The Great Cleric â CapĂtulo 15â Volume 2
The Great ClericSeija Musou
Arco 3: Uma Pedra Melhor Deixada Intacta
Light Novel Online – CapĂtulo 15:
[Equipamento OP e um EstĂŽmago Cheio]
No dia seguinte ao alvoroço na Guilda dos Aventureiros, uma grande procissĂŁo foi realizada para a despedida dos cavaleiros. MultidĂ”es de pessoas se reuniram e afogaram seus herĂłis em uma cacofonia de aplausos. Para a surpresa das ValquĂrias e dos templĂĄrios, muitos desses aplausos vinham acompanhados de frases como âSeja como o Sir Zumbiâ, âSir Masoquistaâ ou atĂ© mesmo âSanto EsquisitĂŁoâ.
Lumina e seu regimento me avistaram do alto de seus cavalos e partiram da Cidade Santa com sorrisos destemidos.
â Cara, eu falei pra eles pararem com esses apelidos â resmunguei. â Ah, tanto faz.
Dei uma volta pela cidade para comer, depois passei na Guilda dos Aventureiros para pegar os suprimentos que havia encomendado. Peguei o restante dos meus mantimentos no refeitĂłrio da sede e segui para o labirinto.
Cattleya estava em frente ao balcĂŁo, lendo um livro.
â Bom dia â ela me cumprimentou. â Começando tarde hoje?
â Algo assim. Fui ver a despedida das ValquĂrias.
â Vai voltar pro labirinto, entĂŁo? Imagino que voltarĂĄ no horĂĄrio de sempre.
â NĂŁo, dessa vez ficarei lĂĄ por mais tempo. Ouvi dizer que o pessoal aqui na sede nĂŁo gosta muito de mim, entĂŁo estou pensando em me esconder por um tempo.
â VocĂȘ sabe que nĂŁo posso deixar vocĂȘ fazer algo tĂŁo perigoso.
â Mas o Ășnico motivo para eu voltar pro meu quarto Ă© dormir â argumentei. â E tenho bastante comida na bolsa. Estou completamente preparado.
â NĂŁo estou preocupada com sua nutrição, Luciel â ela suspirou.
â Vou ficar bem. As cĂąmaras principais sĂŁo perfeitamente seguras depois que limpo os monstros que jĂĄ estĂŁo lĂĄ.
â O excesso de confiança pode te matar.
â Ă exatamente por isso que estou indo para lĂĄ. Arranjei alguns inimigos potencialmente letais por me aproximar das ValquĂrias. Dessa forma, posso desaparecer e ficar seguro.
â Tudo bem â ela cedeu â, mas quero ver vocĂȘ de volta aqui pelo menos uma vez por semana. Os itens que vocĂȘ tanto perturbou Sua Santidade para conseguir devem chegar em breve.
Fiquei imaginando o que poderia ser. Minhas expectativas estavam altas, considerando de quem vinham.
â Entendido.
â NĂŁo morra, tĂĄ bom?
â NĂŁo se preocupa, esse Ă© o meu lema. Nos vemos em uma semana.
â Se cuida.
Desci ao labirinto e imediatamente lancei Aura Coat, abrindo caminho rapidamente pelo primeiro andar. Quando cheguei à sala do chefe no décimo andar, meu estÎmago jå estava pedindo uma pausa para o almoço. Como tinha demorado um pouco vendo a partida de Lumina e das outras, jå era tarde.
â NĂŁo acredito que consegui correr atĂ© aqui. Olha sĂł pra mim.
Purifiquei a sala, comi minha refeição habitual e desci direto para o vigésimo andar após um breve descanso.
â Droga! â resmunguei. â Ă santa mĂŁo da cura, expulse as impurezas diante de mim. Purificação!
Uma grande quantidade de magia escapou de mim com o encantamento reduzido, mas o cavaleiro da morte caiu mesmo assim. Quando eu vencia aquela coisa, vencia por completo. Mas se errasse uma vez que fosse, a coisa ficava feia. Eu ainda tinha um longo caminho a percorrer.
â Ufa, estou morrendo de fome. Acho que jĂĄ Ă© hora do jantar.
Peguei da bolsa alguns dos alimentos que comprei na cidade. Foi então que percebi como seria conveniente ter trazido uma mesa para comer também.
Dado o clima opressor da masmorra, a refeição quente acalmou minha alma. Fiz a escolha certa ao estocar comida de vårios lugares para garantir a variedade. Depois do jantar e de mais algumas rodadas contra o cavaleiro da morte, comecei a sentir sono. Purifiquei a sala do chefe, lancei outro Aura Coat e espalhei alguns barris de Substance X por precaução antes de dormir.
Acordei olhando para um teto desconhecido… espera, era sĂł o teto do labirinto. Levantei num pulo, mas nada tinha mudado. O cĂŽmodo estava exatamente como eu havia deixado. O que me chocou foi o quĂŁo bem eu tinha dormido num lugar desses. E no chĂŁo frio de pedra, ainda por cima.
Olhei ao redor, mas não havia sinal de monstros, e não senti nada fora do comum. A purificação da noite anterior ainda estava ativa. Depois de um bom café da manhã, enfrentei o cavaleiro da morte mais uma vez e comecei a explorar o vigésimo primeiro andar.
â JĂĄ bastavam os necrĂłfagos, agora tem mĂșmias tambĂ©m?
A Purificação ainda funcionava perfeitamente, mas esses novos inimigos eram bem diferentes do que eu estava acostumado. Eu jå estava no meu limite, e os andares inferiores ficando cada vez maiores não ajudavam. Ainda assim, continuei. Foi exaustivo, mas, bem na hora em que meu estÎmago começou a roncar, finalmente terminei de mapear o andar.
â Nenhuma armadilha, pelo visto. Hora de voltar.
Voltei rapidamente para a escada de subida e deixei um pouco de Substance X na base dela para ver se os monstros iriam me seguir. E, como esperado, nenhum deles o fez.
â Mas que diabos Ă© essa coisa?
Guardei o lĂquido OP de volta na bolsa e subi as escadas atĂ© a sala do chefe, ignorando os mortos-vivos que agora vinham em minha direção. Depois de derrotar o cavaleiro da morte mais uma vez, chegou a hora do almoço. EntĂŁo o deixei ressurgir para enfrentĂĄ-lo sem magia, um contra um.
Desde que ele não atingisse meus pontos vitais ou amputasse algum membro, eu tinha certeza de que conseguiria me curar. A dor era tranquila; bem-vinda, até. Eu jå estava acostumado com isso nas lutas contra o Brod, e era uma ótima professora. Mas, ao lembrar dos aventureiros mutilados que não consegui curar outro dia, soube que precisava estabelecer um limite. Se a coisa ficasse feia, usaria magia, mas só então.
Nos dois dias seguintes, completei minha exploração dos andares vinte e dois e vinte e trĂȘs, apesar dos monstros nada animadores no caminho. E, no sexto dia, marcando uma semana inteira nas profundezas, voltei para a loja como prometido. NĂŁo queria adicionar Cattleya Ă minha lista de inimigos.
SaĂ do labirinto e lĂĄ estava ela, em seu lugar no balcĂŁo da loja.
â Voltei â anunciei. â Aqui estĂŁo as pedras que consegui.
â Ainda bem que vocĂȘ estĂĄ bem. E sorte a sua ter voltado antes do previsto. Tenho algumas armas, armaduras e outros itens mĂĄgicos para vocĂȘ.
Parece que eu estava um dia adiantado. Não tinha checado o relógio na minha tela de status, então devo ter perdido a noção do tempo.
â SĂł fiquei cinco dias lĂĄ dentro? Meu relĂłgio biolĂłgico deve estar desregulado. Mas acho que no fim das contas deu certo.
Após converter minhas pedras mågicas em pontos, Cattleya explicou as funçÔes dos meus novos itens:
Uma espada de mithril de aparĂȘncia familiar, sensĂvel Ă magia e especialmente eficaz contra mortos-vivos quando combinada com magia sagrada, e uma lança de mithril com propriedades semelhantes.
Um escudo contra o mal: resistente Ă magia negra, infundido com luz e repulsivo para mortos-vivos.
A armadura usada por todos os paladinos, imbuĂda com luz e resistente Ă magia negra. Ela era isolada contra miasma, leve, bem ventilada e permitia liberdade total de movimento.
As manoplas do Såbio, que reduziam o consumo de magia em um terço e aumentavam o poder mågico em vinte por cento.
Um par de botas terrestres, um nome um tanto enganoso, jå que na verdade eram muito leves, mas mais duras que ferro quando infundidas com magia. Um item desesperadamente cobiçado por qualquer guerreiro.
O Travesseiro do Anjo, que dizia proporcionar um sono profundo e tranquilo, aliviando o cansaço de quem o usasse. As ondas de magia luminosa que ele emitia repeliam monstros e protegiam contra pesadelos.
â As armas sĂŁo uma coisa, mas tudo isso aqui Ă© simplesmente incrĂvel â murmurei, maravilhado com os presentes. â Ă tudo pra mim? Por que tem tanta coisa?
â Porque as pessoas estĂŁo esperando grandes feitos de vocĂȘ â respondeu Cattleya. â Mas, sendo sincera, parte disso Ă© porque vocĂȘ Ă© o primeiro curandeiro que conseguiu equipar esses itens. NĂłs os temos hĂĄ anos, guardados, esperando alguĂ©m que finalmente conquistasse o labirinto para reclamĂĄ-los.
â Um paladino ou templĂĄrio nĂŁo poderia usar o escudo devorador de maldade ou as manoplas do SĂĄbio?
â NĂŁo exatamente. HĂĄ um prĂ©-requisito especĂfico para usĂĄ-los.
â Como o quĂȘ?
â Ah, esquece os detalhes. Que tal experimentĂĄ-los? â ela insistiu.
â Se vocĂȘ diz⊠â Fiz o que me foi pedido.
â Nossa, vocĂȘ ficou muito imponente. Fico feliz que tenha atendido Ă s condiçÔes para equipar tudo.
â VocĂȘ mencionou isso antes â comentei.
â Sim. Um dos requisitos para usar esses itens Ă© ter derrotado mais de mil inimigos mortos-vivos â explicou ela. â Outro Ă© ter uma das suas habilidades acima de um certo nĂvel.
Como esses pré-requisitos eram julgados? Quem estava lå com um martelo, decidindo quem podia ou não usar certos tipos de armadura? Essas eram perguntas que talvez fosse melhor deixar de lado.
â Uau, isso parece difĂcil.
â EntĂŁo â disse ela, mudando de assunto â, quais sĂŁo seus planos para hoje?
â Vou descer de novo. Mas antes, gostaria de comprar o mĂĄximo de adagas arremessĂĄveis que puder, por favor.
â VocĂȘ me preocupa Ă s vezes, Luciel â ela resmungou, me entregando dez adagas de prata sagrada.
â Eu vou ter cuidado. Sabe, as cĂąmaras principais ficam surpreendentemente confortĂĄveis depois que tudo Ă© purificado.
â Essa Ă© uma descoberta interessante. SĂł tome cuidado. O cheiro daquele lugar jĂĄ causou baixas demais.
â Voltarei imediatamente se começar a me sentir mal.
â E quero ver vocĂȘ aqui de novo dentro de uma semana â insistiu ela.
â Entendido. Poderia agradecer a Sua Santidade por mim na prĂłxima vez que a vir?
â Claro.
â Bem, estou indo.
â Volte em segurança.
Desci correndo até o décimo andar em um ritmo acelerado, eliminando rapidamente os monstros pelo caminho com meu novo equipamento. Naquela noite, transformei a sala do chefe em meu quarto, e na manhã seguinte corri praticamente até o vigésimo andar.
De todos os itens que recebi, meu favorito em segredo acabou sendo o Travesseiro do Anjo.
Tradução: CarpeadoPara estas e outras obras, visite o Carpeado Traduz â Clicando Aqui
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