Death March Web Novel Online 6-9
[A População do Território
Muno – Parte 1]
Satou aqui. É difícil trabalhar sob um chefe incompetente. Embora o chefe possa pensar o oposto… Se fosse apenas um emprego, você poderia simplesmente mudar de local de trabalho, mas para a população de um território, isso pode não ser possível.
◇◇◇
Assim que entramos no território do barão Muno, realizo a [Exploração Total do Mapa] como de costume.
Ao que parece, teria uma guarnição de soldados na passagem um pouco à frente, com cerca de 20 soldados cujo os níveis variavam entre 3 e 7. Saindo desse lugar, o terreno era plano com pequenas montanhas e florestas espalhadas esporadicamente e uma área maior do que o condado Kuhanou. No entanto, a população total foi de apenas cerca de 40 mil pessoas, aproximadamente 1/3 da cidade de Seryuu.
Havia apenas uma grande cidade no território do barão, enquanto o restante formado por pequenas vilas com menos de mil pessoas cada. A cidade onde o barão vive era habitada por 20 mil pessoas e se chama cidade Muno.
Nesta cidade há um demônio de nível 30 escondido, provavelmente tramando algo. Como parecia ser problemático, decidi que ficaria o mais longe possível dele.
Espera, a Arisa não disse que apenas demônios de nível intermediário conseguem de vir para este plano? Ou quem sabe eles sejam gerados aleatoriamente que nem os monstros?
Em seguida, examino os monstros no território. Não tinha nada que fosse de baixo nível, pelo contrário, vários monstros acima do nível 10 para todo lado. Mesmo por aqui, havia um de nível 24 chamado [Mantis de Guerra] à espreita.
Além disso, havia uma criatura peculiar, embora não fosse um monstro. Em uma floresta perto da cidade Muno — uma floresta enorme, com 30 quilômetros de diâmetro, sendo 20 quilômetros na menor extensão — residiam Gigantes de Madeira. Embora fossem apenas 10 gigantes, o mais forte estava no nível 39, com os demais apresentando em média level 30.
Outra coisa notável no território era a quantidade de ladrões. Embora eu já esperasse isso, a maioria deles estava agrupada em bandos de 10 a 30 pessoas. O maior grupo, tinha cerca em torno de 200 e sua base de operações ficava na borda externa da floresta dos Gigantes de Madeira.
Rudy: Diferente da LN e do Mangá, onde os Gigantes da Floresta tinham aparência humana, os Gigantes de Madeira da WN são como Trents, igual nos filmes d Senhor dos Anéis.
Pela quantidade de foras-da-lei, presume-se que a ordem pública no território fosse bastante precária.
Eu preferiria fazer um desvio para fora do território do barão, mas isso significava que teríamos de dar a volta pelas montanhas até a capital real, para então fazer um desvio ainda até o território do duque de Oyugock. Isso atrasaria a nossa viagem em cerca de dois meses. Além disso, segundo o diário de viagens, se fossemos pegos no inverno, não seríamos capazes de nos mover até a primavera.
◇◇◇
— Boa tarde, senhor soldado. Está tudo bem com o senhor?
— Hm? Ah, não é nada não. Só estou meio fadigado hoje.
— Entendo. Obrigado pelo trabalho duro.
— De nada. Pode passar a vontade.
O soldado nos respondeu enquanto estava sentado preguiçosamente em frente ao posto militar, deixando a nossa carruagem passar sem inspecioná-la.
Suas roupas eram maltrapilhas. Uma pessoa desinformada provavelmente o confundiria com um bandido, mas, na verdade, ele pertencia ao exército do barão Muno.
— Hehehe~ [Preguiça em Área] vem muito bem a calhar, né?
— Sim, graças a você estamos salvos, Arisa.
Arisa estufou o peito orgulhosa enquanto se recostava no banco do condutor, que já havia começado a se mover.
Quanto tempo você vai deixar a garrafa de poção de recuperação de estamina na boca? Isso é falta de educação, sabia?
O soldado de antes estava tão apático porque Arisa tinha lançado uma magia para fazer com que todos na guarnição se sentissem cansados. No entanto, como era de manhã, havia uma grande possibilidade de que ele já estaria assim de qualquer maneira, mesmo sem a nossa ajudinha.
Mas não se enganem, tínhamos uma boa razão para isso.
Pelo resultado da minha investigação prévia, os soldados daquela guarnição tinham notificações como [Assassinato] ou [Estupro] em suas abas de Recompensas e Punições, assim como ladrões. Eu entendi na hora que se tratava de pessoas que fariam o que bem entendessem com que passasse por ali.
Ao invés em vez de correr o risco de ataque súbito, achei que seria melhor fazer alguma coisa. Se possível, eu queria que eles não percebessem que foram atacados com magia, e por isso quando consultei a Arisa, ela usou a sua habilidade única [Sobrecarga] junto do feitiço [Preguiça em Área] à distância, para deixar os soldados apáticos.
Se eles tivessem algum item de detecção de magia, isso poderia ser um problema, mas nos envolver com aqueles caras possivelmente seria ainda pior, então escolhi o método de risco relativamente baixo.
Talvez fosse errado deixar caras maus como aqueles soltos por aí, mas como o [Mantis de Guerra] estava se aproximando da guarnição, o destino deles provavelmente já estaria selado.
Eu confirmei o status da Arisa, só para garantir, mas suas Recompensas e Punições não mudaram.
◇◇◇
Na tarde do mesmo dia, enquanto passávamos por uma estrada perto de uma vila com 300 habitantes, fomos chamados por um homem ao lado da estrada. Havia três garotas adolescentes magras ao lado dele. Seus rostos eram até bonitos, mas como pareciam cansadas e desnutridas, não aparentavam a idade que tinham.
— Senhor, não gostaria de comprar uma dessas jovens?
— Desculpe-me, mas eu não preciso de mais escravas.
— Cada uma delas custa apenas 1 moeda de prata, se você as levar para uma cidade grande, elas venderiam muito bem.
O homem as estava promovendo com uma voz desanimada.
Ele provavelmente sabia que seria necessário pagar imposto se quisesse levar escravos para fora do território.
Se as coisas não mudarem e eles continuarem vendendo as pessoas assim, não iriam acabar ficando sem mão de obra até a vila desaparecesse?
— Ainda que o imposto seja alto, normalmente teríamos pelo menos o suficiente para passar o inverno.
Não há ninguém aplicável além de nós.
— Eu as compraria apenas se não tivesse que pagar imposto. Além disso, eu não trabalho com comércio de escravos.
— Entendo, então, que tal tomar como suas atendentes por 2 moedas grandes de cobre?
Isso é barato.
Mas ainda assim, eu não as compraria.
— Desculpe, mas elas não são comparáveis às minhas.
Apontei para Arisa e Nana, que tinham mostrado seus rostos após ouvirem a palavra "atendentes". Embora estivessem usando capuzes, sua boa aparência deveria ser evidente. Depois que o homem as viu, desistiu.
— Entendo, desculpe por tomar seu tempo.
— Tudo bem. Se possível, poderia me contar uma coisa?
— O que foi?
— A sua vila caiu na pobreza por causa de uma má colheita?
— Não, não é esse o motivo. De fato a colheita foi menor que nos últimos anos, mas o problema não foi esse.
Então, será que foi por causa dos impostos?
Se
as coisas não mudarem e eles continuarem vendendo as pessoas assim,
não iriam acabar ficando sem mão de obra até a vila
desaparecesse?
— Ainda que o imposto seja alto,
normalmente teríamos pelo menos o suficiente para passar o inverno.
Se não foram os impostos, será alguma despesa inesperada?
— Foi por causa de ladrões?
— Não, boa parte deles são ex-agricultores como nós, então seria muito difícil para eles conseguirem tomar as nossas coisas à força dentro da vila.
Os moradores lutariam até a morte, hein?
— Nesse caso, foram os monstros?
— Se isso acontecesse, nós desistiríamos. Mas a verdade é que 1/3 das nossas reservas de emergência para o inverno foram tomadas como “presente de casamento” para a filha do Barão.
O homem exalou pesadamente enquanto dizia isso.
Este barão era uma pessoa terrível. Embora existia a possibilidade de ser um ato arbitrário do oficial coletor de impostos.
— Vocês não enviaram uma petição?
— Se fizermos isso, todo mundo na vila acabaria preso e enviado para os campos de trabalho forçado.
— Não seja exagerado.
— Mas estou falando a verdade! O senhor ouviu falar Da vila de Tonza? Todo mundo foi levado e hoje já não há mais ninguém morando naquela vila.
Por um momento, pensei que ele estava falando sobre a vila de Oyu que fica logo depois aqui no mapa, mas quando verifiquei mais detalhadamente, o lugar ficava a 20 km daqui.
Por outro lado, não achei qualquer vila chamada “Tonza”, porém havia um lugar bem mais perto chamado[Ruínas de Tonza].
Será que o barão aqui é um tirano, além de ser burro?
Como fiquei um pouco curioso, perguntei casualmente.
— Você sabe quem é o noivo da filha do barão?
— De acordo com a história do coletor de impostos, trata-se do herói-sama.
Herói?
Procurei por todo o território, mas não achei ninguém com o título de herói. O homem, aparentemente aceitando meu silêncio, falou como se estivesse se desculpando.
— Pode ser um impostor, mas o coletor de impostos realmente disse isso. Você pode perguntar ao chefe da vila se quiser.
— Se ela realmente estiver se casando com um herói de verdade, por que eles atormentariam o povo?
— Hah, um homem de classe baixa que não passa de uma ferramenta de impostos como eu não saberia como os figurões pensam.
Não tinha como negar isso.
No entanto, se ele for realmente o mesmo herói, “bobão, mas de coração sincero e altruísta” como Arisa havia dito, então poderíamos simplesmente perguntar à filha para resolver essa questão.
Mas ela não disse também que ele tinha “aquela” preferência sexual questionável?
— Tenho mais uma pergunta, quantos anos tem a filha do Barão?
— Se não me engano ele tem duas filhas, uma de 19 e outra de 24.
— Entendo, muito obrigado pelo seu tempo. Pode ser pouco, mas aceite isso como agradecimento pela conversa. — Disse isso enquanto entregava algumas moedas de prata ao homem e segui com a viagem.
◇◇◇
Arisa saiu para o assento do cocheiro.
— Ei, você notou, não é?
— Sim, com toda certeza é um impostor.
Exato, o herói de quem Arisa me falou, Hayato Masaki, tem um fetiche estranho. Ele é um lolicon.
Não acho que um homem assim tomaria uma mulher de 19 ou 24 anos como esposa. Talvez ele tenha mudado de preferência, mas se este fosse mesmo o caso, seria mais plausível ele ficar atraído por alguma de suas atendentes bonitas.
— Aquele tarado até poderia ter sido curado de alguma forma, mas duvido muito que Império o Saga o permitiria se casar com uma nobre insignificante de alguma terra estrangeira.
Uma shotacon feito você não tem o direito de chamar um lolicon de tarado.
Só por garantia, filtrei os termos de pesquisa no mapa para verificar se algum outro herói além de Hayato Masaki estaria do território.
Uma pessoa com o título de [Herói]: Não existe.
Uma pessoa com a habilidade [Desconhecida]: Não existe.
Uma pessoa com a habilidade [Auto-Status]: Não existe.
Uma pessoa acima do nível 50: Não existe.
O mesmo para pessoas reencarnadas ou convocadas.
Ou havia alguém se passando por um herói ou havia algum herói de outro país dentro do território.
Eu me pergunto qual das opções é a verdadeira.
Suponho que seja realmente um falso herói. Eu não conseguia deixar de sentir que o demônio na cidade Muno estava por trás disso.
No entanto, não pretendo me envolver.
Podia ser cruel da minha parte, mas eu não queria expor as meninas ao perigo caso me envolvesse na subjugação desse demônio e o falso herói. Decido que, se a consciência pesar, circularei documentos anônimos informando sobre o risco.
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