Hai to Gensou no Grimgar Grimgar of Fantasy and Ash

Capítulo 13: Dupla

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Não posso ficar nesse cercado de pigworm para sempre. Esses caras estão ficando muito amigáveis, e isso é meio nojento.

— Mesmo assim, sentirei sua falta —, Ranta se despediu do pigworm que estava se esfregando nele. — Sim, não, não sentirei sua falta de jeito nenhum. Não se atreva a tentar me seguir. Se fizer, vou fritá-lo inteiro e depois comê-lo, entendeu?

No entanto, suas palavras caíram em ouvidos surdos, pois o pigworm continuava a fazer barulho e a se aconchegar nele.

— pigworm estúpido e pegajoso. Isso é um adeus! — Ranta se livrou do pigworm que o perseguia e pulou a cerca. O único seguidor de confiança que ele precisava era seu demônio, Zodiac-kun.

— Criança levada, Criança levada… Ehehehehe… Criança levada, Criança levada… Keehehehehehe… Criança levada, Criança levada, Criança levada, Criança levada, Criança levada…

— …Cale-se um pouco.

— Não, cale-se você… Keehehehehehehe… Para sempre…

— O quê, você está me dizendo para morrer?!

— Ehehehehehehehehehe…

— Cai fora, Zodiac-kun…

Não, em vez de fazer isso, o Zodiac-kun aproximou sua boca parecida com a de um gás da orelha de Ranta.

— Está aqui… Aqui… Ehehehehe… Um dos que estão tentando te matar…

— O quê?! — Em pânico, Ranta olhou em volta.

Lá estava ele. Um ancião. Do tipo que carregava um chicote de metal e um cabo de aço. Felizmente, ele não estava olhando em sua direção, mas estava se aproximando.

Depois de hesitar por um momento, Ranta pulou em um curral de pigworms diferente daquele em que estivera antes. Se ele mergulhasse nos pigworms, o ancião não o veria à primeira vista.

Também havia currais de pigrats nas proximidades, mas depois de vê-los devorando avidamente um cadáver de kobold, Ranta decidiu que preferia não entrar ali. E assim, depois de brincar com os pigworms – não, não é brincar com eles, eles estavam apenas se aconchegando a ele, certo? – um, não, dois deles se apegaram a ele dessa vez, lambendo seu rosto incansavelmente. As línguas dos pigworm eram ásperas, por isso doíam. Doeu tanto que ele ficou preocupado com a possibilidade de elas tirarem sangue.

Ah, droga.

— …Droga, eu sou muito popular.

— Popular… Popular… Keehehehehe… Popular… Ehehehehe… Popular…

— Zodiac-kun…

Um dia desses, vou lhe dar uma surra daquelas, Ranta jurou silenciosamente a si mesmo.

Porém, Hoje, não era esse dia.

Zodiac-kun estava sendo apalpado pelos pigworms, assim como Ranta, mas o demônio não podia fazer mais do que ficar ao lado de seu cavaleiro das trevas. À medida que ele acumulava mais vícios, seu demônio ganhava acesso a habilidades especiais.

De 0 a 10 vícios, no nível 1, ele avisava quando os inimigos estavam se aproximando.

Se assim o desejasse.

De 11 a 40 vícios, quando atingia o nível 2, ele também sussurrava nos ouvidos dos inimigos para atrapalhá-los.

Quando achasse necessário.

Quando ele superava os 41 vícios e alcançava o nível 3, ele fazia coisas como derrubar inimigos para desestabilizá-los.

É claro que isso também só acontecia se ele sentisse vontade.

Além disso, apenas quando o sol se punha e os poderes do inimigo natural do deus das trevas Skullhell, o deus da luz Lumiaris, estavam enfraquecidos. No nível 1, ele não conseguia nem mesmo invocar seu demônio durante o dia. A partir do nível 2, o demônio agia como se estivesse um nível abaixo durante o dia.

Ranta estava atualmente no grau 3.

Ele não podia ter certeza absoluta, pois estava no subsolo, mas provavelmente ainda não era noite. Mesmo assim, Zodiac-kun ainda usaria suas habilidades de nível 2 para Ranta.

…Quando sentisse vontade.

— À medida que eu acumulo vícios, meu demônio se fortalece e faz o que eu quero com mais frequência —, disse Ranta. — Pelo menos foi isso que meu mestre disse…

— Sério? Isso é mesmo verdade? Keehehehehe… Ele realmente disse isso? Ehehehehehe…

— Ele disse isso, okay?

— Você está sendo enganado… Enganado… Ehehehehe… Você está sendo enganado… Keehehehehehehehehe…

— Não diga coisas sombrias como essa.

— Sombria… Sombria… Sinistro… Keehehehe… Hoje, você vai morrer… Ehehehe…

— …Droga. É por isso que eu não gosto de convocar você, Zodiac-kun…

Ainda assim, o Zodiac-kun ajuda às vezes, como quando me avisou sobre o inimigo que estava se aproximando. Além disso, se eu estivesse sozinho, estaria me sentindo um pouco solitário agora.

Não, Ranta balançou a cabeça.

— Não estou me sentindo sozinho. Como se algum dia eu me sentisse solitário. Quero dizer, a palavra ‘solitário’ nem sequer está em meu dicionário.

— Você está se mostrando corajoso… Ehehehehe… É uma fachada fina, uma fachada fina… Keehe… Keehehe… Uma fachada de pele e ossos…

— Não estou pagando de corajoso, e o que é uma fachada de pele e ossos?

Bem, de qualquer forma, ficar irritado com cada coisinha que ele diz não vai ajudar, mas graças ao Zodiac-kun, pelo menos não estou entediado. Ranta acenou com a cabeça para si mesmo.

— Isso é um fator importante, entende? Sim, um fator. Droga, essa palavra é legal. Não é um elemento, é um fator. Mas talvez ela pareça legal porque sou eu quem está dizendo? Em outras palavras, isso significaria que eu sou legal, não é? Bem, isso já era óbvio. Ufa… Ei, Zodiac-kun? Não vai ficar zombando de mim?

— …

— Por que você tem que ficar todo quieto em momentos como esse? Diga alguma coisa.

— ……

— Ei, Zodiac-kun.

— ………

— Ei, estou falando com você. Ei? Zodiac-kun?

— …………..

— Espere, hein? O quê? Está acontecendo alguma coisa? Zodiac-kun? Você está bem?!

— ……………..

— Z-Zodiac-kun?!

— Aha… Enganei você… Keehehehe… Você foi enganado…

— Seu idiota…!

Ranta tentou dar um soco em Zodiac-kun, mas seu punho ricocheteou no demônio, e não havia sinal de que seu punho de ferro de retribuição tivesse tido qualquer efeito.

— Você deveria ser um cavaleiro das trevas… Não sabe nem como causar dano a um demônio…? Keehehehe… — disse Zodiac-kun.

— Seu idiota, não é assim. Vamos lá, você é meu demônio. Por que eu iria querer machucá-lo?

— Você… Keehe… Quando diz isso… está falando sério…?

— Com certeza, estou. Você acha que eu poderia dizer isso se não estivesse?

— …Vá morrer um milhão de vezes.

— Por quê?!

— Keehehehe… Keehe… Keehehehehehehehehe… Keehehe… Keehehehehehehehehehehehehe…

Isso não tem sentido. Representar algo como uma comédia de marido e mulher com Zodiac-kun não vai ajudar minha situação. Tem sido divertido, mas não tenho tempo para isso.

— Ficar parado não faz meu estilo. Além disso, me esconder não vai me ajudar em nada —, disse Ranta.

Mesmo que ficasse aqui, ele não achava que a ajuda estaria chegando.

Não está chegando… certo? Eles não viriam… não é mesmo? Sim, não. De jeito nenhum eles viriam.

Por que estou alimentando minhas esperanças? Isso é patético. Sou um homem, droga.

— Se eu for encontrado, o que for de acontecer, acontecerá. — Ranta disse isso a si mesmo, decidindo que era hora de fazer uma aposta. Esse era mais o seu estilo, pensou ele, satisfeito.

Afastando os pigworm, ele pulou para fora do cercado.

Ainda tenho um longo caminho a percorrer… Espero, pensou ele, por isso não correu. Ele seguiu em frente pelo caminho entre os currais.

— Calma. Isso é fácil.

Havia muitos trabalhadores nos campos de cogumelos escuros, azevinhos e flores de luz, e eles tinham uma visão clara e desobstruída de todos eles, por isso era perigoso lá. No entanto, nessa área onde se concentravam os currais de pigrats e pigworm, um ancião ou trabalhador só aparecia para patrulhar de vez em quando, então não era tão ruim em comparação.

As cercas ao redor dos currais também eram bem altas, portanto, se ele se mantivesse abaixado no chão, não se destacaria.

Será que eu estava sendo muito cauteloso antes? Ranta se perguntou.

— Estou tão tonto que poderia pular, heh heh! — Ranta sorriu.

Depois que Ranta se empolgou e começou a pular, um funcionário saiu do meio de dois currais à sua esquerda e eles se chocaram.

— Whoa!

— Yelp!

Isso o surpreendeu, mas ele não tinha tempo para se surpreender agora. Ranta se atirou contra o trabalhador e o agarrou. Ele fez isso porque achava que não teria tempo de sacar sua espada longa, mas o que ele faria agora…? Ele teve um lampejo de inspiração.

Atualmente, Haruhiro usava uma habilidade chamada Spider às vezes. Era só isso. Ele não sabia como fazer isso, mas achou que poderia simplesmente imitar o que tinha visto e descobrir o resto por conta própria.

— N-Não se mexa! — Primeiro, Ranta colocou o trabalhador em um nelson hold completo.

Claro, o trabalhador debatia-se e resistia. Era incrivelmente forte, mas Ranta também estava desesperado. Ele prendeu os dois braços do inimigo com os seus. Ao tentar envolver as pernas na frente das pernas do oponente, não correu como planejado e acabou caindo junto com o trabalhador.

—Urgh!

Enquanto rolava com o trabalhador, ele bateu a cabeça algumas vezes. Com o cotovelo batendo nele de lado também, ele estava sentindo muita dor.

A técnica parecia bastante simples, mas é mais difícil de fazer do que eu pensava. Por enquanto, não parece que manter os braços desse cara amarrados dessa forma esteja me levando a algum lugar.

— Tenho que pegar sua garganta…! — Soltando seus braços, Ranta foi torcer o pescoço do trabalhador. Ele envolveu-o com os dois braços e apertou com força.

Quando descobriu que não conseguia respirar, o trabalhador se debateu ainda mais freneticamente do que antes, tentando jogar Ranta para longe.

Não vou deixar que você me derrube, pensou Ranta.

— Arrrgh…! —, gritou ele.

O trabalhador o arranhou no rosto. Enfiou os dedos em sua boca, rasgando o canto de seus lábios. Ranta mordeu os dedos do trabalhador e continuou a apertar seu pescoço.

— Hunnnnnnnnnngahhhhhh…!

Finalmente, finalmente, o trabalhador ficou mole.

— …Eu o matei? Não! — Incapaz de acreditar que havia acabado, Ranta não soltou o pescoço do trabalhador por mais cinco ou dez segundos.

Está safe agora?

Ele verificou se ele estava respirando. Não estava. Parecia que estava morto.

Ranta empurrou o cadáver do trabalhador para longe de si. Ele tentou se levantar, mas não tinha forças.

Zodiac-kun flutuava por perto, olhando para Ranta. — Keehehe… O que você está fazendo…? Você é inexperiente… Não maduro… Como uma uva verde… Ehe…

— …Como posso ser uma uva?

Mesmo assim, foi por pouco, hein.

Não, não foi nada difícil, foi? Eu estava absolutamente, totalmente bem, não estava?

— Sim, essa é a minha história e vou me concentrar nela.

Com algum esforço, Ranta se levantou. Agora, o que fazer com o corpo? Primeiro, ele tirou o talismã do corpo. Isso o deixou de bom humor, e ele quase quis gritar de comemoração ao jogar os restos do trabalhador no chiqueiro.

— E é isso, nossa…?!

Houve muitos latidos.

É um kobold. Não, kobolds. Há um monte de kobolds vindo em minha direção.

— Luta… Cavaleiro das trevas… Keehehehehehe… Lute contra eles… Keehehehehehehehehehe…

— Não, eu não vou lutar! São muitos para eu lidar, obviamente!

— Criança levada frouxa, Fracote… Fracote, Fracote, Fracote… Ehehehehehehe…

— Droga, Zodiac-kun…!

Ranta deu meia-volta e correu.

Meu corpo está pesado. Além disso, todo o meu rosto, especialmente meu lábio rasgado, está doendo. Qual a gravidade do rasgo? Isso é horrível. O que farei se tiver sido transformado em um homem de boca cortada? Meu belo rosto ficaria arruinado. Mas acho que não é com isso que devo me preocupar, não é?

Quando ele se virou, parecia que os kobolds estavam quase o alcançando.

Ele queria se lamentar e reclamar, mas sabia que Zodiac-kun iria zombar dele por isso. Ele não tinha certeza se conseguiria sobreviver à língua afiada de Zodiac-kun em seu estado mental atual. Assim, Ranta decidiu ficar quieto, não olhar para trás e correr o máximo que pudesse.

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Tradução: ParupiroH Para estas e outras obras, visite o Cantinho do ParupiroH – Clicando Aqui

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