Hai to Gensou no Grimgar – Capítulo 5 – Volume 13
Hai to Gensou no GrimgarGrimgar of Fantasy and Ash
Light Novel Online – Capítulo 05:
[Medindo a Pureza do Ser]
…Às vezes, eu simplesmente não sei. Às vezes? O tempo todo? Talvez não seja uma questão de frequência. Com que frequência? Isso importa?
Não é algo para se pensar tão profundamente. Você se acostuma. A gente se acostuma com qualquer coisa.
Cala a boca. Cala a boca. Para.
O quê? Parar o quê? Eu não estou fazendo nada.
Tá sim. Tá sim.
Você está imaginando. Eu não estou fazendo nada. Ninguém tá. Eu não vou atrapalhar. Porque eu entendo. Já passei por isso também. Tudo bem. Tenta se acalmar. Respira fundo. Com calma.
Eu não consigo controlar meus batimentos. O coração bate, faça eu algo ou não. Não dá para parar só com a força de vontade.
A respiração. Eu consigo controlar a respiração. Inspirar. Expirar. Inspirar. Expirar.
Para.
Para. Para. Para. Segura assim. Para. Continua segurando. Dói? Tudo bem. Você tá bem. Não vai morrer. Não, isso não tá certo. Essa frase é imprecisa. Isso não é o suficiente para você morrer. Sua vida é como um coração. Você não pode fazer nada quanto a isso. Logo, você vai aceitar. Vai começar a entender, aos poucos. O que tudo isso é. Certo? Certo. A gente se acostuma com qualquer coisa. Enquanto estiver vivo.
Vivo.
É melhor não pensar se isso conta ou não. Afinal, todo mundo já se perguntou isso. Repetir a mesma coisa mil vezes é estúpido. Perda de tempo. Alguns acham que perder um pouco de tempo é aceitável. Bem, talvez seja mesmo.
Pare.
Eu não estou fazendo nada. Nada mesmo.
Pare.
Não é nada com que se preocupar.
Pare.
É como um coração, no fim das contas. Você tem tempo.
Pare.
Pare.
Tempo de sobra. Tempo para se adaptar. Você pode aceitar isso. Porque não tem escolha.
Também existem maneiras mais fáceis. Pode ser que esteja tudo bem escolher um caminho mais simples.
Eu posso te mostrar. Se quiser saber.
O quê?
Não que eu recomende.
Sim. Eu não recomendo.
Mas vai tornar tudo mais fácil.
Inspira.
Expira
Inspira.
Expira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Inspira.
Dói? Então pode parar.
Deixa para lá.
Você não precisa controlar.
Pode simplesmente largar.
…O quê?
O que eu posso largar?
Você sabe, não sabe?
É o seu eu.
Meu eu…?
Tá tudo bem.
Nada de ruim vai acontecer.
Bem, é claro que não. Você nem vai mais conseguir sentir que algo está ruim.
Vai ser fácil. Vai te libertar.
Você sofre porque acredita que existe.
Afirmar, a cada instante, que você está aí… cansa, não é?
Porque tem que continuar afirmando.
Como se estivesse se espetando com uma agulha.
Espeta, espeta, espeta.
É uma agulha fina, e segurá-la exige esforço.
Pode ser que você acabe deixando cair. E aí vai perdê-la de vista.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
O seu eu.
A cada instante, essa agulha se crava em algum lugar no dorso da sua mão.
Não precisa se esforçar tanto assim. Dá trabalho, né?
Se estiver cansada, pode descansar.
Não se force. Descanse.
Descanse.
Descanse agora.
Descanse.
Vamos, descanse.
Pare.
Abro os olhos. Mesmo no escuro, consigo ver.
Respiro.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Mesmo que eu não consiga controlar meu coração, eu posso controlar minha respiração.
Consigo sentir. Que estou aqui.
Aquele que controla a própria respiração—esse sou eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
Meu eu.
A cada instante, afirmo a minha existência, como quem espeta uma agulha.
Eu existo.
Aqui.
Eu estou aqui.
Alguém me olhe. Ouça minha voz.
Sinta-me.
Abrace-me.
Por favor.
Às vezes, eu simplesmente não sei. Às vezes? O tempo todo? Não é uma questão de frequência? Com que frequência? Isso importa? Acho que não é algo para se pensar tão profundamente. Porque eu vou me acostumar. Posso me acostumar com qualquer coisa. Do jeito que as coisas estão, vou acabar me acostumando mesmo.
Então me olhe.
Ouça minha voz.
Sinta-me.
Abrace-me.
Por favor.
Mas eu não quero usar você assim.
Eu sou impura.
Tradução: ParupiroHPara estas e outras obras, visite o Cantinho do ParupiroH – Clicando Aqui
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