The Great Cleric – Capítulo 11.2– Volume 1

 

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The Great ClericSeija Musou

Light Novel Online – CapĂ­tulo 11.2:
[O Triunvirato da Guilda dos Aventureiros — PreocupaçÔes com o Futuro de Luciel]


Todas as guildas funcionavam vinte e quatro horas por dia, todos os trezentos e sessenta dias do ano naquele mundo. A Guilda dos Aventureiros de Merratoni não era exceção. A equipe trabalhava em turnos (manhã, tarde e noite). Mas havia alguns que não seguiam essa rotina.

— Certifique-se de fazer suas voltas pela manhã.

— Sim, Mestre Brod!

Luciel, tendo terminado o jantar, desceu para o seu quarto.

— Quer tomar uma? — Brod chamou Gulgar, que estava atrás do balcão.

Normalmente, guildas não mantinham bebidas alcoólicas, mas ser o mestre da guilda tinha seus privilégios. A aposta que ele tinha vencido um ano atrås, sobre se Luciel conseguiria ou não engolir o Substùncia X, também teve um grande papel nessa regalia.

— Por que nĂŁo? — disse o homem-lobo. — A propĂłsito, Brod, vocĂȘ tĂĄ com um pique ultimamente, ou Ă© coisa da minha cabeça?

— Eu tambĂ©m tĂŽ surpreso. Treinar aquele cara fez minhas Artes Marciais subirem pro nĂ­vel oito. Acredita nisso?

— Caramba, isso Ă© impressionante. Olha sĂł pro Senhor FuracĂŁo, o cara que chegou no Rank-S com espadas e Movimento InstantĂąneo, agora aprendendo Artes Marciais.

— Pois Ă© — Brod respondeu com um riso baixo.

O aventureiro mais forte da guilda normalmente era o prĂłprio mestre da guilda, e Brod, que estava no ĂĄpice das habilidades humanas e era um dos poucos que alcançaram o Rank-S, certamente se encaixava nesse perfil. Ele e seus companheiros de equipe, Gulgar e Galba, tinham se aposentado logo antes de chegarem ao Rank-SS, com o objetivo especĂ­fico de treinar um sucessor. E, por coincidĂȘncia, um certo jovem curandeiro, que havia deixado a bagunça instantes antes, estava na mente dos trĂȘs naquele momento.

O pessoal da guilda costumava dizer que quando Luciel apareceu, ele trouxe sorrisos junto, por conta de como Brod e Gulgar pareciam mais animados desde entĂŁo.

— Então, o que o Luciel acha disso tudo?

— Ele ainda só quer não morrer, segundo ele mesmo. Mas aposto que ele tá tão focado no treinamento que nem tem tempo pra pensar em outra coisa.

Gulgar suspirou, como se jĂĄ esperasse essa resposta.

— O cara jĂĄ tĂĄ bebendo o X faz um tempo, mas vocĂȘ tem ideia do que esse troço faz?

— Nem ideia. Aqueles documentos antigos diziam que o SĂĄbio do Tempo criou essa coisa. Dizem que Ă© pra te deixar mais resistente e facilitar o aumento dos status. Mas sei lĂĄ se isso Ă© verdade.

— Ia ser bem chato ter que dizer pra ele parar de tomar isso agora.

Nenhum dos dois velhos amigos sabia que a Substñncia X precisava ser consumida continuamente para fazer efeito. Apenas Luciel conhecia a verdade — e pagava o preço sendo alvo de piadas. Chamavam a língua dele de “defeituosa”, mas Brod e Gulgar já não se importavam com isso há tempos.

— Já viu algum resultado do esforço dele?

Brod pensou por um momento.

— Ele tá anos-luz melhor que no primeiro dia, mas, pra ser sincero, ainda tá no nível de um Rank-E ou F.

— O que eu nĂŁo entendo Ă© como ele continua bebendo essa porcaria. Se pelo menos nĂŁo tivesse aquele cheiro horrĂ­vel depois… Mas eu nunca me canso da cara de desespero que ele faz quando entrego um pouco pra ele enquanto ele conversa com a Monica e a Nanaella.

— Não pega tão pesado com ele. Ele tá numa idade complicada. Não queremos ter que lidar com uma fase rebelde.

— O ideal seria se ele saísse com uma delas, assim ele ficaria por aqui.

— É, mas não somos casamenteiros.

Os direitos e privilégios de Luciel estavam praticamente trancados a sete chaves. Embora simpatizassem com sua juventude, sabiam que ele queria ficar mais forte. Forçå-lo a beber Substùncia X era cruel, mas era para o bem dele.

Galba entrou na sala.

— Ei, Brod, Gulgar, já terminaram o expediente hoje?

— Opa. Valeu pela ajuda — disse Brod.

— Ah, nĂŁo, ser mestre da guilda Ă© um trabalho bem mais difĂ­cil.

— Como vão as coisas, irmão? — o homem-lobo mais jovem cumprimentou seu irmão. — Uma cerveja?

— Por favor.

— E aí? — Brod incentivou.

— Certo. As negociaçÔes foram bem-sucedidas. A vida dele nĂŁo estarĂĄ mais em risco quando ele sair.

— E quem estava por trás disso?

— Bottaculli, resolvendo as coisas pessoalmente dessa vez. Ah, e fiquei bem chocado ao descobrir que o chefe dos escravos tentou dar um golpe de estado.

— Hmm. Parece que foi complicado.

— EntĂŁo, qual Ă© o plano agora? — Gulgar perguntou.

— Parece que o diretor da Guilda dos Curandeiros encontrou um bom dinheiro extra — Galba respondeu — entĂŁo acho que tĂĄ na hora de um certo alguĂ©m ir Ă  falĂȘncia.

— Nunca pensei que veria o dia em que o Recluso levaria as coisas a sĂ©rio — Brod riu.

O trabalho de Galba não terminava apenas na carnificina. Ele operava nas sombras, coletando informaçÔes e provas. Em outras palavras, espionagem. No passado, ele até realizava assassinatos.

— O Luciel tĂĄ escondendo alguma coisa — Galba disse — mas ele tĂĄ vivendo do jeito que pode. Ele Ă© um esquisitĂŁo que veio atĂ© a Guilda dos Aventureiros sĂł porque “nĂŁo quer morrer”. NĂŁo posso deixar um garoto assim na mĂŁo.

— Tem razão.

— Como vocĂȘ acha que ele vai estar quando esses seis meses terminarem? — Gulgar perguntou.

— Bom, ele ainda tĂĄ no nĂ­vel um. Talvez eu consiga deixar ele forte o bastante pra se virar contra um lutador Rank-E, no mĂĄximo. Rank-C se ele lutar sujo. Mas isso Ă© sĂł a curto prazo. Ele tem muito potencial, aquele garoto.

— Talvez… — Galba disse pensativo. — Eu ensine umas coisas pra ele se ele continuar assim daqui a alguns anos.

— VocĂȘ mataria o cara.

— Que nada. Eu nĂŁo sou do tipo que fica balançando lĂąmina pra criança como vocĂȘs dois. Meu trabalho Ă© diferente. E sinto que ele Ă© do tipo que sempre vai acabar se metendo em problemas, querendo ou nĂŁo.

— Suas previsĂ”es nunca sĂŁo boas, mas, maldição, elas sempre se concretizam.

Gulgar mudou de assunto.

— Quando será que ele vai arranjar um romance?

— Hã? — O irmão do cozinheiro parecia confuso. — Achei que algumas recepcionistas gostavam dele.

— SĂł como um irmĂŁo, pelo que ouvi — Brod bufou. — Ele Ă© alto e nĂŁo Ă© feio, mas vivem chamando ele de masoquista e zumbi. O que vocĂȘ esperava?

— Isso Ă© culpa do instrutor demĂŽnio dele. Sem contar aquele certo Urso Chef.

— Eu tî fazendo um favor pra ele, dando esse troço pra ele comer, então não me coloca no mesmo saco que aquele maluco das lutas.

— Como Ă© que Ă©?! — Brod rosnou, mas depois pensou um pouco. — NĂŁo sei qual Ă© o tipo dele, mas espero que pelo menos seja o de alguĂ©m.

— Não se preocupem — Galba os tranquilizou. — Ouvi dizer que ele gosta de garotas fofas com sorrisos bonitos.

Gulgar hesitou.

— Isso Ă© um pouco preocupante…

— É… — o mestre da guilda concordou.

— Se ele tiver o coração partido um dia, estaremos aqui pra ele.

Gulgar e Brod suspiraram ao mesmo tempo.

No dia seguinte, começaram a tratar Luciel com um pouco mais de gentileza.


Tradução: CarpeadoPara estas e outras obras, visite o Carpeado Traduz – Clicando Aqui


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