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- Revisado Capítulo 5-Intermissão-2

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Death March Web Novel Online 5-Intermissão-2
[Labirinto e Fada]




Web Novel Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku / Death March To The Parallel World Rhapsody Ilustração Arco 5


— Sensei! Houya e os outros foram para o ninho dos goblins!

Quem aborrecedoramente interroupeu nosso elegante chá da tarde foi Giril, o doende do lar (Brownie) encarregado dos cuidados da Mansão da Era. Seu temperamento era normalmente calmo, porém hoje estava com os olhos quase saltando da face.

Rudy: Brownies são fadas que amam cuidar de casas, tipo os elfos domésticos de Harry Potter. No caso, usei Doende, pois o Giril é macho.

Bem, não era o melhor momento para manter a minha compostura. Eu vesti o meu mato mágico de fibras de Yuriha e peguei a minha varinha favorita antes de sair. Do lado de fora, meu assistente, Dohar, um anão de grande fortitude, já tinha feito seus preparativos para me acompanhar até o labirinto nos arredores de Selibira.

O que me lembra, agora já era um pouco tarde, mas permitam-me apresentar. Sou um usuário de Magia Neutra nascido e criado na Floresta Boruenan, que atingiu o level 50 após 500 anos de dedicação. Meu nome, Trazayuya Boruenan, embora recentemente as pessoas têm se referido a mim como o Sábio Elfo ao invés.

— Chefe, parece que os pirralhos leveram os pequeninos com eles.

— Entendo.

— A única coisa que me vem a cabeça é que eles estavam tentando se gabar para os pequeninos.

— Temos de nos apressar, então.

— Heya!

Os "pirralhos" a quem Dohar se referia era um grupo de jovens elfos que me seguiram até a cidade do labirinto. Houya, isto é, Houlsetaya, e outros 5 elfos mais novos. Quando vieram aqui, eles estavam entre os leveis 5-6, mas agora já haviam alcançando o level 20 em pouquíssimo tempo. Esse rápido progresso era a prova de que os garotos teriam um futuro espetacular, afinal não era incomum membros da nossa espécie atravessarem sua vida toda sem alcançar o nível 10. Este era um feito notável a ser elogiado.

No entanto, tendo menos de 300 anos de vida, não era surpreendente que agissem assim. Um pouco mais de vivência era necessário até que alcançassem a serenidade de um elfo adulto. Eles cresceriam, ganhariam discernimento, e muito em breve superar a mim, ganhando influência sobre o mundo e estabelecendo a posição de nossa raça. Ou ao menos este era o meu desejo, de ver os elfos retomando seu lugar de liderança no mundo.

Por volta do fim do mês passado, 15 novos elfos, ainda muito jovens, vieram buscar os meus ensinamentos. Talvez a notícia do crescimento dos outros já tenha se propagado até a floresta? Porém, eles claramente ainda eram jovens demais, até mesmo mais jovens que o Houya e os outros. O menor de todos era sobrinho meu, Yusalatouya, com apenas 150 anos.

Pensei em separá-los em grupos de 5 e deixar que Dohar os acostumassem com o labirinto, mas pelo visto Houya e os garotos tinham outros planos, e os levaram ao labirinto para exibir suas conquistas. Especialmente por causa de uma jovem de boa aparência, Lulilutoa, que também mostrou grande maestria com a flauta. Se exibir para as fêmeas era uma prática que não se restringe a qualquer época ou raça.

Dohar rapidamente revelou sua insígnia vermelha de explorador para o guarda na entrada do labirinto. Este nos conhecia desde se alistou, há mais de 20 anos, mas nunca, um dia, deixou de conferir nossas identificações. Bastante elogiável, eu diria, porém hoje foi um dia especialmente ruim, já que tínhamos pressa em alcançar os meninos, então não pude deixar de ficar um pouco aborrecido. Parece que ainda me falta disciplina.

Determinada a checagem, descemos as escadarias para o primeiro andar no subterrâneo e continuamos em frente pela passagem. Com 10 metros de largura e 5 de altura, ela se estenda por mais de dois quilômetros em espiral. Esse lugar foi construído para que houvesse uma horda de monstros afluindo para fora do labirinto, o exército ganhasse tempo. Por sinal, eles chamavam o caminho de “Passagem da Morte” e, a um metro acima da passagem, encontra-se o dormitório dos soldados que constantemente descansam entre uma patrulha e outra. Por causa disso, Selibira nunca foi atingida uma horda de monstros.

Enquanto tentava acalmar meus pensamentos, Dohar e eu começamos a correr. Esse era um movimento arriscado, pois nós dois poderíamos acabar sendo confundido com monstros, especialmente o Dohar por conta do seu tamanho. Ainda assim, chegamos a salvo no portão de entrada do labirinto e, mais uma vez, só pude contar com Dohar para abrí-lo. Afinal, mesmo o mais poderoso mago é impotente diante de um portão pesado.





◇◇◇





— Os pirralhos disseram que iriam invadir o ninho dos goblins.

— Entendido.

Havia diversos ninhos de golins no labirinto, mas o objetivo deles provavelmente seria o lugar chamado “zona das fadas”, uma área impopular infestada de monstros do tipo planta. Para alcançar o ninho, eles teriam de limpar todas as plantas na região. Esse tipo de monstro possuía grande vitalidade e era difícil de se abater, a menos que tenha um membro proficiente em magia de fogo no time, e mesmo depois de derrotá-los, ainda era preciso cavar fundo no solo para se conseguir o núcleo mágico nas raízes. Era o tipo de monstro que incorporava o termo “esforço em vão”. Por causa disso, embora não fossem particularmente fortes, os núcleos mágicos raramente apareciam no mercado de alquimia.

Porém, por causa da impopularidade, era um excelente local para treinamento, repleto de monstros, e por isso construí um túnel que levava diretamente ao ninho sem passar pelas plantas. Dohar e eu também plantamos mudas de fruta gabo para alimentar e reproduzir os goblins, ao mesmo tempo em que eliminamos outras ameaças desnecessárias ao redor.

Em nota, apesar de os chamar de “goblins”, esses que viviam no labirinto não eram realmente aquele tipo de fada maliciosa que conhecíamos, mas sim pseudo-goblins (Semi-Goblins) com núcleos mágicos em seus corpos. Os Goblins verdadeiros eram uma raça inteligente de fadas, muito desprezados por sua natureza maliciosa, com pele de coloração levemente esverdeada e sangue vermelho, enquanto os semi-goblins não falam, possuem pele escura e sangue verde. Monstros em essência, por assim dizer.

Há mais de 200 anos os indivíduos da raça Goblin foram extintos do continente, com exceção de um pequeno lugar, sendo caçados como se fossem semi-goblins. Ironicamente, o que a maioria das pessoas chamam de goblins, são, na verdade, outra coisa.




◇◇◇




Dohar tomou de conta dos monstros que ocasionalmente apareciam com apenas um balançar de seu machado. Ele vinha trabalhando como meu assistente a quase 100 anos e, recentemente comemorou ter atingido o level 40, superando assim seu pai.

— Chefe, um basilisco!

— Entendido. ■■■ [Flechas Mágicas].

Vinte e uma setas mágicas voaram em direção ao Basilisco. Uma delas já seria um desafio para lidar, com vinte e uma, o monstro terminou seus como um punhado de carne espetado.

— O que faz um basilisco nessa região? Poderia ser um monstro errante?

— Sim, muito provavelmente algum explorar inexperiente superestimou suas habilidades e o atraiu do quinto andar até aqui quando fugiu.

— Faz sentido.

Isso era um problema. Aventureiros de level mais baixo não conseguiriam resistir a [Petrificação] do Basilisco. Felizmente, este era de um nível baixo e não conseguia transformar suas presas em rocha, mas o olhar dele ainda era o suficiente para causar uma parada cardíaca.

Perto do fim do túnel, encontramos uma horda de goblins. O nível deles variava de 1~3, mas esperar até que o Dohar derrotasse os 30 seria chato, por isso, dei minha assistência com uma outra salva de flechas ma´gicas.

— Chefe, se os goblins vieram todo o caminho até aqui…

— Umu.

Eu ligeiramente concordei com a suspeita de Dohar. Previamente derramamos uma poção nos arredores do túnel para que os goblins acreditassem que um monstro forte vivia nas redondezas, para afastá-los da entrada. Mas se mesmo assim uma horda surgiu aqui, significava que o ninho estava em falta de alimento.

— Isso não é bom.

— É, os moleques vão estar em problema se não nos apressarmos.

Os monstros do labirinto periodicamente entravam em ciclos de reprodução. No caso dos goblins, estes ciclos eram mais curtos, mas, apesar disso, a taxa de propagação deles se mantinha constante na maior parte do tempo. Ao que tudo indicava, essa era uma das raras ocasiões onde isso mudava.

Foi então que recordei de algo que aconteceu no último mês. Giril tinha mencionado que o estoque de sementes de fruta gabo tinha desaparecido. O galpão no jardim não era trancado, por isso frequentemente a população pobre procurava sobras de fruta gabo no jardim quando estavam famintas. Eu não me importava e lembrei de na época ter dito “De novo, hã?” e deixado de lado.

Era trabalho de Houya e os garotos espalhar as mudas no nosso campo de caça. Será que eles seguiram as minhas instruções de usarem apenas um saco pequeno por vez? Se eles usaram os três barris inteiros que estava no galpão…

Precisamos no apressar.

Se a minha predição estava correta, os goblins estariam em um boom reprodutivo sem precedentes. A cada ciclo, trinta filhotes nasceriam depois de canibalizar o ventre de sua mãe e, duas semanas depois, um novo ciclo. Na pior das hipóteses, estaríamos falando de horda na casa das dezenas de milhares de goblins.

Quando finalmente alcançamos um espaço aberto, uma cena de carnificina estava diate de nossos olhos. Incontáveis corpos de goblins e de três jovens elfos estavam esquartejados no chão.

— Lamentável…

— Chefe, eu sei como o senhor se sente, mas por favor, deixe o remorso para depois que sairmos do labirinto.

Não tive escolha exceto ouvir o conselho de Dohar.

Continuamos avançando, passando por hordas e mais hordas de goblins. Como não era mais possível evitar os monstros do tipo planta, encantei o machado de Dohar com um feitiço de magia neutra [Encantar Lâmina].

Depois de muito tempo, o nosso próximo destino foi o que você poderia chamar literalmente de inferno – montanhas de corpos até a onde a vista podia alcançar. Tudo o que eu pude fazer foi abrir caminho com minha magia e uma fina espada, quando de repente, se revelou para mim, os pequeninos, cobertos com marcas de mordidas de goblins…

Eu chamei cada pelos seus nomes, de novo, de novo e de novo.

Mas já era tarde, não importava o quanto eu gritasse, nenhum deles se moveria…

Dohar continuava movendo seu machado, e rapidamente uma nova montanha de corpos de goblins surgiu. Eu mesmo tive que lidar com três que vieram para cima de mim, ainda no meu transe. Acredito que o feitiço que usei naquela hora foi a [Roda Flutuante].

*BOOM*

De repente, o som de uma explosão veio de trás.

— DOHAR!

— SIM, CHEFE!

Nos agimos imediatamente em sincronia, atravessando um mar de goblins na direção de onde o som vinha.

Utilizei um novo conjunto de feitiços para apoiar Dohar, [Reforço Fìsico] e [Valsa das Lâminas]. Reforço Físico era uma magia que multiplicava a força beligerante de Dohar várias vezes, fazendo-o atravessar os goblins como se fosse um tornado. Valsa das Lâminas criava um exercício de pequenas lâminas ao redor do alvo que voariam arbitrariamente contra qualquer inimigo. Diziam que a valsa das lâminas era um feitiço inútil no labirinto, mas quando se trata de goblins, nenhum outro seria igual.

— HOUYA! LUA!

Lua deu um sorriso pálido quando me ouvi chamando-a. Seus lindos cabelos de um verde translúcido estavam encharcados de sangue nojento dos goblins. Ainda assim, senti um grande alívio que ela estivesse viva.

A explosão de antes tinha sido um feitiço desesperado de Houya para dizimar os goblins que tentavam lhes devorar a todo custo, mas ainda que dúzias tivessem caindo, restavam centenas no nosso caminho.

— ■■■ ■ ■■■■■■■■■■

Comecei a utilizar um feitiço avançado de magia neutra. A única vez que o utilizei na vida foi contra um Dragão Inferior. Para qualquer pessoa normal, um feitiço dessa magnitude era um desperdício contra goblins, mas era a única escolha no momento para lidar com tantos inimigos.

— ■■■ ■ ■■■■■■■■ ■■■

NÃO!

Um feitiço poderoso, mas muito demorado! Quão cruel, quão cruel pode ser o destino! Lua, Lua teve o seu braço esquerdo devorado enquanto eu recitava! Como pode o mundo permitir que a doce flauta de Lua seja perdida em um lugar como esse?

— ■■■ ■ ■■■■ [Dança Frenética de Lanças de Vácuo «MULTIPLOS JAVELINS»!]

Um número infindável de pequenas lanças desabaram sobre nós como chuva. Elas desviaram de mim, Dohar, Houya e Lua, cravando apenas na garganta dos corpos dos goblins, que caiam às centenas.

Naquele trágico dia nós não salvamos apenas Houya e Lua. Essa encantadora menina protegeu com todas as forças o meu distante sobrinho Yusalatouya, ao custo de seu próprio braço. O jovem Yuya estava inconsciente, mas a salvo depois que fiz os primeiros socorros nele. Eu o carreguei junto de lua com o feitiço [Prancha Flutuante] até o lado de fora do labirinto.




◇◇◇




Quando saímos, fomos diretamente ao alto sacerdote do Templo de Garleon pedir a proteção de sua magia de cura. Infelizmente, a recuperação do braço de Lua não se saiu tão bem e amenina passou por muitos momentos difíceis até o dia em que concluí meu protótipo de braço artificial, vários anos depois.

Giril encontrou o corpo sem vida de Houya no dia seguinte. Muito provavelmente, não pode suportar o remorso de ter sido o mentor do desastre.

Depois daquilo, tratei de trazer Yuya e Lua de volta para a floresta Boruenan, onde assumi a responsabilidade pela tragédia e fui exilado com aprovação de dois terços da assembleia (julgamento) que se sucedeu.

Apesar de ter vivido a maior parte da minha vida longe da floresta, o sentimento de ser expulso de sua terra natal não era nada fácil. Mas a perda de tantos jovens significava uma geração inteira perdida pelas próximas duzias ou mesmo centenas de anos. Talvez a pena fosse apenas adequada para um criminoso que trouxe uma crise sem precedentes para sua raça.

Como forma de pagar pelos meus crimes, eu iria criar um pseudo-labirinto para que elfos jovens pudessem amadurecer de maneira segura. Jurei dedicar a minha vida à construir aquele lugar, em nome das futuras gerações. Meu sonho era ver grandes nomes de jovens elfos que se aperfeiçoaram no meu labirinto e colocados na história. E alcançar meu desejo de que os elfos liderariam todas as raças do planeta novamente.

Meu nome é Trazayuya Boruenan. Um criminoso que levou jovens elfos a ruína. Mas, ainda assim, no pode abandonar seu sonho.

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