The Great Cleric â CapĂtulo 7 â Volume 4
The Great ClericSeija Musou
CapĂtulo 5: Para Reviver a Guilda dos Curandeiros
Light Novel Online – CapĂtulo 7:
[O Time dos AnÔes]
Nosso grupo jĂĄ contava com mais de oitenta aventureiros quando chegamos Ă masmorra, entĂŁo nos dividimos em vĂĄrias equipes. O grupo de Goldhus seguiria direto e avançaria com tudo, outra equipe montaria uma base intermediĂĄria na sala do chefe do trigĂ©simo andar, um terceiro esquadrĂŁo ficaria do lado de fora do labirinto e, por fim, minha equipe avançaria devagar, andar por andar. NĂŁo que eu duvidasse do mapa do homem-pĂĄssaro, do qual agora tĂnhamos cĂłpias, mas sempre havia a (cof, bem provĂĄvel) possibilidade de termos deixado algo passar.
Minha primeira incursĂŁo em um labirintoâo Labirinto das ProvaçÔes, como o DragĂŁo Sagrado o chamouâfoi uma jornada solitĂĄria, entĂŁo explorar cada andar foi uma verdadeira provação. Desta vez, no entanto, tĂnhamos nĂșmeros a nosso favor. O objetivo da minha equipe era simplesmente aumentar a precisĂŁo do nosso mapa e coletar pedras mĂĄgicas. Os itens que eu queria que Pola e Dhoran criassem precisariam de um bom estoque de gemas de fogo.
â Ali estĂĄ a entrada â informou Goldhus, interrompendo meus pensamentos. Ă nossa frente, na base de um penhasco, estava o labirinto.
â Ele se estende para cima?
â Isso mesmo. Cuidado com o calor. Fica pior conforme sobe, e vocĂȘ nem percebe atĂ© ser tarde demais.
â Isso nĂŁo foi mencionado na reuniĂŁo de ontem.
â NĂŁo? Bom, de qualquer forma, vocĂȘ tem certeza de que podemos liderar o avanço hoje?
Respire, Luciel. VocĂȘ nĂŁo perguntou, entĂŁo nĂŁo pode esperar que ele tenha respondido. Tanto faz, eu podia simplesmente deixar o grosso do esforço para o grupo do mestre da guilda.
â Depois que vocĂȘs passarem pelo quadragĂ©simo andar, a decisĂŁo de continuar ou nĂŁo serĂĄ de vocĂȘs â eu disse. â Se forem seguir em frente, descansem e fiquem atentos Ă s armadilhas. Talvez seja uma boa ideia subir de nĂvel um pouco antes de prosseguir.
â Entendido. Espero te ver por lĂĄ em algum momento.
â Se nosso ritmo for bom. Mas nĂŁo estou com pressa.
Enquanto conversĂĄvamos, chegamos rapidamente ao acampamento-base.
â Homens e mulheres, estamos prestes a entrar no labirinto â anunciou Goldhus, erguendo o punho. â O time de Luciel seguirĂĄ atrĂĄs, entĂŁo nĂŁo tenham medo. Nosso objetivo principal Ă© trazer Shahza Ă justiça. Conquistar esta masmorra Ă© secundĂĄrio, mas nĂŁo menos viĂĄvel!
Gritos e aclamaçÔes encheram o vale. Goldhus me ofereceu a palavra, mas recusei educadamente.
â EntĂŁo, estamos partindo! â exclamou. â Nos vemos por aĂ, Luciel.
â Boa sorte e viagem segura.
Os aventureiros partiram, entĂŁo fui atĂ© os cavalos para ajudĂĄ-los a relaxar com um pouco de magia de purificação. Afaguei o pescoço de ForĂȘt e olhei em seus olhos. Ela retribuiu o olhar, como se desejasse minha volta em segurança.
â Eu volto. Prometo.
Deixei-a sob os cuidados dos aventureiros que ficariam segurando as pontas em nossa ausĂȘncia. Eu ainda nĂŁo conseguia acreditar que minha primeira equipe de exploração de masmorra seria composta inteiramente por escravos. AliĂĄs, nem acreditava que estava entrando em uma masmorra de novo. Isso aqui definitivamente nĂŁo era um tĂpico isekai de portais mĂĄgicos.
â Enquanto eu puder evitar, nĂŁo deixarei nenhum de vocĂȘs morrer. EntĂŁo sem heroĂsmos e vamos maneirar na imprudĂȘncia. Isso Ă© uma ordem, todos. â Olhei para minha equipe enquanto todos assentiam. â Primeira prioridade: sobrevivĂȘncia. Segunda: coletar pedras mĂĄgicas. Terceira: capturar Shahza. Quartaâe, se querem saber, nem deveria estar na listaâ: conquistar esse lugar. Agora vamos nessa! Todos sairemos vivos daqui!
Uma mistura desconexa de gritos animados, respostas refinadas e um miado felino seguiu-se. Que grupo o nosso.
Demos nossos primeiros passos na masmorra cavernosa.
â Bem iluminado aqui dentro â murmurei.
â NĂŁo depois que vocĂȘ remove o nĂșcleo â comentou Dhoran. â Dizem que Ă© como se fosse o coração do labirinto.
â O coração dele, Ă©?
â Algo assim. Faz anos e anos, mas lembro de ter lido isso em uns documentos antigos. Como era mesmo? Algo sobre um mestre de uma cĂąmara final?
Isso provavelmente significava que era apenas uma questão de tempo até que o labirinto da Igreja voltasse ao normal. Mas nem hora nem lugar para pensar nisso agora.
â Lionel, vocĂȘ e os outros fiquem comigo. Kefin, Yulbo e Verdel, vocĂȘs e seus grupos sigam as rotas dos seus mapas. Eliminem os monstros e preencham as lacunas enquanto avançam. Nos encontramos na escadaria.
â Entendido!
Depois do Ășltimo incidente, padronizei nossos chamados de resposta. Pequena observação: depois de desenhar quatro conjuntos de mapas ontem, meu braço estava completamente acabado.
Lancei Barreira de Ărea em todos, e entĂŁo seguimos por caminhos separados.
â Luciel, quando chega a nossa vez? â perguntou Lionel.
â VocĂȘs terĂŁo sua chance conforme mais monstros começarem a aparecer. AlĂ©m disso, o territĂłrio Ă© desconhecido depois do andar trinta, entĂŁo vamos topar com inimigos quer a gente queira ou nĂŁo.
Lionel sorriu e foi para a frente do nosso grupo. Naquele momento, senti empatia por quem quer que tenha trabalhado com esse maluco no passado. Mas conforme avançåvamos pela trilha traçada pelas outras equipes, ele começou a perceber que sua vez de lutar nĂŁo chegaria tĂŁo cedo. Seus ombros caĂdos me pareceram um tanto engraçados.
Menos de dez minutos depois, nos reunimos na escadaria, e todos relataram suas condiçÔes antes de subirmos.
â Alguma surpresa? â perguntei.
â NĂŁo â respondeu Kefin, o lĂder dos criminosos. â O mapa estĂĄ preciso atĂ© agora, e os Ășnicos inimigos que encontramos foram ratos-vermelhos.
O grupo de criminosos, apesar das tentativas fracassadas de me ferir, era mais capaz do que eu esperava. Me perguntava o que os levou a esse caminho, mas sabia que era melhor nĂŁo perguntar. Nem todos nascem iguais. Pelo menos, nĂŁo em termos de fatores socioeconĂŽmicos.
Barreira de Ărea provavelmente estava sendo um exagero. Em menos de uma hora e meia, chegamos Ă sala do chefe do dĂ©cimo andar.
â Nossa informação dizia que jĂĄ devĂamos ter encontrado homens-lagarto vermelhos, mas atĂ© agora sĂł vimos cobras-vermelhas, morcegos-vermelhos e ratos-vermelhos. Isso nĂŁo deve ser muito problemĂĄtico.
â A equipe do Kefin abriu a porta, e uma horda de cobras vermelhas, junto com vĂĄrios outros monstros, apareceu na cĂąmara. Mas, em apenas alguns minutos, jĂĄ estĂĄvamos subindo para o prĂłximo lance de escadas. Eu fiquei impressionado com a força de todos, a velocidade deles e, especialmente, com a precisĂŁo da Nalia ao acertar os morcegos vermelhos pendurados no teto com suas adagas.
â Sua especialidade Ă© combate de mĂ©dio alcance? â perguntei a ela.
Ela sorriu de volta. â Por favor, eu sĂł estou jogando adagas. Isso nĂŁo Ă© nada.
Chegamos à sala do chefe do vigésimo andar sem dificuldades.
â Vamos fazer uma pausa para comer assim que essa cĂąmara estiver limpa â anunciei.
A energia sobrando da equipe se manifestou em um grito animado. Lionel e Ketty estavam de bom humor agora que estavam tendo mais chances de lutar, e os anÔes pareciam estar tramando algo. Eu precisava deles prontos para o combate a qualquer momento, então garanti que estivessem focados.
Abrimos a porta e encontramos um orc vermelho e alguns lobos vermelhos. Dhoran de repente colocou as mĂŁos no chĂŁo, e Pola assumiu uma postura de combate. Do nada, um golem de cinco metros, parecido com um robĂŽ gigante, surgiu. Nenhum de nĂłs teve tempo nem de se surpreender antes que ele pulasse no orc vermelho e o chutasse para longe. Em seguida, finalizou o monstro incapacitado com um golpe de cotovelo, destruindo-o completamente. Ketty cuidou dos lobos, mas os olhos de todos estavam cravados na criatura de pedra.
Os anÔes trocaram um high-five.
â Isso é⊠normal? â perguntei.
â Nem eu jĂĄ vi um golem se movendo tĂŁo fluidamente â Lionel respondeu, sua habitual seriedade vacilando um pouco.
â Dhoran, Pola, como vocĂȘs⊠Isso Ă© um golem?
â O vovĂŽ ajudou.
â Eu nĂŁo sou operador, entĂŁo eu faço a casca e a garota controla â Dhoran explicou. â O Ășnico problema Ă© que o tamanho Ă© limitado pela quantidade de magia no bracelete dela.
Os olhares nada discretos dele praticamente imploravam por pedras mĂĄgicas. Eu nĂŁo me importava de gastar com defesa, mas tambĂ©m nĂŁo me importava de economizar sempre que possĂvel.
â Quantas pedras mĂĄgicas foram necessĂĄrias para esse aĂ? Preciso do nĂșmero exato. Isso Ă© uma ordem.
Os dois fizeram caretas, e entĂŁo Pola respondeu:
â Vinte. Mas eu preciso de mais para mantĂȘ-lo ativo por mais tempo.
Apesar de serem problemĂĄticos, os dois anĂ”es eram uma força a ser reconhecida quando trabalhavam juntos, tanto no campo de batalha quanto no ateliĂȘ. Dei a eles as pedras necessĂĄrias, com ordens rigorosas de usĂĄ-las apenas para os golems. Isso desanimou um pouco os dois, mas eu sabia como animĂĄ-los de novo.
â Olha, nĂŁo estamos aqui para diversĂŁo. Se forem pacientes e seguirem as instruçÔes, eu prometo que, quando sairmos, vou conseguir algumas gemas para vocĂȘs usarem na forja. Entendido?
â Entendido!
â Vou tentar.
Assenti, purifiquei a sala e entĂŁo me juntei Ă Nalia para preparar a comida.
Depois do almoço, recolhi os mapas de cada grupo, tirei da bolsa mĂĄgica uma mesa e uma cadeira e comecei a unificĂĄ-los em um Ășnico estilo, levando em conta as adiçÔes e correçÔes feitas por todos. Os cartĂłgrafos de cada equipe tambĂ©m incluĂram informaçÔes detalhadas sobre as armadilhas encontradas, todas jĂĄ desativadas com segurança.
Eu fui o Ășltimo a terminar. Quando guardei a mesa e a cadeira, os outros jĂĄ estavam descansados e prontos para seguir em frente.
â Bom trabalho, pessoal â disse. â Nosso prĂłximo destino Ă© o trigĂ©simo andar. Fiquem atentos a monstros mais fortes e armadilhas mais complicadas. Vamos sair todos daqui com vida!
â Entendido! â responderam. NĂŁo foi o grito mais empolgante do mundo, mas pelo menos nĂŁo era a algazarra de antes.
Lancei Barreira de Ărea em todos antes de entrarmos no vigĂ©simo primeiro andar. Nossos inimigos haviam evoluĂdo. NĂŁo eram mais “vermelho-alguma-coisa”, e sim “fogo-alguma-coisa”. Ratos de fogo, cobras de fogo, morcegos de fogo e coelhos de fogo eram apenas alguns dos inimigos ardentes que enfrentamos. Seus corpos em chamas, feitiços flamejantes e hĂĄlitos abrasadores nĂŁo foram pĂĄreo para nĂłs. Nem essas criaturas, nem as novas armadilhas representavam mais que obstĂĄculos medianos, e avançamos em um ritmo de aproximadamente meia hora por andar.
â NĂŁo vamos acabar nos queimando no processo, nĂ©?
Eu jå tinha elevado bastante a confiança de todos, mas agora me preocupava se nossa sorte duraria.
â NĂŁo com esses guardas que vocĂȘ tem â disse Kefin. â Eles sĂŁo fortes. NĂŁo me entenda mal, nĂłs tambĂ©m somos, mas eles sĂŁo de outro nĂvel.
A organização dele era formada por meio-bestiais, pårias até entre os homens-fera, então eles foram forçados a aprender a roubar e lutar para sobreviver. Ele me lançou um sorriso.
â E nĂŁo ter a morte certa rondando todo mundo ajuda bastante no moral.
Ele e seu grupo se separaram do nosso.
â Sua magia de barreira impede que eles sofram ferimentos letais. Mostra que vocĂȘ nĂŁo pretende usĂĄ-los como carne de canhĂŁo â Lionel acrescentou antes de simplesmente seguir em frente.
AlĂ©m das barreiras e algumas curas, eu estava fazendo um trabalho dolorosamente pequeno nessa operação. Ainda nĂŁo havia enfrentado sequer um monstro. NĂŁo podia ser tĂŁo fĂĄcil assim, podia? NĂŁo podia terminar com a minha maior contribuição sendo âo carregador de pedras mĂĄgicasâ. Nem mesmo o aumento da temperatura representava um incĂŽmodo para mim, com meu equipamento de controle climĂĄtico, ou para os outros, que tinham equipamentos ajustados casualmente por Dhoran e Pola. O que os anĂ”es nĂŁo tinham de autocontrole, compensavam em habilidade.
Dito isso, todo o estresse acumulado desde que cheguei a Yenice havia simplesmente sumido assim que entramos no labirinto, e isso me deixava bem confuso.
Uma diferença notĂĄvel entre esse labirinto e o da Igreja era o quĂŁo irregular era o terreno. Havia depressĂ”es, elevaçÔes e desnĂveis espalhados por todo lado, o que tornaria uma travessia solo um verdadeiro pesadelo.
â Chegamos â Lionel disse, me tirando dos pensamentos. â A cĂąmara principal do trigĂ©simo andar estĂĄ Ă vista. O acampamento-base deve estar logo Ă frente.
â Eu olhei adiante e vi pessoas armando barracas do outro lado da porta.
â Por que eles nĂŁo estĂŁo fazendo isso lĂĄ dentro? Ă mais seguro â comentei.
â Uma pergunta que deverĂamos fazer a eles.
â Cuide disso. Eu preciso dar uma volta e curar os feridos, depois preparar as refeiçÔes de todos â disse alto o suficiente para que todos ouvissem o plano. â A menos que haja um motivo para nĂŁo entrarem, vamos limpar a sala do chefe e descansar lĂĄ dentro. Depois de uma boa noite de sono, estaremos prontos para mais um longo dia amanhĂŁ.
Quando chegamos ao grupo, anunciei:
â AlguĂ©m aqui precisa de cura? NĂŁo se acanhem. Eu tenho Cura em Ărea.
Havia alguns feridos entre os quinze ou mais aventureiros estacionados ali. Meus escravos não estavam tão mal em comparação.
Nesse momento, Lionel reapareceu.
â O motivo pelo qual eles nĂŁo entraram na cĂąmara Ă© porque certos labirintos possuem mecanismos que impedem a entrada de reabrir quando alguĂ©m estĂĄ dentro de outra. Ă um tipo de etiqueta que a maioria dos aventureiros aprende.
Na mesma hora, me lembrei do Labirinto das ProvaçÔes, onde fiquei preso no quadragésimo andar sem um caminho de volta.
â Ah.
Se eu tivesse prestado atenção na explicação da Nanaella no dia em que me registrei na Guilda dos Aventureiros, poderia ter evitado aquele destino terrĂvel e jĂĄ estaria em casa depois do cavaleiro lich. As ValquĂrias tentaram me resgatar, entĂŁo devem ter entrado em outra cĂąmara exatamente no momento certo.
Afastei o pessimismo. Era impossĂvel eu ser azarado. Simplesmente era. Monsieur Sorte cuidava disso. Se eu nĂŁo tivesse limpado o labirinto de uma vez sĂł depois daquilo, nĂŁo havia como prever o que poderia ter acontecido. Talvez eu nunca tivesse conseguido. AlĂ©m disso, o que estava feito, estava feito. Aconteceu, deu tudo certo, e era isso que importava no final.
Percebi que todos estavam me encarando e rapidamente me desculpei por ter me distraĂdo. Eu queria muito dormir, mas ainda tĂnhamos trabalho a fazer. Kefin sugeriu que descansĂĄssemos dentro da cĂąmara, e todos concordaram. Todos os escravos pareciam animados com a ideia.
â Certo. Desculpem, pessoal, mas vamos deixar o acampamento com vocĂȘs â disse aos aventureiros. â Partiremos novamente depois de um descanso.
Os escravos e eu entramos na sala do chefe enquanto eu erguia as barreiras de costume.
â Imagino que tenha um motivo para insistir tanto â disse a Kefin.
â Aqueles aventureiros sĂŁo do tipo perigoso. NĂŁo Ă© raro que pessoas como eles ajam amigavelmente e, quando vocĂȘ menos espera, sua comida estĂĄ envenenada ou drenam sua magia com drogas para depois te entregar para os monstros. Seu corpo nunca Ă© encontrado. Chamam esse tipo de gente de limpadores de masmorras.
â Isso parece ilegal.
â NĂŁo existem leis dentro de um labirinto. NĂŁo pegaria bem para nĂłs, escravos, deixar nosso mestre morrer.
Bem, isso soava violento. Achei engraçado como Kefin era tão direto em suas palavras, apesar de parecer alguém bastante desconfiado.
Suspirei.
â Vamos apenas limpar esta sala, jantar e dormir.
â Entendido!
Nossos oponentes eram um urso de fogo, cinco lobos de fogo e trĂȘs aves de fogo. Como esperado, nĂŁo duraram muito. Lionel enfrentou o urso de fogo de frente com seu escudo, rindo na cara dele, e depois o cortou ao meio com um golpe limpo. Ketty se esgueirava entre os lobos, desgastando-os pouco a pouco. Nalia rapidamente eliminou as aves com apenas algumas adagas. E, no final, a equipe de Kefin finalizou os que restaram, aproveitando qualquer abertura. Alguns sofreram queimaduras leves, mas nada que uma Cura em Ărea nĂŁo pudesse resolver.
Depois de purificar a sala e aproveitar nossa refeição, tiramos um merecido descanso. Cada um se ocupava com alguma tarefa: Dhoran e Pola inspecionavam os equipamentos, Ketty e Nalia preparavam a comida para o dia seguinte, e Lionel conversava com os escravos. Eu, por minha vez, terminei alguns mapas, fiz um pouco de pråtica mågica e mandei os outros ficarem quietos antes de me jogar no travesseiro angelical e apagar.
ïŒ
â Ele jĂĄ dormiu? â Lionel sorriu. â Nunca conheci um curandeiro tĂŁo descuidado e sem noção.
â VocĂȘ Ă© um dos escravos dele, nĂ©? â Kefin perguntou.
â Sim, embora Ă s vezes eu me esqueça disso.
â EntĂŁo ele realmente Ă© tĂŁo bonzinho com os subordinados quanto parece.
â Sim. Ele nos alimenta bem, nos equipa direito e nunca nos força a nada. Quase inacreditĂĄvel, nĂŁo acha?
â Achei que tinha ouvido errado quando ele disse que ia tirar todos nĂłs vivos daqui â Kefin e vĂĄrios outros riram. â VocĂȘ Ă© um militar, nĂ©? E um grandĂŁo, aposto.
â Oh? O que te faz pensar isso?
â VocĂȘ sabe como se mover numa luta. NĂŁo vĂȘ apenas o inimigo, mas o campo de batalha como um todo, e isso fica claro. Bom, exceto pela sua luta com o urso.
â Eu precisava testar os limites da barreira.
â VocĂȘ Ă© maluco. Qualquer outra pessoa teria perdido um braço ou dois, mas vocĂȘ mal sofreu um arranhĂŁo â disse o homem-fera, dando um tapinha no prĂłprio corpo. â E aquela coisa te bateu bastante.
â Eu nunca ajo por impulso. E vocĂȘs tambĂ©m nĂŁo deveriam. Treinem bem e, quem sabe, meu mestre encontre uma utilidade para vocĂȘs.
â E vocĂȘ? Parece um cara ambicioso.
Lionel sorriu e suspirou.
â Todo aquele que vive pela espada deseja apenas uma coisa: continuar respirando. Nunca gostei do peso da liderança.
â Acho que vocĂȘ poderia sair da escravidĂŁo facilmente se tentasse.
â Talvez, se o conselheiro fosse o Ășltimo dos inimigos de Luciel. Mas de alguma forma, duvido disso. Ele vai atrair problemas, e com eles, inimigos poderosos. E quando chegar o dia em que os bardos cantarem sobre seus feitos, tambĂ©m cantarĂŁo sobre seu companheiro leal que esteve ao seu lado. Para um guerreiro, nĂŁo hĂĄ honra maior.
O guerreiro riu, e o escravo olhou para ele, invejoso.
Tradução: CarpeadoPara estas e outras obras, visite o Carpeado Traduz â Clicando Aqui
Tradução feita por fãs.
Apoie o autor comprando a obra original.
Compartilhe nas Redes Sociais
Publicar comentĂĄrio