The Great Cleric – Capítulo 11– Volume 2

 

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The Great ClericSeija Musou

Arco 2: O Labirinto e as ValquĂ­rias

Light Novel Online – Capítulo 11:
[A Primeira Montaria e o Remédio Para Ansiedade]


Yanbath e eu voltamos ao campo de treinamento vazio com um cavalo negro como a noite.

— Tem certeza de que pode deixar os estábulos só para me ensinar?

— Não temos muitos cavalos para cuidar. Apenas os das Valquírias e alguns de carruagem para pessoas importantes.

— Ah, entendi. E quem Ă© esse aqui? Pode nos apresentar? — gesticulei para o cavalo.

— Este Ă© ForĂȘt Noire.

NĂŁo era esse o nome de um tipo de bolo? Bom, eu sabia que era francĂȘs para “floresta negra”, pelo menos.

Ouvi dizer que cavalos eram bem espertos, entĂŁo nĂŁo podia esquecer as boas maneiras.

— Prazer em conhecĂȘ-lo, ForĂȘt Noire. Sou Luciel. VocĂȘ Ă© meu primeiro cavalo, entĂŁo pega leve comigo, beleza? — Fiz uma reverĂȘncia.

— Senhor Luciel, o que está fazendo?! — gritou o mestre dos estábulos.

— O quĂȘ? Cavalos nĂŁo sĂŁo espertos o suficiente para entender as pessoas?

— Sim, mas abaixar a cabeça para um Ă© como jurar lealdade a ele!

— SĂ©rio?!

— SĂ©rio! O ForĂȘt aqui Ă© especialmente esperto, entĂŁo acho que vocĂȘ estĂĄ seguro, mas, por favor, tenha mais cuidado no futuro.

— Foi mal. Tenho muito o que aprender.

JĂĄ tinha pisado na bola logo de cara, e minha ignorĂąncia ficava evidente mais uma vez. A partir de agora, a palavra de Yanbath seria lei.

— Primeiro, fique de frente para ele e vá se movendo para o lado. Devagar — instruiu. — Seja gentil. Acalme-o, faça carinho. Se for muito brusco, vai assustar o pobre bicho.

Fiz exatamente como ele mandou, me movendo ao longo da lateral de ForĂȘt e pousando minha mĂŁo em seu flanco.

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— É tão quente.

— Mais quente que qualquer homem. Agora, antes de montar, pressione suas mĂŁos nas costas dele. Esse Ă© o sinal de que vocĂȘ estĂĄ prestes a subir.

Obedeci, e o cavalo não teve qualquer reação.

— Ótimo. Parece que ele estĂĄ de bom humor. VocĂȘ pode subir na sela.

— Hã? Assim, do nada? Só pulo em cima?

— Sim, foi para isso que nos preparamos atĂ© agora.

— Certo, então.

Me impulsionei do chĂŁo e subi nas costas do cavalo. A ausĂȘncia de estribos tornava tudo um pouco instĂĄvel, mas consegui sem maiores problemas.

— Muito bem. Agora ajuste sua postura. Mantenha as costas o mais retas possível e as pernas afastadas — Yanbath orientou, sem nem esperar que eu me estabilizasse.

— E-Ei, Yanbath? Isso aqui Ă© bem alto.

Era bem mais alto e um tanto mais assustador do que eu esperava.

— Todos os iniciantes sentem isso. VocĂȘ se acostuma com o tempo.

— Não tem estribos?

— Estribos? Nunca ouvi falar nisso.

— Sabe, aqueles negĂłcios onde vocĂȘ apoia os pĂ©s.

— Não faço ideia do que seja isso. Talvez seja algo regional?

— Er, não, só ouvi falar por aí. Achei que valia perguntar.

Não queria nem imaginar o quão exaustivas seriam viagens longas sem estribos. Fiz uma anotação mental para fabricar uns para mim mais tarde.

— Me perdoe por nĂŁo ser de muita ajuda. De qualquer forma, vamos te colocar em movimento. Aperte as coxas. VocĂȘ precisa manter o centro de equilĂ­brio firme, ou tanto vocĂȘ quanto o cavalo vĂŁo sofrer.

Isso me lembrou um antigo hobby da minha vida passada. Ao pilotar motos, também era necessårio manter o equilíbrio e a postura usando os joelhos de forma parecida. Mas motos não eram tão altas, nem machucavam tanto a virilha.

— Balançar as rĂ©deas significa ‘andar’. Puxar para trĂĄs significa ‘parar’. Puxar para os lados faz com que ele vire naquela direção.

— Entendido.

Balancei as rĂ©deas e ForĂȘt começou a trotar.

— Muito bem, muito bem. DĂȘ uma volta pelo campo.

— Beleza.

ForĂȘt me carregava num trote rĂ­tmico e agradĂĄvel. Quando chegamos Ă  borda do campo, puxei as rĂ©deas para a direita, e ele obedeceu.

— Valeu, parceiro.

Chegamos a outro limite e viramos novamente. Eventualmente, voltamos até Yanbath, onde puxei as rédeas suavemente e paramos.

— Excelente trabalho. Mal posso acreditar que essa Ă© sua primeira vez montando.

— Acho que tenho que agradecer ao ForĂȘt por isso. Mas tenho que dizer, isso aqui vai acabar com as pernas e o traseiro depois de um tempo.

— Ah, sem dĂșvida. Suas nĂĄdegas vĂŁo assar e suas pernas vĂŁo queimar como nunca antes. Montar usa mĂșsculos que normalmente vocĂȘ ignora. Mas acho que isso serĂĄ um problema menor para vocĂȘ, nĂŁo Ă©, senhor curandeiro?

Respondi com um sorriso seco.

— Se não se importar, posso continuar?

— Por favor, ForĂȘt precisa do exercĂ­cio. SĂł tome cuidado para nĂŁo ir rĂĄpido demais.

— Certo, claro.

O campo era pequeno demais para uma corrida de galope, e eu nĂŁo estava nem um pouco afim de tentar.

Algum tempo depois, as ValquĂ­rias retornaram enquanto eu completava uma volta.

— A sela te caiu bem, Luciel — Lumina chamou.

Parei ForĂȘt Noire.

— VocĂȘ acha? Pessoalmente, diria que meu parceiro Ă© apenas inteligente e fĂĄcil de lidar. Tenho certeza de que qualquer outro cavalo com metade da paciĂȘncia jĂĄ teria me derrubado.

— Sua confiança aparece em lugares estranhos — ela riu. — De qualquer forma, encerramos o treinamento de hoje. Espero que possa se juntar a nós na próxima semana.

— Eu adoraria, se não for um incîmodo.

E assim terminou nossa primeira sessão de treinamento conjunto — e minha primeira vez montando um cavalo.

Gostava de pensar que era um homem atencioso, alguém que sabia ler o ambiente. Então, quando as Valquírias me convidaram para jantar, recusei. Essa era minha desculpa conveniente, pelo menos. A verdade era que eu tinha feito pouquíssimo treinamento real hoje e estava me coçando para compensar.

O Assess Mastery mostrou que minha habilidade de Montaria tinha aumentado, sim, mas nada mais além disso. Parecia que eu tinha desperdiçado um dia inteiro com os paladinos. Como eu poderia ter progredido tão pouco? Fiquei ansioso.

Esse crescimento lento de habilidades era normal? Eu teria que aceitar isso? NĂŁo. Eu ainda nĂŁo tinha terminado. Brod me alertou sobre a obsessĂŁo com nĂșmeros, e eu definitivamente nĂŁo tinha feito tudo o que podia. Havia mais para ser feito. NĂŁo podia deixar que meus status definissem minha satisfação. Do jeito que as coisas estavam, qualquer um dos paladinos poderia me matar numa luta real, independentemente do meu nĂ­vel de habilidade. Tempo gasto me preocupando era tempo que eu poderia estar treinando.

Então, passei a noite na sala do chefe do décimo andar, usando hordas de mortos-vivos como parceiros de treino até me sentir satisfeito com o esforço do dia.

Na manhĂŁ seguinte, mergulhei de volta no labirinto.

Dos andares um a dez, apenas do seis para baixo tinham armadilhas. Da mesma forma, dos andares onze a vinte, os cinco primeiros eram livres. Por essa lógica, o décimo sexto andar deveria reintroduzir armadilhas.

E lĂĄ estava eu, vasculhando o andar, preenchendo meu mapa e dando uma surra nos monstros com Aura Coat e ambas as barreiras ativadas, porque eu nĂŁo ia ser pego desprevenido.

— Ter essa bolsa mágica para todas essas pedras facilita muito a vida. A papa realmente mandou bem.

Descobri que nem precisava tocar diretamente em um item para pegå-lo. Apenas encostar o pé nele jå bastava, o que me poupava um tempo absurdo. Se bolsas mågicas existissem na Terra
 Bem, com certeza teríamos muito mais magos.

De repente, notei uma protuberĂąncia suspeita no chĂŁo. Um letreiro de nĂ©on piscando “ISSO É UMA ARMADILHA” nĂŁo seria mais Ăłbvio. Pressionei cuidadosamente com o pĂ© e um alarme agudo soou.

Fui imediatamente cercado por monstros de todos os lados.

— Hm, essa Ă© nova.

Assenti para mim mesmo e lancei Purificação em um dos quatro corredores para abrir caminho. Depois de avançar um pouco e funilar os monstros na passagem, ergui meu escudo para bloquear os golpes e comecei a cortå-los um por um.

Fiz um trabalho råpido com os mortos-vivos. Eles caíram quase fåcil demais, como se não passassem de bucha de canhão para a próxima batalha contra um chefe, colocados ali só para me dar uma falsa sensação de segurança.

Logo depois, terminei de mapear o décimo sexto andar.

— Aqui Ă© um bom lugar para uma pausa. Acho que vou almoçar agora.

Enquanto bebia meu Substance X, comecei a me perguntar: o quão eficaz ele era como repelente de monstros? Até que ponto uma criatura precisava ser forte para que o efeito não funcionasse? Alguém jå tinha testado isso?

Com esses pensamentos rodando na minha cabeça, voltei ao trabalho e limpei o dĂ©cimo sĂ©timo andar antes de decidir sair. Mas as armadilhas tinham me atrasado bastante, e eu nĂŁo estava totalmente satisfeito com o treino do dia, entĂŁo limpei a sala do chefe do dĂ©cimo andar mais trĂȘs vezes antes de finalmente voltar.

No dia seguinte, explorei os andares dezoito e dezenove e, no outro dia, cheguei ao vigésimo.

— Outra sala de chefe. Estou com um mau pressentimento sobre essa.

A ideia de entrar direto passou pela minha cabeça, mas eu precisava me preparar melhor. Queria reunir algumas informaçÔes antes, então fui direto para a superfície. Cattleya estava esperando na loja.

— Cattleya, vocĂȘ sabe alguma coisa sobre
 como era mesmo o nome? A sala principal com a porta grande no vigĂ©simo andar — perguntei.

— Sinto muito, mas nĂŁo. Nunca entrei no labirinto — respondeu ela. — Mas suspeito que vocĂȘ possa encontrar vestĂ­gios de algum outro membro da guilda que perdeu a vida lĂĄ.

A expressĂŁo dela ficou sombria, mas isso com certeza era teatro. Sim, a dor que eu sentia ao lutar contra aquelas coisas era real, mas vamos lĂĄ, eu nem tinha subido de nĂ­vel uma vez sequer. Segundo um livro que li, mortos-vivos (ou pelo menos os reais) eram inimigos bons para ganhar experiĂȘncia. Em qualquer outro mundo, a aparĂȘncia, o charme e as habilidades de atuação da Cattleya a tornariam uma estrela de cinema.

— Pode ser. Valeu pela ajuda. Tem algo que eu deveria levar que possa ser Ăștil?

— Se vocĂȘ insiste em ir, nĂŁo vou te impedir, mas espero que pense duas vezes. NĂŁo fazemos ideia das armadilhas que pode encontrar lĂĄ embaixo.

— Não vou entrar de cabeça ainda. Quero aperfeiçoar um pouco mais os fundamentos.

— Se Ă© assim
 Eu recomendaria levar algumas poçÔes de cura e magia, e nĂŁo sĂł para o labirinto. Itens de recuperação sĂŁo sempre essenciais. Pelo que ouvi falar de outras dungeons, levar comida tambĂ©m seria uma boa ideia.

Ela estava certa sobre as poçÔes. Eu tinha ficado sem MP na Ășltima luta contra um chefe, e, se eu tivesse comida comigo, nĂŁo precisaria voltar correndo para me reabastecer. Com essa bolsa mĂĄgica, eu poderia me equipar para permanecer por longos perĂ­odos. Tive a sensação de que as dicas da Cattleya seriam fundamentais para eu limpar completamente o labirinto.

— Certo, entĂŁo vou levar algumas das poçÔes mais fortes que vocĂȘ tiver.

Nos dois dias seguintes, fiquei indo e voltando da sala do chefe do décimo andar, gerando e regenerando os inimigos para um treino båsico. Nos intervalos, vaporizava os mortos-vivos com Purificação, os cortava em pedaços e refinava minhas habilidades com a espada, enquanto firmava meu estilo e me fortalecia mentalmente contra o medo de ser cercado.

EntĂŁo, chegou o dia da minha segunda sessĂŁo de treinamento com as ValquĂ­rias.

Elizabeth veio até mim naquela manhã, durante o café, dizendo que me ensinaria a lutar corretamente (sob o pretexto de que Lumina tinha pedido).

— Eu aconselho que pare de lutar de maneiras para as quais nĂŁo foi treinado — ela me instruiu. — VocĂȘ sĂł vai desenvolver maus hĂĄbitos.

Ela e Ripnear eram espadachins de dupla empunhadura, e seriam meus professores. Até que eu aprendesse o estilo corretamente, achei melhor seguir o que Brod havia me ensinado.

— Garanto que estou apenas cumprindo as ordens de Lady Lumina. Mas vocĂȘ me deve essa, entendeu?

Silenciosamente, torci para que estar em dĂ­vida com Elizabeth nĂŁo viesse com juros


Tradução: CarpeadoPara estas e outras obras, visite o Carpeado Traduz – Clicando Aqui


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