Iris-sama, sinto como se vivĂȘssemos em mundos completamente diferentes? É quase como se um calafrio corresse na minha espinha!

— “Iris-sama”, hein? Pff, hehehe, isso soa tão engraçado!

Ela parecia ter achado que soava estranha a forma como lhe chamei e por isso começou a rir, mas em pouco tempo as gargalhadas cessaram. Pouco tempo depois, o príncipe Lahsa veio para uma visita, parecendo contente com alguma coisa.

— Sabe, vocĂȘ pode nĂŁo se lembrar disso Kururi, mas quando estĂĄvamos na academia para nobres era vocĂȘ quem sempre me ajudava e nĂłs Ă©ramos muito prĂłximos. VocĂȘ sempre vinha atĂ© mim sem qualquer preocupação com a diferença social entre nĂłs.

Como assim “vocĂȘ sempre vinha atĂ© mim sem qualquer preocupação com a  diferença social entre nĂłs”? Eu era retardado? Que tipo de sem noção eu fui!?

— Isso foi tremendamente rude da minha parte. Por favor, perdoe o meu comportamento naquela Ă©poca.

— O que quer dizer com isso? Eu Ă© que fui rude naquele tempo! Aquele nĂŁo era o tipo de lugar que alguĂ©m como eu deveria estar…

Iris-sama fez uma expressĂŁo triste enquanto falava. Provavelmente acabei falando merda novamente.

— Kururi, por que vocĂȘ nĂŁo tenta me chamar sĂł de Iris como fazia antes?

— Ah, uma excelente ideia. Aniki, me chame apenas de Lahsa como nos velhos tempos.

Jogar fora os honorĂ­ficos e partir para o primeiro nome, hein?

Claro, nĂŁo era um pedido impossĂ­vel, mas senti alguma resistĂȘncia a essa ideia, especialmente com relação a Iris-sama. Minha mente nĂŁo tinha problemas em ignorar qualquer respeito ao prĂ­ncipe Arc, mas com Iris-sama a coisa era completamente diferente. Como eu poderia colocar isso em palavras? Sim, sĂł de pensar nisso me causava um calafrio.

— …Iris, Lahsa, Ă© um prazer conhecĂȘ-los.

— O prazer Ă© todo nosso, Aniki!

Ah, que bom que consegui. AtĂ© que foi mais natural do que imaginava! De qualquer maneira, essa forma de falar com eles… pode nĂŁo ser tĂŁo ruim.

— Para onde deverĂ­amos ir hoje? Conheço alguns lugares que talvez vocĂȘ iria gostar, Kururi.

— Ah, eu tambĂ©m conheço alguns! Estou certo de que vocĂȘ irĂĄ adorar deles!

Eu adoraria visitar qualquer lugar um dos lugares que eles tinham em mente para mim, mas, neste momento, existe um em que estou realmente interessado em ir.

— Hmm, tenho certeza de que vou me divertir muito com os lugares que vocĂȘs tĂȘm em mente, mas se importam se eu sugerir um?

— Hm? Claro! Como vocĂȘ provavelmente nĂŁo se lembra nada do reino, qualquer lugar que sugerir serĂĄ bom.

— JĂĄ que Ă© assim, tem um lugar que chamou minha atenção. Sabe, Ă© sobre aqueles dragĂ”es que o Lahsa e os cavaleiros estavam montados.

— Ah, aqueles!

Pelo visto a existĂȘncia daqueles dragĂ”es tinha desaparecido completamente da mente deles. Ou melhor, talvez eles tivessem muito acostumados com essas fascinantes criaturas.

— Os dragĂ”es, hein? A Princesa Crossy do paĂ­s vizinho os mandou de presente para o Reino Kudan, onde a criação Ă© legalmente permitida. O que me lembra, como eles foram introduzidos no paĂ­s hĂĄ 2 anos atrĂĄs, vocĂȘ ainda estava dormindo, nĂŁo Ă© Kururi?

— Agora que vocĂȘ falou, Ă© verdade. NĂŁo expliquei nada sobre isso porque os dragĂ”es jĂĄ tinham se tornado uma existĂȘncia comum hoje em dia. Aqueles de antes tinham sido criados pelo Vaine-san, que recentemente se tornou o assistente mais prĂłximo da Princesa Crossy. Eles enviaram os dragĂ”es ao reino como sinal de agradecimento por tudo que vocĂȘ fez por eles.

— Crossy e Vaine, hm? Isso significa que nĂłs Ă©ramos prĂłximos tambĂ©m?

— E como!

— Inseparáveis!

Os dois pareciam um pouco tristes com a minha pergunta. Talvez jĂĄ tivessem esquecido que perdi a memĂłria.

— Eles eram nossos amigos na academia e, por algum motivo, precisaram deixar o paĂ­s, mas a relação entre vocĂȘs era muito forte na Ă©poca. — Iris me explicou sobre o meu relacionamento com eles mostrando um sentimento muito forte em seus olhos.

Eu tinha amizade com a princesa de um outro país! Estå ficando cada vez mais estranho conhecer o meu passado, ou melhor, não era um estilo de vida que com um passo em falso, uma tragédia enorme aconteceria?

— Hm? Agora que penso nisso, vocĂȘ nĂŁo montou em um naquele dia?

Ele estĂĄ falando sobre quando tentei fugir dele e dos cavaleiros? NĂŁo foi sĂł por que era um momento de desespero?

Mas se eu fosse apontar um motivo…

— Mais ou menos. Na verdade, o dragão apenas foi na direção que apontei com essa espada.

Eu tirei da cintura e mostrei para os dois a minha espada ainda na bainha. Esta foi a primeira vez que eles a viram desde que cruzei espadas com Lahsa.

— Essa Ă© uma espada que fiz usando escamas de dragĂŁo. Talvez isso esteja relacionado de alguma forma?

— Entendo, essa Ă© uma possibilidade…

Iris encarou a espada enquanto murmurava para si “Apesar de nĂŁo lembrar da gente, nĂŁo se esqueceu sobre a ferraria…”. Depois de ouvir isso a Ășnica coisa que pude fazer foi pedir desculpas a ela…

— DragĂ”es sĂŁo criaturas que possuem um determinado ranque no instante em que nascem. Talvez aquele que vocĂȘ usou as escamas para forjar essa espada fosse de um ranque mais alto que aqueles usados pelos cavaleiros? Mas serĂĄ que estaria no mesmo nĂ­vel que o meu ou seria de algum outra ranque desconhecido? Talvez possa realmente haver alguma conexĂŁo aĂ­.

Obrigado pela explicação eloquente, Lahsa-kun!

Poderia ser que este fosse o caso. De qualquer forma, falando em ranque de dragÔes, uma coisa me veio em mente.

— Lahsa, o seu dragĂŁo Ă© bem diferente dos outros, nĂŁo Ă©? NĂŁo sĂł em aparĂȘncia, mas tambĂ©m em tamanho e velocidade.

— Isso porque aquele dragĂŁo Ă© bastante especial.

— Sim, ele Ă© um dos melhores DragĂ”es de Montaria do paĂ­s!

Um dos melhores hein?

Certamente ele possuĂ­a uma aura imponente, uma velocidade incomparĂĄvel e nĂŁo deu a mĂ­nima para dois homens armados lutando furiosamente por cima dele.

Aquele sendo o melhor do país significava que, na nação de onde ele veio, deveria haver outros de mesmo nível. Esse tipo de pensamento era apenas lógico.

— Existe outros tipos de dragĂ”es?

— AtĂ© o momento, foram confirmados cinco espĂ©cies no territĂłrio de Kudan.

Como se fosse a coisa mais comum de se carregar por aĂ­, Lahsa retirou um livro sabe-se lĂĄ de onde e me mostrou uma determinada pĂĄgina.

HĂĄ cinco espĂ©cies diferentes de dragĂ”es confirmadas. 

A partir do ranque mais baixo, se inicia com os DragĂ”es-Cinza. Um exemplo destes foi o que roubei dos cavaleiros no outro dia. 

Em seguida, são os DragÔes-Negros.

Os próximos são os DragÔes-Amarelos, que Rail por sinal possui um.

O quarto no ranque são os DragÔes-Azuis. Exemplos notåveis desta variantes são os que Iris e Arc possuem.

E por fim, estando acima de todos os outros, o melhor exemplar da espécie é o Dragão-Vermelho. Hå somente um espécime em todo o território de Kudan e é justamente aquele que Lahsa possui.

De qualquer modo, as pessoas normalmente consideram a cor das escamas quando nomeiam os dragÔes e, neste país, o Dragão-Vermelho é a marca registrada do príncipe Lahsa.

— Como norma para a aquisição de DragĂ”es de Montaria, cada candidato Ă© designado a cuidar de um casal de dragĂ”es enquanto aprende os fundamentos bĂĄsicos. Uma vez que passe no exame especial para se tornar um cavaleiro, ele receberĂĄ um ovo desse casal. Depois de ser carregado por uma semana ininterruptamente por este cavaleiro, o ovo irĂĄ chocar, nascendo um dragĂŁo. NĂŁo se sabe se a habilidade da pessoa em questĂŁo tem algo a ver com isso, mas o ranque do dragĂŁo difere dependendo de quem o chocar.

— Por isso que apenas vocĂȘ tem um dragĂŁo-vermelho, certo?

— Certo. Quando ele nasceu eu fiquei um pouco confuso, porque era o primeiro da espĂ©cie. JĂĄ faz um ano desde entĂŁo.

Isso Ă© sim Ă© uma coisa maravilhosa! Agora eu tambĂ©m quero um! Quero ter o meu prĂłprio DragĂŁo de Montaria…!

— Recentemente tem se tornado uma moda entre os membros da nobreza terem seu próprio dragão de montaria. As pessoas estão inclusive baseando o status social uma das outras com base na cor do seu dragão.

— Esses aristocratas adoram esse tipo de coisa, nĂŁo Ă©?

— Sim, eles adoram.

Nunca imaginei que algo como isso se espalharia tĂŁo velozmente pela capital do paĂ­s. O preço de ter ficado dormindo por trĂȘs anos Ă© bem alto, nĂŁo Ă©?

— Posso fazer o exame tambĂ©m?

— JĂĄ que Ă© vocĂȘ Aniki, isso nĂŁo vai ser necessĂĄrio. Vamos preparar um para vocĂȘ agora!

JĂĄ que sou eu? NĂŁo tem problema? Os outros cavaleiros nĂŁo vĂŁo ficar com inveja disso, vĂŁo? Tipo, no instante em que o ovo chocar, nĂŁo vĂŁo tentar tomar ele de mim, vĂŁo?

— Ah, Ă© verdade! Dois anos atrĂĄs a princesa Crossy tinha enviado um ovo para vocĂȘ, Kururi! NĂŁo tenho dĂșvidas de que ela queria que aquele fosse o seu dragĂŁo!

E ainda tem mais? NĂŁo estĂŁo exagerando com o tratamento especial? Se continuar assim, o meu dragĂŁo vai sofrer bulluying dos outros da mesma geração! Eu… prometo que vou te proteger, DragĂŁo-chan de que nunca vi!

— Tinha mesmo um desses? Se Ă© o caso, vou buscĂĄ-lo agora mesmo!

JĂĄ que o castelo estava cheio de empregados, o normal seria pedi-los para fazer isso. No entanto, tanto Iris quanto Lahsa davam a impressĂŁo de serem pessoas gentis que fariam questĂŁo de cuidar das coisas por si mesmos.

“Vou buscĂĄ-lo agora mesmo!”, ele disse, mas esse palĂĄcio Ă© consideravelmente grande. Como ele faria isso sozinho? Em primeiro lugar, qual seria o tamanho de um ovo? JĂĄ que o dono precisaria carregĂĄ-lo por aĂ­ durante uma semana… talvez o tamanho nĂŁo seja exagerado…

Após algum tempo, Lahsa voltou um pouco suado carregando cuidadosamente o ovo. O enorme e branco ovo era grande o suficiente para ter que carregå-lo com os dois braços.

É um tamanho considerável.

— Por muito pouco eu nĂŁo deixei cair, hahaha…

VocĂȘ estĂĄ rindo, mas ei! NĂŁo tem graça!

— Eu vou ter que carregar essa coisa enorme durante uma semana?

— VocĂȘ pode usar este cinto para ajudar a carregar o ovo por aĂ­. Prefere que o amarremos na frente ou nas costas?

Isso é algo que se pode escolher sem saber de nada? Qual seria a melhor opção?

— Acho que  nas costas? Assim vai ser mais fĂĄcil de se mover.

— Entendido, fique de costas enquanto eu amarro o cinto.

Lahsa fixou o ovo nas minhas costas de maneira que nĂŁo houvesse o risco de escorregar e cair. Eu agora me parecia com um velho carregando o seu filho nas costas!

— Tudo pronto! Agora que terminamos de falar tudo o que precisava ser dito, por que não damos um passeio?

Um passeio agora? Essa coisa Ă© pesada, sabia?

Eu nĂŁo queria deixĂĄ-los preocupados com as minhas pernas bambas, entĂŁo sugeri que fossemos pescar um pouco. Os dois facilmente concordaram, mas estava realmente tudo bem? Bom, quem se importa?

Apenas para saberem, havia muita gente carregando um ovo como eu pelo palĂĄcio.

Oh, essa galera toda também? Espero que quando chocarem, eles possam ser amigos do meu filho também.


Tradução feita por fãs.
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