The Great Cleric – Capítulo 18 – Volume 2

 

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The Great ClericSeija Musou

Arco 3: Uma Pedra Melhor Deixada Intacta

Light Novel Online – CapĂ­tulo 18:
[Colhendo os Frutos na Terceira Sala do Chefe]


Treinei minha tĂ©cnica de espada e escudo no um contra um contra o cavaleiro da morte e refinei meus reflexos contra a multidĂŁo do dĂ©cimo andar. Ainda havia falhas na minha forma, eficiĂȘncia a ser aprimorada, julgamentos em fraçÔes de segundo para serem aperfeiçoados. Se eu conseguisse acertar ao menos um golpe de forma consistente, precisa, como uma mĂĄquina, e o amplificasse com Aprimoramento FĂ­sico, isso me levaria ao prĂłximo nĂ­vel. EsquadrĂ”es de carniçais, mĂșmias, fantasmas e esqueletos (cavaleiros e arqueiros) caĂ­am diante de mim em massa.

Foi assim que passei os trĂȘs meses que antecederam o desafio da terceira sala do chefe. Eu estimava que minhas chances de sucesso eram “razoavelmente altas”, mas nĂŁo estava apenas mirando no sucesso. Eu queria a vitĂłria perfeita.

TrĂȘs meses atrĂĄs, eu tinha quase encontrado meu fim nas mĂŁos de meros carniçais mais vezes do que podia contar. Mas eu tinha meus poderes de cura. Um passo de cada vez, refinei minhas habilidades com cuidado. E agora eu podia enfrentĂĄ-los. Era disso que se tratava o esforço contĂ­nuo. Eu sentia minha experiĂȘncia e familiaridade com o combate crescerem a cada batalha.

NinguĂ©m tinha me pressionado sobre minha falta de progresso nos Ășltimos seis meses, mas eu começava a sentir o chamado. Eu estava com vontade de avançar antes que me tornasse um preguiçoso, esbanjando meus salĂĄrios sem nada para mostrar em troca.

— Toma essa! — gritei. — Muito fácil!

Eu tinha meu estilo ofensivo de espada e lança, meu estilo ortodoxo de espada e escudo e, agora, minha tĂ©cnica de Aprimoramento FĂ­sico adicionava chutes ao meu arsenal. Os mortos-vivos eram fĂĄceis de prever e viravam pedras com um Ășnico golpe bem colocado.

Eu estava acumulando tantos pontos com todas as gemas que coletava que estava ficando sem onde uså-los. Eu jå tinha tudo de que precisava, e esses itens não quebrariam tão cedo, então não via necessidade de substituiçÔes num futuro próximo. Para ajudar a lidar com o excesso de gemas, Cattleya começou a permitir que eu encomendasse armas personalizadas dos anÔes. Eles também receberam um novo manto mågico mais resistente, muito mais poderoso que o que a Igreja havia me dado (e aquele jå valia dez platinas inteiras). Peguei esse por dois milhÔes de pontos. Não que eu tivesse muito com o que comparar, jå que nunca tinha realmente recebido um ataque mågico direto com meu primeiro manto.

Os anĂ”es estavam mais do que felizes em prestar seus serviços para seu estranho novo cliente curandeiro de batalha… e isso era exatamente o que eu precisava. Rumores começaram a circular entre pessoas que eu nem conhecia.

— SĂł fico feliz de ter amigos que estĂŁo ao meu lado — murmurei. — Sinto que estou ficando mais forte tambĂ©m… mesmo que nĂŁo tenha subido de nĂ­vel hĂĄ quase meio ano.

Ainda assim, cortar hordas de mortos-vivos cambaleantes nĂŁo era um trabalho ruim. Pelo menos eu nĂŁo tinha que lutar contra monstros vivos ou bandidos como o grupo da Lumina. NĂŁo sabia como teria lidado se meus inimigos tivessem carne e sangue. Poder ir com tudo contra um oponente sem peso na consciĂȘncia, enquanto lidava com minhas preocupaçÔes, me mantinha renovado e vivo.

Esses pensamentos giravam repetidamente na minha cabeça, até que o dia da minha terceira luta contra um chefe chegou.

Diante da porta, fiz minhas preparaçÔes finais.

— Armas, confere. Armadura, confere. Bolsa mágica, confere. Buffs ativados. Substñncia X, pronto para uso.

Engoli o conteĂșdo da caneca e soltei um suspiro profundo.

— Certo, vamos nessa.

Empurrei lentamente a porta e entrei com cautela. Assim que passei, ela se fechou com um estrondo, e a luz iluminou a sala. SĂł que, desta vez, ela nĂŁo era quadrada. Eu estava em uma encosta cĂŽnica, inclinando-se para baixo.

Mas isso era o menor dos meus problemas.

— VocĂȘ sĂł pode estar de brincadeira.

A ameaça diante de mim era como nada que eu jĂĄ tivesse enfrentado. TrĂȘs wights. Cinco cavaleiros da morte. Todos os seus olhos vermelhos brilhantes agora estavam fixos em mim.

Concentrei minha energia mĂĄgica, ativando-a dentro de mim e fortalecendo todo o meu corpo de uma vez, entĂŁo acendi o pavio da batalha com um cĂąntico.

— Ó santa mão da cura. Ó sopro gerador da terra. Atendei minha prece. Bani as impurezas diante de mim e guiai-as à libertação. Purificação!

Corri pelo chĂŁo inclinado enquanto conjurava, para evitar ser cercado ou sobrecarregado por um ataque concentrado. Mas, como esperado, por mais que eu cantasse, nenhum dos oito foi bonzinho o suficiente para cair para mim. Eles congelaram no lugar, no entanto, me dando tempo suficiente para guardar minha espada, invocar uma adaga e lançå-la sem muita precisĂŁo. Meu Ășnico objetivo era reduzir o nĂșmero de inimigos.

A lĂąmina cravou direto no crĂąnio de um dos cavaleiros. Joguei mais adagas, mas tudo que lancei contra os wights foi bloqueado pelos cavaleiros, agora livres da paralisia. Eles ergueram seus cajados e dispararam feitiços. Mas, sem inteligĂȘncia para prever meus movimentos, seus ataques foram facilmente evitados enquanto eu continuava correndo.

Os cavaleiros da morte não saíram de sua posição defensiva no centro plano da sala. Nenhuma das magias lançadas contra mim era particularmente forte, então, se isso era tudo que tinham, então era a minha vez.

Bombardeei-os com uma Purificação atrås da outra. Após minha quinta conjuração, senti a energia maligna no centro começar a enfraquecer. Lançando uma sexta vez, amplificando minha força ao måximo, vi os mortos-vivos ficarem completamente imóveis e parti para cima com um grito de guerra. Eu tinha algo novo para testar.

Eles sabiam que eu estava vindo, mas estavam paralisados, e os cavaleiros mal conseguiam erguer seus escudos, enquanto os wights tentavam levantar seus cajados para conjurar lanças de ågua negra, ar e terra.

Minha estratĂ©gia tinha funcionado tĂŁo bem que sĂł podia ser pura sorte—Monsieur Sorte. O Deus do Destino parecia estar ao meu lado a cada passo.

Indiferente às magias inimigas, ergui meu escudo fortalecido por minha barreira mågica. Minha armadura de paladino e manto mågico me protegeram ainda mais. Vårias lanças me atingiram, mas se dissiparam sem causar dor, como se fossem nada.

Os cavaleiros baixaram suas defesas e assumiram posturas de batalha, e foi aí que a maré virou a meu favor. Era exatamente o que eu estava esperando.

Desviei os golpes de duas lĂąminas e, quando todos os oito estavam ao meu alcance, entoei:

— Ó santa mão da cura. Ó sopro gerador da terra. Atendei minha prece. Pegai minha energia para um sopro angelical e curai os seres deste mundo. Cura em Área Avançada!

Era isso que eu queria testar. E funcionou. Muito melhor do que minha magia de purificação anterior.

Os monstros gritaram de agonia e largaram suas armas um por um. Seus berros soaram tĂŁo atormentados que meu estĂŽmago revirou, mas essa era minha chance e eu nĂŁo podia deixĂĄ-la escapar.

Aproximei-me dos wights, conjurei uma segunda Cura em Área Avançada e os cortei ao meio. Eles não foram påreo para minha força aprimorada e desapareceram instantaneamente.

Finalizei a conjuração, e com a segunda Cura em Área Avançada, os cavaleiros da morte também começaram a se dissolver.

TĂŁo fĂĄcil assim.

— Ufa — suspirei. — Isso saiu quase perfeitamente.

Ou pelo menos foi o que pensei, até considerar a quantidade de magia que gastei de uma vez só. Com certeza devia haver um método mais eficiente, comecei a refletir.

Recolhi as pedras, purifiquei os itens e os guardei. Também purifiquei a sala em si, caso aquela fumaça roxa e espessa, na qual os mortos-vivos desapareceram, fosse tóxica. Durante todo esse tempo, fiquei relembrando a batalha, grato por ter aprendido aquele novo feitiço. Tinha certeza de que, se esse tivesse sido meu primeiro chefe, eu teria morrido. Por mais que a horda do décimo andar tivesse sido avassaladora, um enxame de zumbis ainda não era nada comparado a cavaleiros da morte.

Essa luta definitivamente esteve longe de ser perfeita. Parecia impecĂĄvel apenas porque as coisas tinham dado certo para mim. Agora, sĂł conseguia pensar no que poderia ter feito melhor.

— Nem quero imaginar o quão ferrado eu estaria se tivesse que enfrentar essa quantidade logo na primeira sala de chefe.

Enquanto terminava de ajeitar tudo, a escadaria para o prĂłximo nĂ­vel apareceu com o mesmo estrondo de sempre. O andar quarenta realmente existia, assim como o papa havia dito.

Se os cavaleiros da morte nos corredores do labirinto eram como soldados rasos, novatos, então os das salas dos chefes deviam ser cavaleiros veteranos de verdade. Fiquei me perguntando qual seria o sistema de hierarquia desses cavaleiros e, então, lembrei que existiam habilidades de domesticação de monstros. Seria interessante conversar com alguém experiente nessa årea.

Os cavaleiros da Igreja supostamente chegaram atĂ© aqui no passado, entĂŁo os monstros que os fizeram se voltar uns contra os outros provavelmente estavam prĂłximos. Devia haver algum baĂș de tesouro ou item essencial para lidar com isso, certo?

De repente, me dei conta de como minha vida na Igreja era monótona. Eu parecia um monge asceta, enfrentando espíritos malignos em busca da iluminação.

Sentei-me para almoçar, a sala jå limpa após minha magia de purificação, e então segui direto para o andar trinta e um.

O primeiro inimigo que cruzou meu caminho foi um ghoul. Sua coloração incomum indicava que essas criaturas seriam um nível acima das suas contrapartes dos andares superiores. Recuar imediatamente para a sala do chefe foi um reflexo, e ali encontrei cinco cavaleiros da morte à minha espera.

— Parece que tenho uma nova sala de treinamento.

As habilidades desses cinco cavaleiros provavelmente estavam no mesmo nível, senão superiores, às minhas. Eles seriam o treinamento perfeito para minha magia e para o aprimoramento físico. Meu estÎmago, no entanto, seguia seu próprio cronograma, e eventualmente fui forçado a ceder ao seu ronco.

De qualquer forma, esse dia — o centĂ©simo nonagĂ©simo oitavo desde que comecei a descer o labirinto — marcou minha vitĂłria contra o chefe do trigĂ©simo andar.


Tradução: CarpeadoPara estas e outras obras, visite o Carpeado Traduz – Clicando Aqui


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