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Isekai Maou – Capítulo 1.2 – volume 1

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Isekai Maou to Shoukan Shoujo no Dorei Majutsu
How NOT to Summon a Demon Lord

Light Novel Online – Capítulo 1.2:
[Sendo invocado – Parte 2]


Capítulo 1: Sendo invocado – Parte 2

Há pouco tempo, Takuma refletiu sobre as informações que tinha sobre SummonedBeasts.

SummonedBeasts são configurados como monstros hostis, podendo também ser demônios ou aparições. São criaturas invocadas e escravizadas.

Não conseguem falar, mas possuem alta inteligência e podem lançar ataques poderosos; algumas até têm habilidades especiais, como cura.

Subjugá-los é difícil — é necessário colocar um Slavery Choker neles por meio da SlaveryCeremony (Cerimônia de Escravidão).

Assim, as SummonedBeasts têm essa “coleira” colocada através da cerimônia, tornando-se obedientes a quem as convocou.

“Eu vou ter que ser absolutamente obediente?!”

Recordando essas informações, Takuma empalideceu.

Se este mundo tivesse as mesmas configurações de Cross Reverie em tudo, então ele, que estava sendo tratado como uma SummonedBeast, teria que obedecer a uma dessas garotas dali em diante.

A elfa loira, esbelta, de membros longos, bela e seios fartos.

Ou a donzela pequena, delicada e inexpressiva, de orelhas de gato.

Por um instante, ele pensou em como isso poderia ser… bom, mesmo que forçado.

“Não! NÃO! Claro que não é bom!”

Cedendo à tentação por um momento, Takuma balançou a cabeça para os lados.

As duas donzelas voltaram seus olhares para ele.

Por algum motivo, pareciam ter pouco tempo para conversar. A garota de orelhas de gato dirigiu-se a ele:

— Você entende o que estamos dizendo? — perguntou Rem, a garota de orelhas de gato.

— Ah, sim — respondeu Takuma, de forma clara.

A donzela Elfa e a de orelhas de gato abriram os olhos surpresas.

— Ele falou!? — exclamou Shera, a elfa.

— Estou surpresa. Ele mal deveria entender nossas palavras, mas é capaz de falar… — comentou Rem.

— Isso era de se esperar! Mesmo sendo minha primeira invocação, parece que conjurei algo incrível — disse Shera, orgulhosa.

Rem olhou para a elfa.

— Já disse várias vezes: fui eu quem invocou Diablo, não você!

— E eu já repeti um milhão de vezes! Além disso, Diablo respondeu ao meu chamado, está vendo?

As duas se encaravam.

Pareciam estar brigando o tempo todo para decidir quem era a invocadora mestra.

Foi então que ele lembrou: não havia nenhuma configuração no jogo que permitisse a dois Summoners cooperarem para invocar uma única criatura mágica.

— Já que você insiste tanto, vamos verificar a qual de nós Diablo foi escravizado — propôs Rem.

A elfa aceitou, desdenhosa.

— Tudo bem, vamos fazer isso! Sendo que ele é minha SummonedBeast, é óbvio que vai me obedecer.

Rem se aproximou dele.

— Pelo nome de Rem Galeu, eu ordeno: levante sua mão direita!

“Parece que o nome dela é Rem Galeu. Será que Rem é o nome próprio?”

Takuma obedientemente levantou a mão direita.

Shera protestou:

— Se é uma ordem tão simples, claro que ele vai obedecer! Se fosse para dar uma ordem, que fosse algo mais irracional!

— Não ser capaz de aceitar a derrota é bem feio, mas tudo bem… Eu ordeno, Diablo: belisque as bochechas dessa elfa.

— Quem em sã consciência daria uma ordem dessas!?

Shera ficou pasma.

Takuma inclinou a cabeça.

— Hã!? Mas eu não quero fazer isso…

Rem ficou chocada com a recusa. Como o comando não foi aceito, isso significava que não havia sido ela quem o invocara.

— Então é assim…?

A elfa empinou os seios, com um sorriso vitorioso no rosto.

— Viu, viu, viu? Eu sabia! A invocadora sou eu! Sendo esse o caso, minha SummonedBeast Diablo, pelo nome de Shera, eu ordeno: dê uma palmada ligeiramente forte na bunda dessa Pantherian!

— Dar uma ordem violenta assim? Estou começando a duvidar do seu caráter — retrucou Rem.

“Você não falou algo parecido há pouco?”, pensou Takuma.

— Eu também não vou fazer isso — recusou Takuma.

— Por quê? — questionou Shera.

— Parece que, por você ter forçado a invocação, ocorreu algum erro — sugeriu Rem.

— Isso é mentira! Eu avistei este lugar antes de você, sabia!? Achei que, se fosse aqui, seria capaz de invocar até um Rei Demônio de outro mundo, com grande poder mágico!

— … Devia ter te expulsado desde o começo… ainda não é tarde para isso. Vou me livrar da intrusa e refazer a SlaveryCeremony… porque o Rei Demônio de outro mundo é meu…

Rem pegou um cristal transparente de seu cinto.

Shera apontou na direção dela o arco que carregava.

“Se continuar assim, vão começar a lutar. Não é bom disputarem assim.”

“Vou tentar falar com elas e acalmá-las.”

Era o que Takuma pensava. Colocou a cabeça para trabalhar calmamente, tentando formular palavras que pudessem persuadir as duas — quando, de repente, algo se solidificou em sua mente com um “CLIQUE” mental.

“Hã? F-Falar com g-garotas? O que eu faço?”

Takuma revirou a memória.

Falar com garotas de verdade… quando foi a última vez que fizera isso?

Fazia mais de um ano! Na conveniência onde foi recentemente, a atendente era uma garota — será que trocaram palavras?

— Seu troco — dissera a funcionária.

— Obrigado — respondera ele.

No mundo real, ele era um caso perdido.

Nem no jogo era diferente; por ser um Rei Demônio que jogava sozinho, não conseguia conversar nem mesmo com uma Nekama.

“Não! Houve uma! Conversei com uma garota!”

Bem, bem recentemente, ele tivera uma experiência em falar com uma garota.

Takuma olhou para Rem e Shera, que ainda discutiam e, com base naquela pequena experiência, dirigiu-se a elas.

— É melhor pararem com essa briga tola, imediatamente. Estão na presença do grande Diablo, sabiam?

Ambas interromperam seus movimentos de repente.

Então, voltaram-se para ele.

— Isso, assim está bom — pensou Takuma.

Era o tom de Rei Demônio que usava com os jogadores que o desafiavam. Dessa forma, não tinha problemas em conversar, mesmo com jogadoras. Tendo encontrado um método para dialogar com garotas, Takuma sentiu que queria dar o primeiro golpe.

No entanto, conteve-se.

Afinal de contas, um Rei Demônio nunca dá o primeiro golpe.

— Odeio lutas sem sentido, como o aniquilamento mútuo de dois insetos. Não passam de um aborrecimento… Por isso, ordeno: reconcilie-se com um aperto de mãos… e sorriam.

— Quem faria algo tão tolo com uma elfa como… O quê…? — começou Rem.

Shera franziu as sobrancelhas.

— Ha! A errada é ela! Até que essa Pantherian se desculpe, eu não vou… Ué!?

As expressões faciais de ambas começaram a se distorcer curiosamente.

Suas pálpebras tremiam, e os cantos de suas bocas se contraíam, formando um sorriso forçado.

Essas mudanças não se limitavam aos rostos.

Rem transferiu o cristal para a mão esquerda e estendeu a direita, aberta.

Shera soltou o arco e fez o mesmo.

Deram um passo em direção uma da outra.

— Como p-pode… uma coisa… tão tola estar acontecendo!? — disse Rem.

A expressão em seu rosto só podia ser chamada de sorriso.

Shera estava assustada.

— Não… Pare!… Por que meu corpo está se movendo sozinho!?

Seus olhos pareciam prestes a chorar, mas as duas mantinham os lábios curvados para cima.

Trocaram um aperto de mãos.

Mas com uma expressão facial tão estranha, que só poderia ser chamada de sorriso extremamente relutante…

Exatamente como Takuma ordenara, as garotas apertaram as mãos em reconciliação, sorrindo.

Uma luz negra envolveu suas cabeças.

Um zumbido baixo ecoou em seus ouvidos.

Como se algo tivesse se travado, um “CLAN” foi ouvido.

Gargantilhas firmes apareceram em seus pescoços delicados — objetos espessos, com brilho fosco, semelhante ao ferro.

Rem tocou a base do pescoço e arregalou os olhos.

— Isto é um Slavery Choker!?

Shera também verificou o próprio pescoço e soltou um grito.

— KYAAA!


― Por quê!? Por quê!? Isso era suposto estar na besta invocada! ― gritou Shera, desesperada.

― Tenho certeza de que realizamos a SlaveryCeremony corretamente. Mas… ― Rem balbuciou, confusa.

Takuma inclinou a cabeça.

― Hm? SlaveryCeremony, você disse? Em mim?

Rem confirmou com uma expressão perplexa.

― S… sim… A cerimônia mágica deveria ter sido realizada em você, mas…

Takuma verificou seu próprio corpo.

Estava vestindo a roupa negra The Hollowof Jet Black e um luxuoso manto The CurtainofDark Clouds.

Ao levar as mãos à cabeça, percebeu que estava equipado com um item chamado The Distorted Crown — algo como chifres retorcidos de cabra.

E então, em seu dedo médio da mão direita…

Havia um anel ostentoso, que parecia chamas congeladas à força na forma de um anel, com uma gema negra incrustada.

Takuma reconheceu esses gráficos.

Era o Demon King Ring.

No jogo Cross Reverie, esse era um item de superclasse que demonstrava um efeito inigualável contra adversários: o Magic Reflection.

Porém, seu uso era difícil, pois até mesmo magias de suporte e recuperação eram refletidas.

Takuma formulou uma hipótese:

“Resumindo, por causa deste anel, a magia de escravidão foi refletida para as duas, ou algo assim.”

Quem foi escravizado não foi Takuma, mas sim as invocadoras — que tiveram suas próprias magias refletidas contra elas.


Tradução feita por fãs.
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